Última payada

Última payada Athos Ronaldo Miralha da Cunha


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Última payada





Em meados de 1500, pela mão de Dom Vicente Espinel e apadrinhada por Lope de Vega, nascia a Décima Espinela, que chegou até nós como pajada ou payada. Recitada, ou na forma de um repente, a Décima Espinela se uniu ao ritmo espontâneo e popular: payadores gaúchos, cantadores nordestinos, repentistas cubanos, trovadores chilenos. Espalhou raízes por toda a América Latina, se alastrou “feito boldo” pelo Rio Grande do Sul. Na trilha de Jayme Caetano Braun e Apparício Silva Rillo, Athos Ronaldo Miralha da Cunha nos entrega sua Última Payada, uma obra com poemas premiados em vários festivais literários. Tratando a Décima com a familiaridade de uma velha amiga a qual se pode tomar certas liberdades, Athos nos diz estar no cerne do nada / cheio de vazios e ausências para, logo adiante, confessar que colhe goiabas na tarde / a china sempre ao seu lado e cruza o pago infinito / enchendo a vida vazia. Tudo é verdade e tudo é inventado numa payada: um amor, um causo, uma saudade, uma filosofia. Em Décimas, se conta histórias, se homenageia, se acusa, se briga, se pede perdão e se reza às Três Marias, mulheres guerreiras que enfrentam a vida / batendo tábuas, varrendo o chão. Em Décimas, se faz poesia. [Anna Mariano]

Poemas, poesias

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