Um aguaceiro só

Um aguaceiro só Roberta Lantyer


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Um aguaceiro só





Um aguaceiro só é um livro que quer transbordar palavra.
O título remete a um jeito de expressar uma chuva muito forte. Chuva que vem com tudo e corre rápido para se juntar a outras águas, sempre em direção ao mar. E é assim, como a água que passa rápido, que eu quero escoar os silêncios nesse meu primeiro livro.
O livro Um aguaceiro só é separado em três partes: Nascente (ou O olho-d’água); Estuário e Oceano.
A primeira parte do livro é a Nascente (ou O olho d’água) por ser onde a palavra e a poeta se mostram ao mundo. Não é o início de tudo. Não há início. As águas de um rio não nascem na nascente. Antes de nascerem aos olhos do mundo, as águas se movimentam em caminhos profundos, sempre em direção a uma saída. Na nascente elas simplesmente minam.
A segunda parte do livro intitulada Estuário é onde as águas de encontram. O estuário é o lugar onde não há rio nem mar. Os dois corpos líquidos se confundem e formam água salobra, lugar de fertilidade. Nessa parte do livro a palavra ganha um erotismo próprio das pororocas.
A terceira parte do livro é o Oceano. A água e a palavra sempre correm para a imensidão. Essa é a desembocadura, mas jamais o fim. Assim como não existe início, não existe fim. Existe o devir apenas, o movimento, as ondas, as marés. Nessa parte do livro existe dor, mas existe principalmente o desejo de que a palavra pulse ininterruptamente em direção a um novo mundo.

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