Um demônio que ruge e um deus que chora

Um demônio que ruge e um deus que chora José Antonio de Souza


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Um demônio que ruge e um deus que chora





Em Bilac, toda nudez será exaltada. Em Nelson, toda nudez será castigada. O primeiro tem a virgem e quer a puta; o segundo tem a puta e quer a virgem. Ambos cobiçam o corpo da mulher, mas com moral diferente: o sonetista do verso é o amante do século 19. Olavo tem a nostalgia do pecado; Nelson a nostalgia da pureza. A sensibilidade dos dois converge para o mesmo ponto: a busca do prazer - que no poeta é motivo de celebração e delícia e no dramaturgo motivo de culpa e expiação.

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Pandora
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08/09/2012 16:35:47

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