Em 1894, depois de ter vivido sua juventude em Paris, Maria Luísa Castel entra no Carmelo de Lisieux, aos vinte anos, beneficiando-se dos conselhos e da amizade da jovem Mestra de noviças: Irmã Teresa do Menino Jesus. As lembranças reunidas por Pierre Descouvemont constituem um testemunho único sobre Teresinha e as pessoas que a rodeiam. Formam uma reportagem "direta" sobre a vida do Carmelo de Lisieux, no meio século que se seguiu à morte de Teresinha. O testemunho tão simples desta noviça mostra também como a espiritualidade do sorriso pode atingir o heroísmo: sofrendo de uma dolorosa úlcera no rosto, nos últimos anos da sua vida, ela quis até o fim ser uma criança "sem malícia", repetindo: "Não, a vida não é triste!".