A escrita desse livro se torna um imperativo à A.E. nas semanas que seguem a morte da sua mãe, como uma forma de tentar compreender quem foi aquela mulher sempre tão indignada com sua posição de dominada (a trabalhadora incansável) frente ao mundo "dominante" das ideias e das palavras (1). A ausência real e repentina da mãe é suportada pela autora com a presença ilusória que a escrita proporciona. Nesse exercício de busca e entendimento, é a filha que coloca a mãe no mundo - inclusive,...
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