É impossível determinar quando, pela primeira vez, a humanidade ficou fascinada com o brilho, a cor e a transparência dos cristais. A tradição oculta nos ensina que todo objeto material é símbolo vivo e concreto de uma realidade psíquica, do mundo da alma que está acima de tudo e do qual tudo deriva. Nada mais lógico que procurar objetos que simbolizem as realidades superiores para levar a humanidade de volta à sua origem espiritual.
Um pequeno capítulo desta ampla linha de pensamento é o das joias de cunho mágico: do Egito à Europa, passando pela alquimia, pela magia e pela astrologia, o símbolo, o pensamento, a ação e o sentimento formam uma só carga, explosiva mesmo, que poder ser concentrada e transmitida pela reverberação da luz através das gemas. A magia é a aplicação da vontade do seu espírito sobre a matéria, sem o intermédio do nosso corpo material. Uma gema pode ser utilizada como uma lente de influências sutis, para nosso benefício, ou do ambiente que queremos influenciar pela nossa presença.