Sertão. Explicar a origem dessa palavra seria sustentar histórias e confiar em versões. Mais fácil destacar esta grande área como uma sub-região do nordeste brasileiro.Um local com suas peculiaridades biomáticas e demográficas, por tratar-se de um semideserto que margeia zonas úmidas. O clima semiárido define acentuadamente duas estações: a seca e a chuvosa.
A peleja de Fulano se inicia em todo esse contexto de precariedade, da falta de condições básicas para sobreviver, da privação do necessário. Esperteza, agilidade, vontade. Virtudes que nasceram das dificuldades vivenciadas que o tornariam robusto o bastante para enfrentar o dia a dia.
Degustar a vida desse “cabra” em fases é interessante e inteligível. O sofrimento e feitos caminham juntos, disputando a melhor vez, a pior situação.
A referência de seus pais, o que o tornou também justo e forte. O “abençoado” do irmão, que apesar de único não buscava a fraternidade. As amizades conquistadas, coesas e regadas de conluio. O amor da sua vida batendo na sua porta... Indo embora... .
Da falta de expectativa a mentor de um projeto gigantesco, a “Engrenagem do Sertão”.
Sorte no trabalho, azar no amor e vice-versa. Esta frequência de altos e baixos, bom a melhor, de mal a pior, que constrói a trajetória de Fulano: um nativo e resistente, porque não também subsistente, de um lugar destacado por sua cultura marcante e ambiente inigualável.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance