Vaidade

Vaidade Luiz Carlos Uchôa Junqueira Filho


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Vaidade


A sedução pelo desejo mimético




Se nem o amor, nem a ambição, nem a grandeza puderam conquistar um coração, aí surge finalmente a vaidade, como sempre invisível, mas acompanhada de um séquito de paixões disfarçadas: desejos, dissimulações, preguiça e a inveja, todas embaladas numa roupagem modesta e trazendo no semblante, um ar humilde; já a vingança, a soberba, a rapina e a altivez vêm cobertas por nuvens de várias cores. É assim que a vaidade se introduz enganosamente, transfigurando os vícios para torná-los apetecíveis, de modo a instalar-se em nós como um inimigo oculto e traidor. Somos sábios para tudo, menos para nós mesmos: é muito difícil aprendermos a arte que nos livre da presunção; até o espelho, só é aceito quando nos exalta, nunca quando revela nossas deformidades.

Psicologia

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