Victor Hugo: não à pena de morte

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Victor Hugo: não à pena de morte





A pena de morte por meio da guilhotina foi instituída na França em 1791, por seus então novos governantes revolucionários, que desejavam livrar-se de seus inimigos políticos. O livro Victor Hugo: não à pena de morte é uma narrativa romanceada sobre a vida do grande poeta e escritor francês que se engajou apaixonadamente e durante toda a vida contra a pena de morte. Escrito por Murielle Szac e publicado no Brasil por Edições SM, o livro apresenta ao jovem leitor, de forma resumida e vivaz, importantes dados da vida e da obra do célebre escritor.
Victor Hugo nasceu em 1802, na cidade de Besançon, França. Filho de um oficial do Exército, frequentemente era obrigado a mudar de domicílio, por isso viajou muito em sua infância. Com apenas 15 anos recebeu um prêmio da Academia Francesa por um poema. A narrativa, não linear, começa em 1827, quando Victor Hugo, então com 25 anos, trabalha na biblioteca do Museu do Louvre. O jovem poeta, escandalizado com os espetáculos sangrentos promovidos pelas autoridades, que aplicam as sentenças de morte em praça pública, e assombrado por traumas de infância, como o episódio da morte na guilhotina de seu padrinho, Victor Lahorie, declara guerra à pena capital.
Da luta de Victor Hugo enquanto escritor, denunciando a barbaridade e a contradição do assassinato jurídico, até seu engajamento político como deputado, passando por seu exílio na Bélgica e na Inglaterra, Murielle revela curiosidades sobre o autor de Os miseráveis, sem deixar de apimentar a história com pistas, evidentes, de sua agitada vida amorosa.
Com notas de rodapé que esclarecem o sentido de muitas palavras e situações um pouco mais complexas, o livro é de leitura fácil e convidativa a pessoas de qualquer idade. Além disso, traz reflexões da autora sobre a questão da pena de morte atualmente, com artigos que criticam não apenas “regimes autoritários, países em situação política conturbada”, mas também “as duas maiores potências industriais do planeta, o Japão e os EUA, que se erigem como modelos de virtude democrática e se apresentam como ardentes defensores da liberdade individual...”, mas que possuem leis equiparáveis no que se refere à pena de morte.

Sobre a autora – Murielle Szac nasceu na França, em 1964. Jornalista e escritora, seus romances têm sempre trama social ou política, mesclando intimamente literatura e engajamento.

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