Como em todas as outras obras de sua lavra, Nietzsche conclama à mudança, ao estabelecimento de um novo perfil do homem, livre de deuses, de religiões, de valores éticos ultrapassados e, por essa mesma razão, conclama para a transmutação de todos os valores ou para a criação de novos.
Nessa luta por uma nova humanidade, profundamente livre e senhora de si, sem o entulho histórico-filosófico de que se reveste hoje, invoca o niilismo e preconiza o princípio do eterno retorno para alcançar a plenitude do ser, tanto do eu, super-homem, como do nós, nova humanidade.