No rescaldo da destruição metódica do Iraque durante a Guerra do Golfo Pérsico, a potência e eficiência de novas armas informatizadas e tecnologias de vigilância se tornaram assustadoramente aparentes. Para Manuel DeLanda, no entanto, este novo armamento tem um significado que vai muito para além das aplicações militares; ele mostra como ele representa uma profunda mudança histórica na relação dos seres humanos, tanto para máquinas e à informação. O recente surgimento de bombas e mísseis inteligentes e autônomos equipado com percepção artificial e capacidade de tomada de decisão é, por DeLanda, parte de uma muito maior transferência das estruturas cognitivas dos seres humanos às máquinas no final do século XX. War in the Age of Intelligent Machines fornece um rico panorama destas evoluções surpreendentes; ele detalha a história dea análise de informações e a organização maquinária da artilharia desde o cerco móvel da Renascença, os exércitos mecânicos da Guerra dos Trinta Anos, as campanhas de Napoleão, e a blitzkrieg nazista até os atuais sistemas de gestão de batalha cibernética e redes de reconhecimento por satélites. Muito mais do que uma história da guerra, o relato de DeLanda é uma reflexão filosófica e histórica sem precedentes sobre a evolução das formas através das quais os organismos humanos e materiais são combinados, organizados, mobilizados, e se tornam eficazes. Manuel DeLanda publicou ensaios sobre filosofia e teoria do cinema. Ele é um programador e um artista de cinema.
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