A guerra havia acabado, mas as bombas persistiam em ecoar em meus ouvidos. Não era um contra-ataque, muito menos uma revira-volta, eram fogos se artifício que explodiam no céu que pela primeira vez em muito tempo estava estrelado, devia ser alguma obra do destino o céu estar limpo e iluminado um dia depois do término definitivo da grande guerra. Escutava pessoas gritando e comemorando pelas ruas, mas o que me impedia de comemorar com elas era a lápide a minha frente. A lápide daquele que fora meu melhor amigo, daquele que esteve comigo nos piores momentos dessa guerra, daquele que me amou como ninguém mais amou.