Xangô Rezado Baixo

Xangô Rezado Baixo Ulisses Neves Rafael


Compartilhe


Xangô Rezado Baixo


Religião e Política na Primeira República




Na Alagoas de 1912 verificar-se-ia um dos episódios mais violentos de que se tem notícia na história dos chamados cultos afro-brasileiros, no caso, a “operação xangô”, como também ficou conhecido o quebra-quebra liderado por integrantes da Liga dos Republicanos Combatentes, associação civil de caráter miliciano, e que implicou na destruição das principais casas de culto da capital e de municípios vizinhos.

O mote inicial da campanha, foram as suspeitas de que entre o Governador Euclides Malta e aquelas casas de culto existia um estreito relacionamento, de modo que depois da deposição daquele político, que já se mantinha no poder por quase doze anos, a ira da população se voltou contra os terreiros, que foram temporariamente calados, dando razão para que na seqüência dessa destruição surgisse uma modalidade exclusiva de culto: “O xangô rezado baixo”.

Edições (1)

ver mais
Xangô Rezado Baixo

Similares

(4) ver mais
O Axé Nunca Se Quebra
Pássaros e Morcegos
O livro essencial de umbanda
Xangô - Coleção Orixás

Resenhas para Xangô Rezado Baixo (1)

ver mais
on 8/11/17


Em seu livro Xangô Rezado Baixo: Religião e Política na Primeira República, Ulisses discorre sobre questão política do Brasil, o interesse eleitoral que move o país, como Nina Rodrigues também falou em seu livro Animismo fetichista dos negros baianos : “A mola é sempre o interesse eleitoral, que neste país faz de tudo cata-vento e nas grandes influencias políticas vão eles buscar os seus melhores protetores [...] ”, assim como move os embates políticos em Alagoas não é difícil perceber... leia mais

Estatísticas

Desejam1
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 5.1 / 5
5
ranking 50
50%
4
ranking 33
33%
3
ranking 17
17%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

38%

62%

Dyandra1
editou em:
21/09/2021 11:37:58

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR