Do autor de O Jogo do Exterminador e Orador dos Mortos
Após quase vinte anos de espera, finalmente no Brasil o romance que dá sequência à multipremiada “Saga de Ender”, iniciada com os sucessos internacionais O Jogo do Exterminador (mais de três milhões de exemplares vendidos no mundo) e Orador dos Mortos, dois romances ganhadores dos principais prêmios da ficção científica: o Hugo e o Nebula.
No planeta Lusitânia, colonizado por brasileiros, Andrew “Ender” Wigging encontrou um mundo em que humanos, pequeninos e a Rainha da Colméia podem viver juntos. Nesse planeta, as três espécies inteligentes, tão diferentes entre si, podem finalmente encontrar um terreno em comum. Mas Lusitânia também sustenta o descolada, vírus que mata todos os humanos infectados por ele, mas que os pequeninos necessitam para a sua reprodução.
O Congresso das Vias Estelares teme seus efeitos como arma de destruição em massa, se o vírus se espalhar pelos Cem Mundos a partir de Lusitânia. Por isso envia uma esquadra de naves equipadas com “o Doutorzinho”, uma arma de destruição planetária. A Esquadra está a caminho, e o segundo xenocídio – o genocídio de uma espécie alienígena – parece inevitável.
O grande aliado de Lusitânia contra esse monstruoso ataque preventivo está na inteligência artificial chamada “Jane”. Mas Jane tem seus dias contados, pois a cada instante que passa as autoridades do O Congresso das Vias Estelares estão mais perto de interromper a rede de comunicações que a mantém viva.
Por sua vez, a terrível tarefa da Esquadra do Xenocídio só pode ser completada com a ajuda da mais elevada inteligência analítica de um mundo, colonizado por chineses, em que os dirigentes são geneticamente engendrados para alcançar a superinteligência. Não há dúvida de que a jovem chamada Gloriosamente Brilhante pode dar a vantagem ao Congresso das Vias Estelares – mas ela o fará, sabendo que condenaria à morte as três espécies que vivem Lusitânia?