Sugahara Kenji... Este filme foi um elo que muito nos aproximou da cultura japonesa, desde crianças, a ponto de meu irmão mais velho se considerar, até hoje, o próprio Sugahara Kenji.
Nas décadas seguintes, as crianças japonesas do Brasil curtiam os filmes National Kid e He Man. Agora, nós temos os Mangás, que crianças, jovens e adultos adoram ler e colecionar.
Este romance resgata um outro lado da luta dos imigrantes e seus descendentes no Brasil, uma verdadeira travessia.
Em um clima carregado de altos e baixos e grandes emoções a toda hora, este romance conta a saga da imigração japonesa ao Brasil, através de outras histórias e outros enfoques, diferentes, quase irreais, mas necessários relatar.
A colônia - Goro e Antônia, 1944. Um romance, uma paixão. O amor proibido, a fuga. 1964. Koiti e Michan, separação, outros caminhos.
Juventude nissei, 1970, Hair, Era de Aquarius, Beatles e Rolling Stones, Kazuo Funaki e Yuzo Kayama. Bailes e brigas, isseis e nisseis: caminhos diferentes.
Travessia: Cinemas. Imigrantes: caminhos diferentes - os ligados e os não-ligados a projetos.
Guerrilheiros nisseis - sequestro do cônsul do Japão.
Mariano Goro e Jô, 1975, um outro relato, os verdadeiros conflitos. Japão: Cultura, crise de identidade. Caro Mano.
1982: até que enfim, Koiti e Minako, vinte anos depois. O metrô, a estação São Joaquim, o bairro da Liberdade. Pátria Amada, Sugahara Kenji, Yawara!
Michan - Recital de piano, vamos já ao Nihon.
Jichan - o fascínio do relato, a travessia: ver e poder dizer que começaria tudo outra vez...
Então, gambaré, Goro!