Inaugurado no último dia de 1933, o Manicômio Judiciário de Franco da Rocha continua sendo o maior abrigo de doentes mentais criminosos do Brasil. Foi considerado na anos 1950 um dos mais importantes hospitais-presídio da América latina, na vanguarda dos estudos psiquiátricos, mas nos anos 1960 tornou-se um "depósito de loucos" superlotado, com os horrores desta situação: fome, sujeira, doença, violência.
Hoje, com a dignidade em recuperação, luta para livrar-se do estigma de ter sido "um interno onde quem entra só sai morto". Conta-se aqui a história do manicômio e a de alguns de seus personagens marcantes; mostra-se a rotina insana conforme a captou o olhar atento e a sensibilidade do autor.
Drama / História / Não-ficção