Comunicação pacífica: a arte de viver em paz

Vale a pena insistir nestas duas palavras-chave: necessidades e sentimentos. Somos seres que ao mesmo tempo em que precisamos sentir satisfação, devemos, impreterivelmente, estar harmonizados com os sentimentos e necessidades de quem está do outro lado da mesa de negociação. Isso vale tanto para as grandes questões geopolíticas quanto para os desentendimentos do dia a dia. A pacificação das relações interpessoais - seja entre parentes, namorados, colegas, amigos ou simplesmente com pessoas que cruzam aleatoriamente nosso caminho - pode parecer coisa pequena, se for comparada ao belicismo em escala planetária, mas, certamente pode deixar de ser, se os bilhões de homens e mulheres que povoam a Terra se comprometerem com ela.
Este livro trata sobre a construção da paz no nosso dia a dia, por meio da Comunicação Pacífica.
Para o autor Maher Hassan Musleh, a não-violência não é uma estratégia que se possa utilizar hoje e descartar amanhã, nem é algo que nos torne dóceis ou facilmente influenciáveis. Trata-se, isto sim, de inculcar atitudes positivas em lugar das atitudes negativas que nos dominam.

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