Até meados do século XVIII, a Companhia de Jesus ocupou lugar de destaque na política colonial lusitana relativa aos povos indígenas da América. A partir da década de 1750, diferentes aspectos referentes aos povos indígenas e à colonização foram definidos e implantados no âmbito do reformismo ilustrado pombalino, promovendo mudanças significativas na legislação e no modelo de catequese vigente até aquele momento, coincidindo com o surgimento de uma palavra nova, que expressava a imagem que os europeus tinham de si mesmos e tentavam impor aos demais povos do mundo: “civilização”. O embate entre o modelo “jesuítico” de catequese e o modelo pombalino de “civilização” é o escopo fundamental deste livro.
História do Brasil