Despertar

Despertar J.M. Beraldo


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Despertar


Coleção Taikodom




A Terra foi arrancada da humanidade por uma entidade de poder incomensurável.



Dois pilotos brasileiros da Força Espacial da União do Centro, Jorge Santiago e Augusto Carrera, estão entre os poucos felizardos que conseguiram escapar da Restrição da Terra.



Postos em animação suspensa pelos humanos espaciais que patrocinaram a fuga dos terrestres, são despertados século e meio mais tarde, num futuro hipertecnológico no qual todas as agruras da existência humana parecem ter desaparecido por passe de mágica: não há mais fome ou miséria; o acesso ao conhecimento e à tecnologia é direito universal; as pessoas jamais esquecem eventos ou compromissos; possuem consciências artificiais para auxiliá-las em seus afazeres cotidianos; armazenam suas personalidades em locais seguros e reencarnam à vontade em clones melhores do que seus velhos corpos originais. A morte foi conquistada. A imortalidade é opção viável para qualquer um que possa pagar e nem é tão caro assim.



O Despertar é a história de Santiago e Carrera. Os dois amigos devem pensar que morreram e ressuscitaram no Paraíso, certo? Errado.



Porque a singela utopia futurista começa aos poucos a revelar seu lado distópico sombrio.



Não existe mais família. As diversas estirpes espaciais fabricam as novas gerações através da combinação ideal dos gametas dos seus cidadãos e educam as crianças assim produzidas de maneira extremamente eficiente e profissional, no melhor estilo spacer.



As nações da Terra se extinguiram. No espaço, reina o hipercapitalismo meritocrático e o próprio conceito de “Estado” se tornou obsoleto, um atavismo do passado terrestre.



Por falar na Terra, a Restrição permanece tão inexpugnável quanto há 150 anos, apesar dos esforços tremendos dos espaciais para romper o bloqueio unidirecional. Aliás, o calendário deste presente com cara de futuro conta os anos a partir da Restrição: Santiago e Carrera foram despertados no ano 153 ER (Era da Restrição).



O pior de tudo é que “ressurrectos” como eles são considerados cidadãos de segunda classe, do tipo que é obrigado a se contentar com funções e tarefas que poucos espaciais se dignariam exercer.


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on 15/3/10


"Despertar", do game designer João Marcelo Beraldo, não é um livro ruim e não comete erros grosseiros na narrativa ou na linguagem, apesar de a revisão, aqui e ali, deixar a desejar – ao confundir “mal” com “mau”, por exemplo, ou deixar passar frases mal construídas. Sendo um romance baseado em um jogo, é preciso respeitar à risca a descrição do cenário e da história pré-definida do universo conhecido pelos jogadores. Uma das conseqüências é que nada que os personagens façam pode mod... leia mais

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Dalton
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19/09/2009 22:43:23