(In)Quietude

(In)Quietude Antonia Rainara


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(In)Quietude





"Eu falei com ela hoje de manhã, talvez duas ou três horas atrás. Agora eu olho para seu rosto frio e cinza sem sentir nada além do vazio. Eu queria ter dito alguma frase bonita que selasse o nosso último encontro, mas o não-saber manteve nossas almas caladas. Agora, o silêncio é tudo o que nos restou. Seremos a quietude para sempre."

Este conto é uma homenagem à minha avó, Enedina. Quando perdemos alguém, não há o que possa ser feito para estancar a dor. Mas as lembranças serão eternas. Porque memórias não morrem, a menos que alguém as esqueça. E eu irei me lembrar até o meu fim.

Dividido em 5 partes que narram os estágios do luto, "(In)Quietude" traz superstições e costumes nordestinos, e dedica músicas tão nossas em cada uma dessas partes que o dividem.

Se estiver passando por um momento de luto, sinta cada fase. Saiba que laços são fortes o bastante para ultrapassar a vida e o pós. Porque mais importante que a finitude é a eternidade das emoções.

Contos / Drama / Poemas, poesias

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Aconchego
on 30/1/24


Eu não imaginava que precisava tanto ler até lê-lo. Perdi minha Avó há poucos meses atrás e essas poucas páginas foram como um abraço apertado de alguém que já passou por tudo que tenho passado. A angústia, a negação, a saudade e esse vazio que fica, que não vai embora nem depois que nos conformamos. Agradeço a autora por ter publicado essa obra expressando sentimentos tão difíceis. É lindo e dolorido.... leia mais

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Antonia.Rainara
cadastrou em:
27/10/2021 14:49:49
Antonia.Rainara
editou em:
13/10/2023 13:16:35

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