Uma das estratégias. mais comuns - e absurdamente aceitas pela grande imprensa - é a de que quem é de esquerda pensa mais nas pessoas, nos mais pobres, nas minorias, está mais preocupado com o bem-estar e a garantia de direitos fundamentais dos mais oprimidos.
Isso coloca a direita no campo que pensa "apenas" na economia, nos números, nas flutuações da bolsa. Seres frios, calculistas e portadores de uma miopia que os permite enxergar apenas o dinheiro. Seriam exploradores, defensores de política "antipovo e antipobres".
Assim fica fácil debater, não é mesmo? Basta colocar-se como monopolista das virtudes, paladino da justiça e condenar seus adversários. Como se trata de uma luta entre bem e mal, os argumentos, fatos, políticas públicas pouco importam.
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