Isto não é um cachimbo

Isto não é um cachimbo Michel Foucault




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Pode-se (...) tomar este escrito de Foucault como uma reflexão sobre a ideia de Magritte de que "as coisas não possuem entre si semelhança, elas têm similitudes. Só ao pensamento é dado ser semelhante". O que faz, então, Foucault, inspirado nessa ideia? Analisa os dois desenhos "Isto não é um cachimbo", vários outros quadros de Magritte, além da relação de seu procedimento pictórico com os de Klee e Kandinski, para mostrar como, no século XX, um tipo de pintura do qual ele se sente próximo em suas pesquisas teóricas sobre as ciências do homem e a literatura rompeu com os princípios da pintura ocidental em vigor desde o século XV. Mais especificamente, privilegiando a relação entre o desenho e o enunciado, a figura e o signo, o objetivo principal de Foucault, nessa época em que refletia sobre o seu próprio procedimento metodológico preparando sua "Arqueologia do saber", de 1969, é explicitar como Magritte rompeu com o postulado da representação, inaugurando uma pintura que põe em questão o espaço comum, o "lugar comum" entre a imagem e a linguagem.





Isto não é um cachimbo

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Resenhas para Isto não é um cachimbo (50)

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Foucault analisa a própria capacidade analítica que observa a figura de "isto não é um cachimbo". A forma como discorre sobre a forma como analisa é construtiva, porém somada às cartas ao final do livro, faz toda a diferença. A soma de uma análise técnica do filósofo, com a análise artística do artista. O racional e a experiência....