O Supermacho

O Supermacho Alfred Jarry




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“Fazer amor é um ato sem importância, já que se pode repeti-lo indefinidamente” é a frase de abertura deste romance provocador. A narrativa se passa em 1920, dezoito anos à frente da data de publicação, o que ajuda a explicar o subtítulo romance moderno. Irreverente, erótico, repleto de jogos de linguagem e de elementos que o fazem flertar com a ficção científica, o livro relata a saga de um homem capaz de realizar o ato amoroso em escala sobre-humana.

Embora tenha importância indiscutível, a sexualidade não é a única questão debatida. A disputa entre um trem capaz de atingir velocidades inimagináveis e uma equipe de ciclistas – cuja energia provém unicamente do inovador Perpetual Motion Food –, bem como a invenção de um dispositivo teoricamente capaz de incutir sentimentos, colocam o amor e a relação entre homem e máquina lado a lado. Por meio do corpo, testam-se limites, sejam eles sexuais ou esportivos, e confundem-se o prazer físico e o desejo de quebrar recordes.

A obra de Jarry expõe uma sociedade em que o ser humano se fortalecia pelos avanços da ciência e, ao mesmo tempo, ficava cada vez mais submetido a ela. Em sua busca pelo absoluto, teria o homem, ele próprio, se transformado em máquina? Situando fora de seu tempo uma discussão que, paradoxalmente, encontrava eco nas reflexões da época sobre o amor e o desejo, Jarry compôs um romance cuja atualidade permanece intocada e onde se ouvem ecos do super-homem de Nietzsche.





O Supermacho

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Resenhas para O Supermacho (3)

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O Supermacho - Romance moderno?


Com um título provocativo e um subtítulo ainda mais, "O Supermacho - Romance Moderno" chama a atenção pelo nome e pela grande qualidade editorial a que se propõe a editora Ubu, formada por dissidentes da Cosac Naify. A ousadia de Alfred Jarry continua na emblemática frase de abertura do romance: “fazer amor é um ato sem importância, já que se pode repeti-lo indefinidamente”. O atrevimento político e social do livro, porém, parece ser demasiadamente anacrônico para que os leitores...