Resenhas - Aqeuels que abandonam Omelas

L.A.Gonçalves 26/12/2022

Quanto custa a felicidade?
Aqueles que abandonam Omelas é um conto breve sobre uma cidade utópica que tem como base para a felicidade infinita de seus moradores o sofrimento e miséria de uma única criança.

O conto em si é simples e se apresenta como conceito sobre o ponto de vista de um narrador observador. Esse conto não existe para te apresentar Omelas de forma complexa ou para explicar como funciona a correlação entre a felicidade dos moradores e o sofrimento da criança, ele existe para te induzir a questionar ?o quanto vale a felicidade de alguém se ela existe por causa do sofrimento de um terceiro?.

Villy 21/12/2022

Ficar, lutar ou ignorar?
Da pra fazer tantas ligações, tantas perguntas e reflexões sobre a nossa vida, nosso posicionamento sobre a sociedade e o posicionamento dos outros. Quando eu terminei de ler na época, lembro que fiquei relendo as últimas frases pra conseguir digerir, e quando terminei, fiquei encarando as páginas ainda tentando digerir.

Conto perfeito!!!!!

graziiffraga 09/12/2022

Atemporal
Livro curto mas a escrita de Ursula deixa tudo ainda melhor, principalmente pelas descrições. Para pensar um pouco sobre o tratamento dos ricos sobre os pobres na sociedade e como ignoramos os oprimidos todos os dias, tudo pra não acabar com a ilusão de um paraíso.

Malu 27/11/2022

Resenha ?Aqueles que abandonam Omelas?
Texto curto e instigante acerca da incrível cidade de Omelas, e o porquê que, ainda assim, haver quem dela abdique.

Arthur 27/11/2022

Uma ótima reflexão da nossa sociedade, dos pobres e do tratamento dos ricos e políticos em relação a eles. Indico demais.

namgibooks 25/11/2022

A felicidade da maioria pelo sofrimento da minoria
É surpreendente como um livro tão pequeno nos leva a reflexões tão extensas. Você se afastaria de Omelas? Você ainda viveria nela? Pode uma pessoa depois de muito tempo enclausurada ser verdadeiramente livre? Sem sequelas?! Você é como a cidade de Omelas?

Omelas é uma cidade de moradores felizes. A vida é boa, mesmo sem muita tecnologia ou práticos eletrodomésticos. Eles se bastam. Mas há um segredo sobre esse contentamento dos moradores, um preço pago pela felicidade alheia. Para que a maioria seja feliz, uma criança deve ser sacrificada, encarcerada, vivendo na escuridão, no subsolo. E todos sabem disso.

Você viveria esse conto de fada ciente que alguém, no subterrâneo, sofre para que você seja feliz?! Ou você se afastaria por que não acharia justo? Afinal, faz sentido deixar a cidade sabendo que, se a criança for liberta, provavelmente ela ainda assim não saberia mais viver como um humano?! Você, internamente, precisou aprisionar uma parte sua, colocá-la no subterrâneo, abandoná-la e silenciá-la, para ter o exterior feliz? Você, mesmo capaz de ser liberto, continua no encarceramento porque o familiar, mesmo ruim, ainda é mais seguro do que o desconhecido?


Um ótimo livro! Intenso.

Lara 13/11/2022

Uma escrita curta, mas você não sai o mesmo depois de passar a última página. Para onde vão as pessoas que deixam omelas? E por que as que ficam decidem ficar?

Danile.Machado 07/11/2022

"Eis a traição do artista: a recusa em admitir a banalidade do mal e o terrível fastio da dor."

"No passado, Dostoiévski fez a seguinte pergunta: será que encontraremos absolvição para o mundo, para a nossa felicidade e até para a harmonia eterna, se em nome disso, para solidificar essa base, for derramada uma lagrimazinha de uma criança inocente? E ele mesmo respondeu: essa lagrimazinha não legitima nenhum progresso, nenhuma revolução. Nenhuma guerra. Ela sempre pesa mais."

***Moon**ð 03/11/2022

O peso na consciência...
Eu li esse livro sabendo que era um livro para pensarmos na vida e em como levamos ela.

O que acontece no livro e horrível, ms sabemos que isso acontece de outras formas na vida real.

As pessoas passam por cima das outras para estar por cima, elas machucam outras para ser felizes

Temos que ser felizes com o que temos e nunca passar por gima dos outros so para crescer, pois pessoas sofrem com isso.

Temos a lei do retorno que o que vai volta, você pode estar por cima hoje, mas amanhã você pode estar por baixo

Luisa 03/11/2022

Perturbador.
Acho que eu nunca li um conto tão pertubador. O que eles fazem com essa criança e a forma como tudo é desenvolvido e narrado é definitivamente absurda. No geral é bem escrito.

popolly 30/10/2022

?Todos sabem? os habitantes de Omelas?
?Alguns entendem o porquê, alguns não, mas todos compreendem que a própria felicidade, a beleza da cidade, a ternura de suas amizades, a saúde de suas crianças, a sabedoria de seus acadêmicos, a habilidade de seus artífices, mesmo a abundância de suas colheitas e os ares agradáveis de seu céu dependem completamente da deplorável miséria daquela criança.?

Perplexa. Intrigada. Minha gente que loucura. A que preço é pago essa linda felicidade? Será que vale a pena? Será que tem como ignorar aquela criança lá no fundo sofrendo?
Não tem como não imaginar o que eu faria, se eu concordaria, ou se eu me indignaria? reflexiva.

Bersot 11/10/2022

Simples e impactante
O conto fala sobre uma cidade utópica que depende de uma criança vivendo em uma situação desumana para existir.
Eu estava afim de ler um conto e vi esse num post de indicação de contos para o mês do horror do querido clássico e me interessei pela sinopse. E posso dizer que foi uma ótima escolha. É paradoxal e muito desconfortável, te faz pensar e a escrita é linda. Quero muito ler outras obras da autora.

martha 11/09/2022

esse conto traz um desconforto enorme e uma reflexão maior ainda. ele mostra o tamanho do egoísmo do ser humano e o preço da felicidade de cada um. sensacional.

Carol 06/09/2022

É um conto bem curtinho que fala sobre a felicidade, sobre o sofrimento e sobre a ideia do que é perfeição.

Pode ser utilizado para avaliarmos vários pontos da nossa realidade social.

lala 01/08/2022

Esse conto mostra o quanto somos egoístas, diversas pessoas vivem em uma bolha onde tudo é bom e feliz mas o mundo lá fora é cruel e assustador!! Algo ruim pode estar acontecendo mais perto do que imaginamos mas resolvemos ignorar isso.