Cidades Mortas

Cidades Mortas Monteiro Lobato




Resenhas - Cidades mortas


21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Mônica 03/06/2012

Por ser um livro escrito originalmente no inicio de 1900, e a edição que comprei ser do ano de 1946, a leitura as vezes (e principalmente nas primeiras páginas) é um pouco difícil, mas conseguindo um ritmo de boa compreensão o livro é muito bom e tem três contos bem engraçados ao meu ver, que é "O fígado indiscreto", "De como quebrei a cabeça á mulher do Melo", e "Um homem honesto".
comentários(0)comente



Ana Ponce 25/09/2014

Um Livro Maravilhoso
Cidades Mortas faz parte daquela lista Fui obrigada a ler para a escola e AMEI. O livro é composto por 30 contos, que mostram a decadência do Vale do Paraíba com a queda do ciclo do café. O livro foi publicado originalmente com o subtítulo "Contos e Impressões" em 1919, e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novos textos acrescentaram-se à obra.

Nessa obra Monteiro Lobato apresenta toda sua irreverência e seu grande senso crítico. Lobato faz críticas, de forma cômica e bem-humorada, ao governo e seus ministérios, e mostra que apesar do tempo que se passou, a situação do Brasil continua a mesma. Usando como pano de fundo o decadente Vale do Paraíba, Monteiro retrata a desolação provocada pela crise do café. Livro maravilhoso, que me rendeu boas risadas e reflexões; recomendo muitíssimo.


O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explicava o mal da nossa raça: preguiça de pensar. E restringindo o asserto à classe agrícola... Ou você pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata, daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas! (LOBATO, 2004, pág. 33).

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
comentários(0)comente



Ana Ponce 29/01/2015

Viajei com: Cidades Mortas - Monteiro Lobato.
Cidades Mortas faz parte daquela lista “Fui obrigada a ler para a escola e AMEI”. O livro é composto por 30 contos, que mostram a decadência do Vale do Paraíba com a queda do ciclo do café. O livro foi publicado originalmente com o subtítulo "Contos e Impressões" em 1919, e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novos textos acrescentaram-se à obra. Os contos do livro são:

"Cidades mortas"
"A vida em Oblivion"
"Os perturbadores do silêncio"
"Vidinha ociosa"
"Cavalinhos"
"Noite de São João"
"O pito do reverendo"
"Pedro Pichorra"
"Cabelos compridos"
"O resto de onça"
"Por que Lopes se casou"
"Júri na roça"
"Gens Ennyyeux"
"O fígado indiscreto"
"O plágio”
"O romance do Chopin"
"O luzeiro agrícola"
"A cruz de ouro"
"De como quebrei a cabeça à mulher do Melo"
"O espião alemão"
"Café café"
"Toque outra"
"Um homem de consciência"
"Anta que berra"
"O avô de Crispim"
"Era no paraíso"
"Um homem honesto"
"O rapto"
"A nuvem de gafanhotos"
"Tragédia de um capão de pintos".


Nessa obra Monteiro Lobato apresenta toda sua “irreverência” e seu grande senso crítico. Lobato faz críticas, de forma cômica e bem-humorada, ao governo e seus ministérios, e mostra que apesar do tempo que se passou, a situação do Brasil continua a mesma. Usando como pano de fundo o decadente Vale do Paraíba, Monteiro retrata a desolação provocada pela crise do café. Livro maravilhoso, que me rendeu boas risadas e reflexões; recomendo muitíssimo.


“O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explicava o mal da nossa raça: preguiça de pensar. E restringindo o asserto à classe agrícola... ‘Ou você pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata’, daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!” (LOBATO, 2004, pág. 33).

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
comentários(0)comente



Nat 16/02/2016

O marasmo
Esse é o segundo livro do Monteiro Lobato, e reúne contos escritos entre 1900 e 1923. Os contos se passam em Itaoca, apelidada de Oblivion; esse lugar representa uma cidade qualquer entre outras do interior paulista, os mesmos problemas de ruas mal iluminadas, políticos corruptos, miséria, etc. O “mortas” do título não diz respeito a nada mórbido e sim a calmaria, ao marasmo dessas cidades, onde normalmente acontecem sempre as mesmas coisas. Os contos giram em torno da decadência econômica (por causa da queda do café) e atacam a situação política e também literária dessas cidades. Monteiro Lobato se utiliza de expressões regionais nos contos e também de certa ironia para fazer sua crítica social. O livro é bom mas não me prendeu em nenhum momento, por isso acabei demorando para terminar um livro assim tão curto.
comentários(0)comente



Gláucia 09/04/2016

Cidades Mortas - Monteiro Lobato
Publicado em 1919, essa coletânea de contos tem um tema central: trazendo como cenário em muitos deles as cidades fictícias de Itaoca e Oblivion, retrata a estagnação econômica dessas pequenas comunidades interioranas, na maioria das vezes tendo como causa a mentalidade tacanha de seus habitantes, temerosos das mudanças trazidas pelo progresso.
O sarcasmo e a pena afiada de Lobato dá o tom irônico e tragicômico dos relatos nem tão fictícios.
Contém 25 contos.
comentários(0)comente



Leandro 09/07/2017

Incrívelmente viciante, mas difícil!
Apesar de quase ter abandonado, reiniciei do zero a leitura com mais calma e pude perceber o quão divertida é a obra. As histórias aqui contadas retratam a pacatez das cidades de interior de uma maneira única e cada "causo" é mais divertido e intrigante que o anterior. Aos desavisados, a linguagem da obra pode ser considerada difícil, realmente tem umas palavras que são bem complicadas, mas deixando isso de lado, os regionalismos são impagáveis!

Recomendadíssima a obra. Inclusive ela cumpre o requisito do mês de Abril (como estou atrasado!) do desafio que participo de ler 12 livros nacionais ainda este ano.

site: dica
comentários(0)comente



Cintia.Alves 07/02/2018

Cidades mortas
Leitura extremamente deliciosa! Confesso que não conhecia essa outra face de Lobato, a linguagem varia entre o rebuscado e o regional. No início a compreensão é um pouco difícil, mais nada que uma pequena insistência não resolva, o ritmo vem com o tempo. Me diverti muito com praticamente todos os contos (ri alto mesmo!) "O puto do reverendo", "o fígado indiscreto", "o espião alemão" "cabelos compridos" são alguns. Mais admito que o que mais me fez pensar e já reli algumas vezes foi o "era no paraíso", fiquei dias com ele na cabeça. Enfim, é uma obra fantastica, recomendo muito... Mais leia sem pressa, aprecie cada neologismo, cada regionalismo cada impressão dos personagens, mergulhe na época e no contexto histórico! Vale a pena cada pesquisa no dicionário. Apenas leia!
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 02/08/2018

Bom Entretenimento!
Monteiro Lobato é o nosso nome de maior destaque no panorama literário infantil. Entretanto, seu inquestionável e multifacetado talento vai muito além e esse livro é uma boa oportunidade para comprovar o fato.

Publicado em 1919, "Cidades mortas" reúne vinte e cinco trabalhos, alguns bem antigos, onde ele critica com seu humor ferino a apatia política, econômica e até mesmo, literária da época.

O conto que intitula o livro, aborda a decadência econômica do Vale do Paraíba, após a queda da produção cafeeira, que acabou se derigindo para oeste do estado. É nessa região que o autor recolheu o farto material de suas histórias, retratando com seu jeito direto, o cotidiano das pequenas cidades, saudosas com a prosperidade de outroral

Dessa seleção, os mais populares são "Pedro Pichorra", "Cabelos Compridos" e "O Espião Alemão", porém, meu preferido é "Um Homem de Consciência" que narra a vida de Pedro Teodoro, o homem mais pacato e modesto que já existiu.

Afora as obras citadas, também pertencem a série: "A vida em Oblivion", "Os Perturbadores do Silêncio", "Vidinha Ociosa", "Cavalinhos", "Noite de São João", "O Pito do Reverendo", "O Resto de Onça", "Por Que Lopes se Casou", "Juri na Roça", "Gens Ennyyeux", "O Fígado Indiscreto", "O Plágio", "O Romance do Chopim", "O Luzeiro Agrícola", "A Cruz de Ouro", "De Como Quebrei a Cabeça da Mulher do Melo", "Café! Café!", "Toque Outra", "Anta que Berra" e "O Avô de Crispim".

Possuo uma antiga edição, herança de avó, onde aparecem mais cinco contos: "Eva no Paraíso", "Um Homem Honesto", "O Rapto", "A Nuvem de Gafanhotos" e "Tragédia de um Capão de Pintos". Desconheço os motivos da supressão e por esse motivo, atribuo unicamente três estrelas à obra, ressaltando que o autor merece cinco e das mais luzidias. Por outro lado, merece destaque sua qualidade: comentada, adaptada à nova Reforma Ortográfica e com índice ativo.

Bom entretenimento!
comentários(0)comente



Wagner 04/11/2018

A BELEZA DAS COISAS...

(...) O encanto de tudo aquilo, porém, estava morto, tanto é certo que a beleza das coisas não reside nelas senão na gente. (...)

LOBATO, Monteiro. Cidades Mortas. São Paulo: Brasiliense, 1961. pg 20.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 12/04/2019

Cidades Mortas é um livro de contos escrito por Monteiro Lobato e publicado em 1919. Através dos contos, é retratada a decadência do Vale do Paraíba, em decorrência da abolição da escravatura.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525046253
comentários(0)comente



Marcos Santos 09/04/2020

Contos cidades mortas
Contos imperdiveis de Monteiro Lobato, um escritor visionário que via além do seu tempo, mostra como decadência do café no Vale do Paraíba, mudou a dinâmica da cidade, recomendo.
comentários(0)comente



Prof. Edivaldo 12/09/2020

Outros contos
Bem, esse livro de contos não é tão bom quanto foi o "Negrinha e outros contos". Alguns contos são muito longos e é preciso estar bastante atento para entendê-los, dado em parte pelo vocabulário rebuscado de Monteiro Lobato.
comentários(0)comente



Léo 18/08/2021

Conexão com o interior
Ler cidades mortas me fez sentir um orgulho imenso de morar em um desses locais onde o tropeirismo foi forte, a paz, o ciclo do café, toda a riqueza arquitetônica são belíssimas. Apesar da ironia ao modo de vida dos habitantes dessa região retratada no livro, existe muito afeto pelo local.
comentários(0)comente



gabrieldefreitasle 24/10/2022

uma selfie do sertão
Cidades Mortas é um livro de contos aparentemente sem contexto e ligações entre um e outro. Mas é o rural e, principalmente, o urbano sertanejo velho, pútrido, abandonado, morto... ou crescendo desenfreadamente. Capital!

Itabuna é simplesmente uma aventura sem empolgação um milhão de coisas acontecem sem nada acontecer. Sempre com seus três livros. Todos dormem acordados

E Oblivion é pacato. Com sua roda do carrinho da câmara girando e girando, rangendo e rangendo. Isso. Não tem nada mais.

Como tão agora obstruídas por outras ao seu redor.?
comentários(0)comente



keilo 13/11/2022

Cidades mortas
não consegui nem começar esse livro, leitura bem complexa, pra mim as duas primeiras páginas foram o mais puro tédio, talvez só não fosse um bom dia pra ler esse livro
comentários(0)comente



21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR