Cidades Mortas

Cidades Mortas Monteiro Lobato




Resenhas - Cidades mortas


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Biblioteca Álvaro Guerra 12/04/2019

Cidades Mortas é um livro de contos escrito por Monteiro Lobato e publicado em 1919. Através dos contos, é retratada a decadência do Vale do Paraíba, em decorrência da abolição da escravatura.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525046253
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Wagner 04/11/2018

A BELEZA DAS COISAS...

(...) O encanto de tudo aquilo, porém, estava morto, tanto é certo que a beleza das coisas não reside nelas senão na gente. (...)

LOBATO, Monteiro. Cidades Mortas. São Paulo: Brasiliense, 1961. pg 20.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 02/08/2018

Bom Entretenimento!
Monteiro Lobato é o nosso nome de maior destaque no panorama literário infantil. Entretanto, seu inquestionável e multifacetado talento vai muito além e esse livro é uma boa oportunidade para comprovar o fato.

Publicado em 1919, "Cidades mortas" reúne vinte e cinco trabalhos, alguns bem antigos, onde ele critica com seu humor ferino a apatia política, econômica e até mesmo, literária da época.

O conto que intitula o livro, aborda a decadência econômica do Vale do Paraíba, após a queda da produção cafeeira, que acabou se derigindo para oeste do estado. É nessa região que o autor recolheu o farto material de suas histórias, retratando com seu jeito direto, o cotidiano das pequenas cidades, saudosas com a prosperidade de outroral

Dessa seleção, os mais populares são "Pedro Pichorra", "Cabelos Compridos" e "O Espião Alemão", porém, meu preferido é "Um Homem de Consciência" que narra a vida de Pedro Teodoro, o homem mais pacato e modesto que já existiu.

Afora as obras citadas, também pertencem a série: "A vida em Oblivion", "Os Perturbadores do Silêncio", "Vidinha Ociosa", "Cavalinhos", "Noite de São João", "O Pito do Reverendo", "O Resto de Onça", "Por Que Lopes se Casou", "Juri na Roça", "Gens Ennyyeux", "O Fígado Indiscreto", "O Plágio", "O Romance do Chopim", "O Luzeiro Agrícola", "A Cruz de Ouro", "De Como Quebrei a Cabeça da Mulher do Melo", "Café! Café!", "Toque Outra", "Anta que Berra" e "O Avô de Crispim".

Possuo uma antiga edição, herança de avó, onde aparecem mais cinco contos: "Eva no Paraíso", "Um Homem Honesto", "O Rapto", "A Nuvem de Gafanhotos" e "Tragédia de um Capão de Pintos". Desconheço os motivos da supressão e por esse motivo, atribuo unicamente três estrelas à obra, ressaltando que o autor merece cinco e das mais luzidias. Por outro lado, merece destaque sua qualidade: comentada, adaptada à nova Reforma Ortográfica e com índice ativo.

Bom entretenimento!
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Cintia.Alves 07/02/2018

Cidades mortas
Leitura extremamente deliciosa! Confesso que não conhecia essa outra face de Lobato, a linguagem varia entre o rebuscado e o regional. No início a compreensão é um pouco difícil, mais nada que uma pequena insistência não resolva, o ritmo vem com o tempo. Me diverti muito com praticamente todos os contos (ri alto mesmo!) "O puto do reverendo", "o fígado indiscreto", "o espião alemão" "cabelos compridos" são alguns. Mais admito que o que mais me fez pensar e já reli algumas vezes foi o "era no paraíso", fiquei dias com ele na cabeça. Enfim, é uma obra fantastica, recomendo muito... Mais leia sem pressa, aprecie cada neologismo, cada regionalismo cada impressão dos personagens, mergulhe na época e no contexto histórico! Vale a pena cada pesquisa no dicionário. Apenas leia!
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Leandro 09/07/2017

Incrívelmente viciante, mas difícil!
Apesar de quase ter abandonado, reiniciei do zero a leitura com mais calma e pude perceber o quão divertida é a obra. As histórias aqui contadas retratam a pacatez das cidades de interior de uma maneira única e cada "causo" é mais divertido e intrigante que o anterior. Aos desavisados, a linguagem da obra pode ser considerada difícil, realmente tem umas palavras que são bem complicadas, mas deixando isso de lado, os regionalismos são impagáveis!

Recomendadíssima a obra. Inclusive ela cumpre o requisito do mês de Abril (como estou atrasado!) do desafio que participo de ler 12 livros nacionais ainda este ano.

site: dica
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Ana Ponce 29/01/2015

Viajei com: Cidades Mortas - Monteiro Lobato.
Cidades Mortas faz parte daquela lista “Fui obrigada a ler para a escola e AMEI”. O livro é composto por 30 contos, que mostram a decadência do Vale do Paraíba com a queda do ciclo do café. O livro foi publicado originalmente com o subtítulo "Contos e Impressões" em 1919, e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novos textos acrescentaram-se à obra. Os contos do livro são:

"Cidades mortas"
"A vida em Oblivion"
"Os perturbadores do silêncio"
"Vidinha ociosa"
"Cavalinhos"
"Noite de São João"
"O pito do reverendo"
"Pedro Pichorra"
"Cabelos compridos"
"O resto de onça"
"Por que Lopes se casou"
"Júri na roça"
"Gens Ennyyeux"
"O fígado indiscreto"
"O plágio”
"O romance do Chopin"
"O luzeiro agrícola"
"A cruz de ouro"
"De como quebrei a cabeça à mulher do Melo"
"O espião alemão"
"Café café"
"Toque outra"
"Um homem de consciência"
"Anta que berra"
"O avô de Crispim"
"Era no paraíso"
"Um homem honesto"
"O rapto"
"A nuvem de gafanhotos"
"Tragédia de um capão de pintos".


Nessa obra Monteiro Lobato apresenta toda sua “irreverência” e seu grande senso crítico. Lobato faz críticas, de forma cômica e bem-humorada, ao governo e seus ministérios, e mostra que apesar do tempo que se passou, a situação do Brasil continua a mesma. Usando como pano de fundo o decadente Vale do Paraíba, Monteiro retrata a desolação provocada pela crise do café. Livro maravilhoso, que me rendeu boas risadas e reflexões; recomendo muitíssimo.


“O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explicava o mal da nossa raça: preguiça de pensar. E restringindo o asserto à classe agrícola... ‘Ou você pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata’, daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!” (LOBATO, 2004, pág. 33).

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
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