Resenhas - Adeus Gana

Laura.Ferreira 06/02/2020

Falhas na tradução!
Um livro interessante, cada um dos personagens com suas peculiaridades que, ao mesmo tempo que os une, os afasta um dos outros. Retrato de uma família desamparada, cuja ancestralidade foi-se perdida com o tempo e os vários lugares pelo qual passaram. Porém, a edição deixa a desejar na tradução, motivo pelo qual não aumento a nota.

Tehil 16/02/2020

História linda. Leiam. Sem mais.

Debora 13/03/2020

O enredo é contado em uma cronologia incomum, mas depois tudo fica claro.
Delicado e envolvente!

*Si* 15/03/2020

Novas experiências
A escrita é envolvente, uma linguagem peculiar, poética que transita pelo tempo com suavidade.
A história do renomado cirurgião Kweku Sai começa pelo fim. Quando ele morre, descalço, no jardim da casa que é a realização de seu grande sonho.
E a partir daí vão se unindo as histórias dos seus quatro filhos, e de sua primeira esposa. O livro é sobre o quanto uma separação pode marcar e mudar as vidas dos membros da família.
E também o quanto é impactante a descoberta e a experiência de encontrar suas origens. "Taiye Selasi fala de como certas verdades são capazes de curar as feridas mais escondidas, em um romance sobre o poder da transformação que há no amor incondicional."

Gisele567 22/03/2020

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Bom livro.bnarra a história de uma família que sai de Gana, uma história de vida e relações familiares que permeia com a morte.

Babigabreu 23/03/2020

Simplesmente incrível!

Bolachilds 25/03/2020

Muito bom
Sempre gosto quando a TAG traz um pouco da cultura africana.

Bia 29/03/2020

Adeus, Gana
Confesso que não esperava muito deste livro no início, pois considerei complicado pegar um ritmo de leitura nele, mas como quase todos os livros que recebo deste clube, em um ponto eu me encantei com as narrativas, os segredos, o enredo e os personagens. Terminar a leitura deste livro, no momento em que estava, me fez questionar papeis e situações sociais que muitas vezes evitava pensar!

Fabi.Filippo 03/06/2020

Um livro bom apesar de eu ter considerado a escrita muito confusa e cansativa. Tive que voltar algumas vezes para tentar entender os trechos.
Mostra a ruptura de uma família , pela ruptura de Kweku.
Vemos as consequências de sua partida em cada uma daquelas pessoas.
E depois a tentativa de unir aquelas pontas que se perderam.

Gabinas 04/06/2020

Tocante
Abordando a temática familiar e as tensões e traumas que implicam as relações interpessoais em geral, o livro narra a história da família Sai e nos faz refletir sobre a nossa trajetória, traumas, anseios e receios. Me senti como parte da história e conclui a leitura com os olhos lacrimejando.

Rafaela.Saragiotto 12/06/2020

Um novo olhar sobre a África
?Adeus, Gana? de Taiye Selasi (2013)
Nota: 10/10 ?

Tarefa difi?cil descrever o misto de sentimentos que esse livro me trouxe. Romance de estreia da escritora ?afropolitana?, Selasi nos presenteou com uma obra sobre rai?zes, amor, orgulho, redenc?a?o e refu?gio.

O livro se inicia com a morte do patriarca da fami?lia Sai, composta pelos pais africanos e os quatro filhos, nascidos nos Estados Unidos, mas espalhados pelo mundo. Com uma narrativa na?o linear, intercalando eventos do passado e do presente, somos apresentados aos desencontros e injustic?as que desviaram o curso dessa fami?lia para sempre.

O livro nos faz refletir sobre como o orgulho que permeia culturas patriarcais, o preconceito e?tnico-racial, a falta de dia?logo e a omissa?o cavam profundas rai?zes trauma?ticas nos pais e nos filhos. A? medida que a noti?cia da morte atravessa os continentes, os membros da fami?lia embarcam numa jornada de reencontros, revelac?o?es e perda?o.

A narrativa de Selasi e? muito poe?tica, evocando imagens e meta?foras para compor o cena?rio. Em menos de 400 pa?ginas, ela construiu personagens u?nicos e muito reais. Esse livro me trouxe uma nova visa?o sobre a A?frica e conquistou meu corac?a?o como uma obra universal sobre fami?lia.

Pri | @biblio.faga 23/09/2020

O livro de estreia de Taiye Selasi oferece muito, mas também exige do seu leitor. Sua escrita poética e diferenciada demanda comprometimento, atenção e, sobretudo, coração.⁣
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Você está pronto para essa experiência? (:
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Podendo ser considerado uma obra semiautobiográfica, o romance vai além de um compilado de dramas familiares do patriarca Kweku Sai, sua ex-mulher Folasadé Savage, e seus quatros filhos: Olu, Kehinde, Taiwo, Sadie.⁣
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A obra debate temas relevantes, atuais e universais como o afropolitanismo, termo inclusive cunhado pela autora, que bem demonstra a vivência e dúvidas de inúmeros imigrantes africanos com relação ao seu pertencimento a está ou àquela terra e, principalmente, quanto a cultura a ser adotada.⁣
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Laços familiares, abandono [material e afetivo], imigração, desigualdade, racismo, identidade, raízes, padrões de beleza, inadequação, consequências, traumas, passado, futuro e o peso das escolhas e das memórias são outras das inúmeras temáticas (muito bem!) exploradas em “Adeus, Gana”.⁣
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Selasi mostra ao que veio e entrega um livro tão complexo, quanto maravilhoso. Seu domínio das palavras é patente, a emoção transmitida em cada folha é palpável, tocante e inebriante. Você consegue sentir a pessoalidade e a sinceridade na escrita da autora.⁣
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Embora o enredo seja marcado por um tom majoritariamente triste e até mesmo pesado, a obra também carrega um otimismo reconfortante.⁣
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Baseada em sua própria experiência, a escritora demonstra a possibilidade de perdão; da construção de uma família estendida, misturada, quebrada e emendada, forjada por divórcios e não casamentos.⁣
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Leitura mais do que recomenda, necessária em tempos tão difíceis e pesados.⁣

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/

Ju 23/06/2020

Família
Me envolvi bastante com a família Sai, me emocionei com os dramas relatados e senti o abandono de Kweku.
Emocionante e extremamente real para uma ficção.

Frank 29/06/2020

Esse livro me deixou confuso. Deveria ter desconfiado no começo, onde tinha uma figura com a árvore genealógica da família. E mesmo com essa figura, ainda demorei as duas primeiras partes do livro pra entender quem era quem. Fui jogado numa profusão de personagens, cada um com seu psicológico, causados todos pelo pai. O pau, um cirurgião foda que foi demitido por racismo... e aí, crime impune na obra, que acabou com toda uma geração. Passei a historia toda esperando que esse assunto fosse retomado, mas não foi. O livro é confuso cronologicamente também. Começa da metade, na morte, vai pro passado, e mais pro passado, e mais um pouco, e avança, e retrocede, até o enterro. Seria interessante, se ouvessem separações claras. Esse cara foda, abandonou a família. A mãe é uma guerreira... mas abandona os filhos. E não que eles estivessem passando fome, mas por outros motivos menos importantes. Abandona os gêmeos com um irmão criminoso... adivinha no q isso dá (não precisa nem pensar muito). Apesar de tantas críticas boas, eu não senti que os personagens foram aprofundados, não os senti humanos. Parece que ela sorteou os problemas: pra essa aqui uma bulimia, pra esses um incesto (um vai ficar depressivo a outra virar "puta"). Pro outro dificuldades de relacionamento. Muitos personagens, demais, que são jogados e rodeiam os principais, mas sem utilidade, sem aprofundamento. Esse foi um dos livroa mais difíceis de descer esse ano.
Caramba, um médico que morre de ataque cardíaco, mesmo sentindo os sitomas e sabendo o que fazer. Foi suicídio?
Esse herói pra mim foi um covarde desde o começo. A esposa abandonada ainda diz por fim "eu te amo" no velório. Os filhos não sabiam a quem culpar.
Mas no fim a redenção de todo mundo, com a morte do culpado. Não, não desceu.