Os assassinatos na rua Morgue

Os assassinatos na rua Morgue Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe




Resenhas - Assassinatos na Rua Morgue


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Lê<33 24/11/2023

Foda
Sinceramente? O livro em si é muito interessante mas não leria de novo nem em cem anos. Os contos são bem fodas e a narrativa do ponto de vista do Dupin é bem legal mas a escrita é um pouco cansativa de se ler pela quantidade de detalhes, não quer dizer que seja ruim mas é o tipo de livro pra você degustar bem devagar.
Os pontos positivos é que as analogias são incríveis, gostei muito da maioria e confesso que não esperava gostar tanto.
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Thiago662 18/11/2023

O primeiro detetive da literatura?
Não consigo gostar dos textos do Poe! Acho a escrita, no geral, cansativa e descritiva, salvo raríssimas exceções. Aqui não é diferente. A edição reúne os contos protagonizados pelo detetive Dupin, um percursor dos romances policiais, como de Conan Doyle (Holmes) ou Agatha Cristhie (Poirot). O detetive excepcional, metódico, acompanhado por um amigo que narra sua história...

Dupin é chato. Os contos são quase que monólogos do detetive, sem lá muita ação, já que nos três contos ele investiga quase que fora da cena do crime.

"A carta roubada", o melhor dos três contos, é o menor.

Mais uma bela edição da Antofágica. Nós prefácios, só senti falta de uma análise mais aprofundada de quem foi Edgar Allan Poe. Focaram mais nos aspectos inovadores da obra do que propriamente na personalidade do autor, que é interessantíssimo.
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Nina 08/11/2023

Um dos percursores do estilo ficção policial
Sobre o autor: Edgar Allan Poe (1809-1849) que foi um autor, poeta, editor e crítico literário. Poe foi também percursor do gênero ficção policial, que posteriormente seria o gênero preferido de Agatha Christie. A história de Poe daria um próprio livro com vários altos e baixos, ele foi um dos primeiros escritores a tentar viver somente da escrita, o que o levou a uma vida de muitas dificuldades financeiras, sua esposa sofria de tuberculose e em decorrência disso, Poe passou a fazer uso excessivo do álcool. Em outubro de 1849 Poe foi encontrado em um episódio de delirium tremens que o levou a morte.

Sobre o livro: em Os Assassinatos na Rua Morgue acompanhamos a mente aguçada de Monsieur Dupin, um investigador amador que usa apenas a observação e a lógica para desvendar casos considerados sem solução pelas autoridades.

Nesta edição da Antofágica, há três contos, no primeiro, que leva o nome do livro, mãe e filha são assassinadas em um apartamento fechado sem qualquer sinal de arrombamento. No segundo caso, intitulado "O mistério de Marie Rogêt" após sua fama em decorrência da resolução do primeiro caso, Dupin é contratado pelo comissário de polícia para desvendar o desaparecimento de uma jovem vendedora de perfumes. No último caso, "A carta roubada" o detetive expande ainda mais sua mente aguçada, neste caso ele não está a procura de quem roubou, mas onde estaria tal carta?

Minha impressão: talvez por ter lidos antes um dos mistérios de Agatha Christie, a leitura de Poe foi um pouco cansativa, os casos são bem interessantes e quase indecifráveis, naõ achei o desenrolar da história como daqueles "o que será que tem na próxima página?" acho que não foi o meu estilo de leitura.

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Nina.Law 06/11/2023

Te amo Poe, mas esse aqui não desceu.
Comecei a ler e ouvir falar sobre Poe quando tinha 12 anos e achei um livro brasileiro na biblioteca da escola onde frequentava com essa idade (livro "Um na Estrada" do Caio Riter) na história o personagem principal era muito fã do Poe, e desde aquela leitura eu venho descobrindo contos do Poe e redescobrindo meu amor por eles.
Porém, com esses contos abordados nesse livro aqui, eu só realmente gostei muito do 1° que leva o nome na capa: "Os Assassinatos na Rua morgue", foi um diferencial bom e surpreendente, os outros achei tão massivo e sufocados que demorei 03 dias e meio para finalizá-los. O que salva os outros dois contos são os textos de apoios e as notas de rodapé que a antofágica sempre tem o zelo de colocar.
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elohafloria 02/11/2023

Um clássico
Novamente mais um livro que eu gostei só por ser clássico. Se esse livro fosse atual, eu provavelmente acharia sem noção.

Sobre cada um dos contos, o da Marie foi o meu preferido. O da Rua Morgue estava muito bom, mas não gostei da solução. E o da carta foi ótimo, mas um pouco curto e simplista.

Dessa vez, não gostei tanto dos textos de apoio da Antofágica. Achei um pouco repetitivos e outros meio fora.

No geral, foi uma leitura boa, especialmente para o mês de outubro e por estar vendo a série inspirada na obra de Poe.
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Mikael_13 31/10/2023

Mais uma releitura realizada. Posso dizer que os contos são bons, sendo o que nomeia o livro o melhor, mas ainda não consegui me empolgar com a obra de Poe.
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isa.geffer 31/10/2023

Edgar Alan Poe é o rei do terror
As tramas sempre trazem aquele clima sombrio de histórias antigas, que misturam alquimia, experimentos esquisitos e todas as nuances de uma mente humana perturbada, fazendo sempre um paralelo com animais selvagens que se deixam levar pelo instinto.

Recomendo fortemente a leitura, principalmente se você é fã de histórias de detetive, terror e mistério.
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pimet800 31/10/2023

Contos curtos, mas que parecem longos!
A versão do livro disponível no plano Prime, da Antofágica, possui os três contos que o autor escreveu sobre o protagonista Auguste Dupin: "Os Assassinatos na Rua Morgue", "O Mistério de Marie Roget" e "A Carta Roubada".

Foi minha primeira leitura de Poe, e isso é importante deixar claro.

É inegável que o autor possui uma escrita cativante, exceto quando resolve juntar um compilado de matérias de jornal uma atrás da outra, e habilidade em criar atmosferas misteriosas. Os enigmas e os métodos analíticos empregados por Dupin são fascinantes. No entanto, tenho de confessar que o desfecho dos contos deixou muito a desejar.

"A Carta Roubada" foi o que menos me incomodou. Até por se tratar se uma situação bastante inusitada, não é como se exigisse uma conclusão tão mirabolante. Já para os outros dois, não existe defesa! Experimente contar a alguém que não leu o livro que o assassino de "Os Assassinatos da Rua Morgue" é o que se revelou no final e observe a reação de perplexidade.

Já o conto baseado em história real, "O Mistério de Marie Roget", é tenebroso. Não há contexto que salve um desfecho, ou melhor "um não desfecho", como aquele. Que preguiça do autor! Tendo em conta que o texto era baseado, e não a transcrição na integralidade, em algo que ocorreu em nosso mundo, ele tinha total liberdade para inventar o que quer que fosse, alterando nomes, acontecimentos e tudo o mais. A desculpa de encerrar a escrita abruptamente em respeito à vitima ou porque o autor supostamente estava se tornando suspeito no caso não justifica sequer a publicação do conto. Pobre do leitor desavisado! Ademais, a própria escrita tem problemas de ritmo, pois Dupin dá voltas, voltas e mais voltas somente para dizer que o assassino não foi A ou B. O conto parece ser longo, mas na realidade é curto, e isso considero problema de ritmo.

Finalmente, eu diria que não sou muito fã desse tipo de história em que você não tem a menor ideia de quem ou do que possa ser autor do crime. É uma viagem no escuro para lugar desconhecido. Ao fim da leitura, qualquer resposta poderia ser dada para a conclusão do caso, pois não havia elementos que lhe permitissem sequer chegar perto de adivinhar o que ocorreu. O assassino do primeiro conto poderia muito bem ser o assassino de Marie Roget, só para dar um exemplo. Nesse ponto, acho a escrita de Agatha Christie mais elegante, em diversos aspectos, nos quais as pistas são fornecidas de plano, cabendo ao leitor se atentar aos detalhes para descobrir o autor do crime. É claro que na maior das vezes o leitor vai se equivocar e se surpreender, mas não se sentirá enganado pelo desfecho.

Por se tratar de inauguração de gênero literário e pelo fato de o autor escrever muito bem, em que pesem os desfechos e o estilo prolixo, atribuo nota 3 ao conjunto. Pretendo ler outras coisas do autor em breve.

Nota 3/5
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Bea Más 30/10/2023

Tem contos melhores
Esse não foi o primeiro conto que li de Poe, então fiquei un pouco decepcionada com o decorrer da história, o primeiro que li foi muito melhor.
O que falar de Dupin? Dupin é um sabe-tudo, arrogante e sem nenhuma empatia pelas vitimas dos crimes.
Li no final do livro uma frase que melhor reflete a narrativa do livro ?seu deleite está em contemplar a genialidade de Dupin?, e que narrativa cansativa!! O primeiro e o terceiro, menos cansativos, mas o segundo conto é apenas voltas e mais voltas em cima dos devaneios do Dupin, querendo se provar correto, genial e que ve o que mais ninguém tem a capacidade de enxergar!

Enfim, não vou deixar de ler outros livros de Poe, mas esse achei maçante e nem indicaria muito.
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Queridolivro0 29/10/2023

Boa leitora ?
Infelizmente essa edição dos contos de Edgar Allan Poe não me agradou muito, mas devo dar crédito pois se for pensar, foi um dos primeiros escritos de estilo polícial da Literatura e achei que as pistas dos assassinatos foram superficiais, mas recomendo a leitura.
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Kauana.Palma 27/10/2023

Conhecer o precursor da investigação criminal nos faz entender porque todos os livros de mesmo estilo são do jeito que são. O desenrolar das investigações, como costume em Sherlock ou Poirot, não deixa pistas conclusivas, mas ao final a explicação é sempre magistral. Achei que alguns trechos foram um pouco cansativos com divagações da personagem, mas nada em exagero.
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Sarah Nimer 22/10/2023

Os meus três primeiros contos de Poe
O livro reúne três contos de Edgar Alan Poe que fundaram o gênero policial: ?Os assassinatos na Rua Morgue?, ?O mistério de Marie Rogêt? e ?A carta roubada?.

O primeiro eu gostei bastante, achei bem interessante. Mas o segundo e o terceiro não. O segundo, em especial, é bem enfadonho. De todo modo, acho que vale a experiência.
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RayLima 19/10/2023

Dupin e o legado de Poe na literatura
?Os Assassinatos da Rua Morgue? é um livro de contos de Edgar Allan Poe, escritor norte-americano conhecido por suas narrativas de terror e suspense. Neste livro, temos 3 contos onde o excêntrico C. Auguste Dupin desvenda misteriosos crimes.

O primeiro conto, que dá nome ao livro, começa com uma apresentação a este personagem tão intrigante. O chevalier Auguste Dupin é um francês com quem nosso narrador (cujo não sabemos o nome) se encontra no período em que residiu em Paris (nos deixando a entender que se trata de um estrangeiro, provavelmente estadunidense como o próprio autor). À partir daí começa uma amizade motivada inicialmente pela admiração que o narrador tem pela grande imaginação e inteligência de Dupin, um homem vindo de ?boa família? mas que acabou ficando miserável, pois não se interessa por nenhum luxo além de seus livros. E como que para nos provar das façanhas de seu ilustre amigo, ele narra como Dupin desvendou o mistério dos horríveis assassinatos da Rua Morgue, algo que a polícia vinha falhando em fazer. Logo ficamos encantados, assim como o narrador, com o poder de dedução, raciocínio rápido e atenção aos detalhes do francês.

O segundo conto tem uma história interessante, pois vai se basear num crime real. ?O mistério de Marie Rogêt? foi escrito como uma tentativa do autor de chegar à verdade do caso ocorrido nos EUA, em que a jovem Mary Cecilia Rogers foi assassinada. Quando o conto foi publicado, o misterioso caso da vida real não havia sido solucionado, portanto o autor registrou os fatos (fornecidos pelos jornais, visto que o autor não estava na cidade onde o crime ocorreu) e de forma minuciosa escreveu o conto (trocando os reais nomes de pessoas, locais e jornais citados por nomes referentes à capital francesa) e tentou descobrir o que realmente havia acontecido com Mary assim como Dupin tentava descobrir sobre a jovem Marie. Nesse conto a leitura precisa ser feita com muita atenção, pois são muitos detalhes para lembrar.

O terceiro conto é o mais curto, mas nem por isso deixa de ser interessante, aqui não se trata de um assassinato, mas um caso de chantagem. ?A Carta Roubada? tem como foco o mundo da política. Uma figura da realeza (outra mulher) tem uma carta roubada, a carta, que provavelmente contém um segredo, passa a ser usada contra ela. O ladrão é um ministro, homem poderoso e inteligente. A vítima recorre então à polícia e o caso fica a cargo de Monsieur G., comissário de polícia parisiense. Monsieur G. é um velho conhecido de Dupin e o busca para pedir conselhos sobre como solucionar o problema. Aqui temos um Dupin diferente, pois como o caso não se trata de uma tragédia violenta, o texto tem mais leveza e até mesmo um certo senso de humor. Muito divertido e uma ótima forma de encerrar o livro.

Como se pode ver nesses 3 contos, o autor, com Dupin situado na Cidade Luz (Paris), traz luz à violência das grandes metrópoles, ao mesmo tempo que enaltece o valor do conhecimento e do pensamento crítico. A inteligência aqui é uma arma usada para se obter justiça e trazer ordem ao caos.

Poe pode não ter sido o criador do romance policial, mas foi quem formulou e popularizou o gênero da forma que o temos até hoje. Auguste Dupin é um personagem marcante, o primeiro detetive particular (na época esse termo nem existia) da literatura que inspirou outros tantos personagens conhecidos na cultura pop, como Sherlock Holmes (Conan Doyle) e Hercule Poirot(Ágatha Christie). E seu companheiro, nosso narrador, mesmo que sem nome, também inspirou os fiéis escudeiros desses detetives, Watson (de Sherlock) e Hastings (de Poirot). Esse livro é uma leitura essencial para os fãs do gênero policial.
Fabio 24/10/2023minha estante
Ray, sou fã da sua escrita!
Sintetizou a obra de maneira expetacular!
Parabéns, adorei!?


RayLima 24/10/2023minha estante
Não sei nem o que dizer depois de um elogio desse ? obrigada, a recíproca é verdadeira ?




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