A propriedade é um roubo

A propriedade é um roubo Pierre-Joseph Proudhon




Resenhas - A propriedade é um roubo


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Jonathan 10/07/2013

Interessante, mas poderia ser melhor editado
Não conhecia nada de Proudhon, apesar de conhecer muitas obras de crítica ao Proudhon como a clássica Filosofia da Miséria, claro que na magnitude a história foi justa com ambas, dando mais proeminência a Marx.

O que destaco de interessante nessa obra é a possibilidade de você ter um apanhado de vários escritos de Proudhon, dando uma razoável radiografia teórica e biográfica do revolucionário e fundador do anarquismo. O que permite observar claramente as tais incoerências do autor que exigia agir por princípios eternos, reconhecer o caráter pequeno-burguês no seu deslumbramento oscilante com a classe média (mas as vezes era hostil a ela, sempre reativamente).

O que melhor me impressionou foi, como o próprio Marx reconhece, a grande estatura política e histórica desse grande revolucionário, sobretudo sua retórica (em alguns escritos) corajosa, apaixonada e crítica. Ver um grande teórico do "socialismo anarquista" do século XIX usar o "nós" para se referir ao proletariado dá uma carga política realmente especial a sua obra. Vale a pena. Senti falta de uma prefácio biográfico. Também achei a produção pouco zelosa e meio amadora, para dizer o mínimo.
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Hildeberto 25/05/2015

"A Propriedade é um Roubo e Outros Escritos Anarquistas" não é propriamente um livro escrito por Proudhon. Na verdade, trata-se de uma pequena coletânea de enxertos de sua obra que tencionam proporcionar o leitor uma leitura panorâmica de seu pensamento.

Por isso mesmo, é uma obra que carece de profundidade. Como avaliar a teoria do escritor se não é possível ler tudo o que ele disse sobre aquilo? Tendo isto em mente, não deixa de ser interessante poder ter um primeiro contato com essas ideia.

São ideias perigosas. Afrontam diretamente a lógica política usual e podem gerar incompreensões devido a preconceitos de leituras. O erro já começa em tentar classificar o autor como "socialista utópico", "anarquista", "pequeno burguês". Esses rótulos muitas vezes mais complicam do que ajudam a compreensão sobre o que o autor estar escrevendo.

Qual seria essa ideia? Na minha opinião, trata-se apenas de uma constatação: o ser humano é livre - para pensar, amar, fazer, produzir. Neste estágio de liberdade, condicionantes históricos tentam cercear essa liberdade a todo momento. Talvez em um momento de menor desenvolvimento, a crianção de determinadas instituições fossem necessárias. Mas com o progresso técnico, a difusão do conhecimento, esse aspecto cairia cada vez mais no anacronismo. Acima de nós, apenas o sol; entre nós, apenas aquilo que mutualmente decidirmos. Portanto, o que ele defende é a emancipação humana dos anacronismos que nos prende; a volta a nós mesmo, a sublimação da condição humana.

Obviamente, tal teoria seria atacada e mal compreendida. Para mim, são conclusões que quanto mais aprendo sobre a vida, mais concordo. É uma forma de pensamento impressionante, que seduz mesmos as pessoas que nunca leram nada do autor.
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jurripe 11/06/2021

Resenha
Uma boa leitura para conhecer e se aprofundar no anarquismo. Proudhon foi um gênio.
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Pseudokane3 12/09/2010

A posteriori...
Desgostei do estilo proudhoniano, achei seu modo de escrever repetitivo, doutrinário (lógico), repleto de redundâncias, mas... Somente o título desta obra vale pelo livro todo (o poder de síntese do mesmo é impressionante!) e depois que li alguns escritos demeritórios de Karl Marx contra ele revi meus conceitos... Merece ser relido e indicado, ora pois.

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lais 23/02/2021

Bom
Trás um contexto do que estava ocorrendo na época e te faz refletir. Não sei se é indicado para uma leitura inicial sobre o anarquismo, mas é um bom livro.
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Lorenzo 14/03/2022

O Que É A Propriedade?
É um roubo! Descreve Proudhon ao longo de mais de 170 páginas como se forma a propriedade, isto é, o monopólio de meios de produção (não confundir com posse, qualquer bem pessoal) e de por qual razão ela é um assassinato e usurpação dos direitos do homem.

Proudhon é tido como pai da anarquia, sendo esse, o primeiro a usar o termo "anarquismo" e a criar o símbolo da anarquia (um A dentro de um O, representando "Anarquia e Ordem"). Suas obras influenciaram diversos outros autores socialista. O livro "A Propriedade É Um Roubo" é considerada por Karl Marx, como a primeira obra científica que descreve a propriedade.
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