Fúria Lupina - Brasil

Fúria Lupina - Brasil Alfer Medeiros




Resenhas - Fúria Lupina


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ArenaFantástica 10/03/2011

ARENA FANTÀSTICA - Resenha: Furia Lupina
Lobisomens! A Fúria está solta e a temporada de caça aberta!
O livro nos leva, desde o primeiro capitulo, a acompanhar a vida de diversos personagens, seu crescimento, sua jornada de auto-conhecimento, seu amadurecimento, e as muitas aventuras, e desventuras, que permeiam suas existências.

Os personagens, que aparentemente não dividem nenhum elo, exceto em alguns casos o “dom” da licantropia, nos envolvem sobremaneira, de forma que, ao meio do livro já temos nossos favoritos e nossos vilões, a gosto do leitor. Entretanto, quando se pensa que as histórias não tem mais como se juntar o autor surpreende e une todos os personagens. A ação, antes segmentada, corre solta e as repercussões das decisões dos personagens nos levam, juntamente a eles, a um final eletrizante.

Conduzido com maestria pelo autor, o livro nos mostra os diversos...

LEIA MAIS EM:
http://arenafantastica.com/2010/10/02/3-em-1-furia-lupina/

OU

arenafantastica.com
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Stephania Tonhá 07/03/2011

Lobos 100% brasileiros
Como vão leitores? Hoje irei apresentar um livro brasileiro, com enredo, personagens, paisagem e mitos brasileiros. A resenha de hoje é sobre Fúria Lupina Brasil, de Alfer Medeiros.

O nome do autor é um pseudônimo para Alexandre Jorge Ferreira Medeiros. Português radicado em São Paulo desde a infância, professor universitário e escritor. Ele agradece pelos filmes que “emporcalharam” a imagem do lobisomem nos cinemas, pois assim ele resolveu escrever um livro que faz jus a esse ser.

O livro conta com várias histórias paralelas que ao decorrer vão se unindo e tornando uma única. O começo é meio confuso e fiquei meio perdida com os inúmeros personagens, mas é bom se ater a somente três: Caroline, Dante e Fênnix.

para continuar: http://www.sobrelivros.com.br/resenha-furia-lupina-brasil-alfer-medeiros/
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blyef 09/02/2011

A natureza lupina liberta... A natureza humana destrói!
Leia também aqui: http://towerofreading.blogspot.com/2010/11/resenha-natureza-lupina-liberta.html#more


Fúria Lupina: Brasil é o romance de estréia do escritor Alfer Medeiros no universo da literatura fantástica nacional. A idéia surgiu através de uma música que o autor compôs para sua banda de horror punk - chamada Horror Office -, Howling to the Moon, uma das primeiras letras que ele escreveu para a banda. Abordando a lenda do lobisomem como se fosse pela ótica do próprio, as idéias do autor não pararam por aí e deram origem ao primeiro livro da série Fúria Lupina.

A história contada em Fúria Lupina - Brasil tem como cenário locais como: Joanópolis - a capital do lobisomem, a capital paulista, o pantanal mato-grossense e até a selva amazônica e mostra a lenda do lobisomem sob uma óptica totalmente diferente da habitual. Esqueça as bestas-fera, os monstros, os homens amaldiçoados e a irracionalidade lupina. Em Fúria lupina - Brasil, ser lupino é uma dádiva, e o termo lobisomem é uma ofensa. A única irracionalidade e crueldade conhecida é a dos homens que, ante o desconhecido, manifestam seu medo infligindo dor nos que eles veem como ameaça, como diferentes.


Caroline é uma mulher-loba que vem de uma longa linhagem lupina que habita a cidade de Joanópolis, dotada de habilidades excepcionais desde cedo, ela se revela uma verdadeira fêmea alfa.

Dante, por sua vez, é resultado da união entre uma mulher e um padre. Perdendo a mãe ao nascer, o garoto é rejeitado pela família e passa a ser criado por sua madrinha, crescendo envolto por uma aura misteriosa, alguns segredos lhe são revelados por uma criatura mística quando ainda era criança, e no decorrer da sua vida as palavras da criatura ainda o persegue.

O projeto Alcatéia Global, do qual Caroline faz parte, tem como missão proteger e ou ao menos identificar todos os lupinos ao redor do mundo, enquanto os ecoterroristas liderados por Berserkr cuidam da natureza de um modo nada ortodoxo, mas considerado direto e efetivo, atacando e exterminando a chaga que se estende desde os mares gelados até a nossa selva amazônica, os caçadores e desmatadores, que recebem sua sentença através da única lei que realmente parece reger a humanidade: a do olho por olho e dente por dente.


Em uma trama cheia de ação e sangue, onde o autor aborda desde crises existenciais e batalhas em um único ser ao descaso com o ambiente e questões morais que envolve um grupo considerável de pessoas, Fúria Lupina - Brasil prende a atenção do começo ao fim. Dono de uma leitura fácil e contagiosa, o livro conta com personagens peculiares, que não causam apenas uma sensação ou emoção no leitor, mas várias ao mesmo tempo Emoções que vão do amor à compaixão, até o ódio e o nojo, criando um filme na imaginação de quem o lê, sem direito à pausas ou descanso, com um susto e um sobressalto a cada parágrafo.

Se tem personagens que me conquistaram ao longo da história, foram eles: Fênix, Caroline, a peeira, Dante e Berserkr e, se tem personagens que só me fizeram rir, foram Ted Guent e o ridículo Joe Vansing, ambos metidos a militares e caçadores cujas atitudes causam náuseas e ódio no decorrer da trama. No mais, é um livro que vale a pena ter e ler, principalmente porque as aventuras não param por aí.

by Blyef @towerofwords/Tower of Reading (http://towerofreading.blogspot.com)
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barbsm 04/10/2011

Lobisomens num contexto atual! Um dos melhores livros que eu já li! É muito bom ver um livro tão bem escrito numa realidade tão próxima da nossa! E a descrição física dos personagens transformados, a mistura do nosso folclore e da nossa fauna... fiquei encantada!
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Gerson 11/11/2010

Muito Bom
No começo parece que você está lendo contos sobre lobisomens, depois o bicho pega, literalmente, aí é só ação, não dá pra parar de ler. O uso de elementos do folclore brasileiro deu um toque a mais na obra. Vai um conselho: Antes de maltratar a mãe natureza não esqueça que existe o Green Death.

Parabéns ao autor pela criatividade.
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Junior Cazeri 10/07/2011

Alfer Medeiros, com que já bati um papo um tempo atrás, lança seu livro de estréia, o raivoso Fúria Lupina e mergulha no universo dos lobisomens com uma visão bem pessoal do tema. Figuras que ganharam destaque na literatura nacional este ano, os licantropos de Alfer afastam-se do conceito de “caçadores solitários” e apresentam-se de forma organizada, unida e mortal.

A trama tem início em 1977 e mostra em cada capítulo famílias diferentes recebendo novos membros em seus lares. Recém nascidos que chegam ao mundo com alegria, tristeza e desconfiança, conforme cada caso. E o tempo avança até nossos dias e acompanhamos a infância, adolescência e amadurecimento destes personagens tão distintos entre si, que têm em comum apenas o dom de se transformar em lobos poderosos e buscar um equilíbrio entre sua condição e o meio em que vivem. Eu disse dom? Pois é, no universo de Fúria Lupina a transformação, ainda que dolorosa, não é vista como uma maldição, muito pelo contrário.

Em uma linha paralela, somos apresentados a uma dupla de caçadores americanos que, por um capricho do destino, acabam se deparando com um das criaturas da noite e descobrem no negócio de caça ao lobisomem um trabalho não apenas lucrativo, mas que também pode aplacar o sadismo de ambos. E é claro que lobos e caçadores vão se encontrar pelas páginas do livro. Mas, esse não é apenas um jogo da gato e rato, temos ainda organizações internacionais, ecoterroristas lupinos, castas de lobos e outros detalhes que vão enriquecer a narrativa.

O autor toma um cuidado muito grande nas descrições dos cenários, principalmente das várias cidades onde se passam as ações, e usa várias referências de épocas e lugares, dando um charme especial a passagem do tempo em cada parte da história. Os mitos do folclore brasileiro também fazem sua participação, todos em momentos importantíssimos, interagindo com os lobos e compartilhando conhecimentos (não, felizmente, o Bilu não aparece). Mas, também correu grandes riscos, como narrar a história no presente e não descrever pensamentos de nenhum personagem, o que cria uma barreira entre o leitor e os personagens.

Com o foco na ação, que é ininterrupta, o livro avança em páginas sangrentas, mostrando os protagonistas enfrentando desafios e descobrindo suas habilidades. Os fãs do gênero vão se deliciar com as caçadas, combates e surpresas, assim como na forma com que o autor consegue amarrar tudo isso ao final. Um livro descompromissado e divertido, que deve se tornar o primeiro volume de uma série.

Contudo, um elemento me incomodou durante a leitura, os diálogos. Falta espontaneidade nas conversas entre amigos, que, para explicar a trama ao leitor, conversam como desconhecidos, numa linguagem um tanto forçada e didática, e que tenho certeza que, com o cenário já criado, vai evoluir muito no próximo volume. Há também uma certa inocência, uma visão em preto e branco, dos fatores ecológicos, mas nada que comprometa.

Enfim, um bom trabalho de estréia de Alfer Medeiros, que nos presenteia com muito rock, garras afiadas e uivos assustadores.

Resenhado no http://cafedeontem.wordpress.com/
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sentilivros 05/07/2011

resenha de Fúria Lupina
Uau!!! O livro é fantástico. Mistura vários elementos folclóricos ao longo da história, sempre priorizando claro, o Lobo.
Não há somente um personagem em destaque, pelo menos no início...rsrsrs...São histórias que vão se interligando e que tem um final... (leia para saber...hehehehe).
Pra não dizer que não avisei (apesar de na orelha do livro isso já ser avisado), o livro é um pouco violento, com quase nenhum romance e com muita ação. Eu amei conhecer o Dante e a Caroline, personagens fortes, diferentes, que se superam sempre e que têm um lado que os liga desde o primeiro momento.
No livro tudo é descrito sem pudor, mas sem baixarias, tornando o livro uma leitura mais adulta e eletrizante...
Eu adorei tudo, mas confesso que amei a parte que me toca, pois é uma parte da história se passa em Cuiabá (minha cidade) e Dante estudou na UFMT- Universidade Federal de Mato Grosso (minha uni.), além do autor citar o codinome de Cuiabá - "Cidade Verde", que confesso, hoje já não é tão "romântica" quanto na história.
O livro trata não só a relação dos lobos, mas principalmente dos seres humanos, a meu ver uma "crítica social" principalmente do homem com a natureza.
Enfim, recomendo...



site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/07/furia-lupina-alfer-medeiros.html
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danilo_barbosa 25/03/2011

A fera está solta
Esqueçam transformações monstruosas sob a Lua Cheia e criatura irracionais sedentas de sangue.
O português de pátria e brasileiro de coração Alfer Medeiros recria o mito do lobisomem para as novas gerações.
Seus seres são pensantes e organizados. Em grupos, como um sistema policial tomam conta de onde vivem e protegem a Natureza dos crimes cometidos pelo homem.
Pois é, aqui os valores se invertem. A brutalidade e irracionalidade cabem a nós, humanos. E a verdade seja dita, desempenhamos este papel muito bem.
Juntando lendas antigas a referências modernas da literatura fantástica, o autor mostra os nossos temidos e amados lupinos, como uma força da natureza, um vínculo especial da terra com aquilo que temos de mais mágico.
O relato começa nos anos 70 (numa cena fabulosa) e segue até este final de década acompanhando a vida de três licantropos: Caroline, uma fêmea que desde pequena foi destinada a ser especial e ter um papel importante nesta batalha contra o bicho homem; Dante, o sétimo filho homem, um pálido e estranho rapaz de uma família religiosa, que acaba sentindo na pele o preconceito e ódio de uma natureza que nem ele mesmo conhece e a norueguesa Fênix, uma mulher perturbada por ver estas transformações como uma grande maldição.
Três pessoas completamente distintas com seus medos e pensamentos, que o destino encarrega de junta-los em uma batalha que mais do que suas vidas pode estar em jogo. Mais do que esta essência lupina que os une, cada passo que derem será para manter e salvar a sua espécime de uma vez por todas.
Fúria Lupina – Brasil (Editora Madio, 320 páginas) é assim. Peças que por um momento parecem não se encaixar, mas Alfer tece habilmente esta colcha de retalhos, nos mostrando um tempo onde a ação impera. A descrição das lutas é fantástica, sem detalhes excessivos e muito sangue á mostra.
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/i0FRcR
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Psychobooks 01/12/2011

Como o próprio nome do livro revela, essa é uma história de lobisomens! Mas cuidado, eles acham ofensivo serem chamados assim, então para sua própria segurança e conservação dos membros intactos, aconselho que os chamem de homens-lobos.

Alfer criou um mundo onde a transformação de homens em lobos é inserida entre as lendas que conhecemos sobre esses seres.

Ao contrário das lendas em que homens se transformam em feras e sua natureza animal domina os sentidos humanos quando transformados, e também divergindo do controle absoluto que algumas histórias dão para os homens sobre a forma animal, o autor preferiu que seus homens-lobos aprendessem a controlar seus instintos quando transformados; e querem saber? Até hoje achei essa forma de explicação a mais racional dentre todas elas.

Conhecemos os Lobos em 1977, data do nascimento de nossa protagonista – Caroline. A menina nasce em Joanópolis, cidade do interior de São Paulo. No seio de sua família, a natureza lupina é abraçada com orgulho. Caroline logo se revela uma alfa.

São três as naturezas lupinas apresentadas durante a narrativa: Alfa – destinada a chefiar; Beta – logo atrás do Alfa, tendo que acatar suas decisões e o ômega, que são homens (ou mulheres) que têm a natureza lupina mas que por algum motivo não a desenvolveram completamente. Guardem o nome “Monica Chavez”, uma ômega bem perversa e que tem papel fundamental na trama.

Alfer dividiu o livro em subcapítulos, cada um marcando uma época – o livro se passa entre 1977 e 2010 – e sob a perspectiva de diversos personagens.

Durante o transcorrer do enredo dá pra visualizar o embate iminente. Acompanhamos 5 frontes diferentes:

Green Death – Berserkr e Fênix são os “alfas” dessa organização radical. Com uma consciência ecológica que deixa o “Green Peace” no chinelo, esse bando de lobos está pronto para fazer sua própria justiça custe o que custar. Se não gosta de sangue, as caçadas dos partidários do Green Death não foram feitas para você…

Joanópolis – essa é a Alcateia de Caroline. Nessa cidade há quatro famílias que tomam conta das redondezas. É aqui que, durante a adolescência, a mulher-lobo aprende a lidar com seu instinto animal e se destaca como alfa. Sua vida toma um rumo mais concreto quando vai à São Paulo estudar e conhece o grupo “Alcateia Global”.

Joe “Hell” Vansing – um sádico caçador americano que topa por um acaso com um homem-lobo no México. A partir desse dia os lobisomens são sua caça preferida, com a ajuda de seu amigo e companheiro de sadismo Ted Guent, formam um grupo de caça. Cada página estrelada por esses dois é repleta de sangue! Quanto ao nome do antagonista… Confesso que não me agradou nem um pouco. Aqui o autor faz uma clara alusão ao famoso “Van Hellsing” e eu não parava de confundir os nomes.

Mato Grosso – Aqui nasceu Dante, o sétimo filho de uma mãe de seis filhas que tinha um caso com um padre. Dante se transforma em homem-lobo e tem que aprender sozinho a controlar os seus instintos.

Amazônia – Do meio para o final do livro, a floresta é palco dos acontecimentos que são o clímax da história. Aqui também conhecemos Nazaré, a sétima filha de seis filhos, uma autista peeira (nome que se dá a quem tem o dom de falar com os canídeos). Falei que ela é autista? *.* Não preciso nem dizer que a personagem virou meu xodó, né? S2

Alfer nos conduz muito bem durante todo o enredo do livro. Acredito que algumas partes poderiam ter ficado mais enxutas. Temos, por exemplo, várias demonstrações de como os homens-lobos são seres justos, mas que cobram sangue quando necessário.

Algumas carnificinas no meio do livro acabaram ficando sem propósito. Creio que a intenção era mostrar a natureza dos lupinos, mas isso repetido duas, três, quatro vezes ficou um pouco enfadonho.

Gostei BASTANTE da inserção de outros seres da mitologia brasileira no livro. A caipora da o ar da graça, o Boto, o Mboitatá também (era ela na vala dos mortos, Alfer?) e o SACI!! Adoro o Saci, e sua aparição é superpertinente e bem-colocada.

No todo o livro do Alfer é muito bom! Ele tem um narrativa que prende a atenção e nos deixa ansiosos pela continuação dos próximos capítulos, a forma de escrita me lembrou bastante os livros do Vianco, com aquela pegada de ação o tempo todo. Gosto bastante também da “crueldade” mostrada por ele. Em nenhum momento ele mostra misericórdia por seus personagens, vai a dica: na história de Alfer, nenhum personagem está a salvo de encontrar o seu fim.

O livro tem claramente uma continuação, mas a trama apresentada nesse primeiro volume se fecha completamente, deixando apenas alguns fios soltos para aguçar a curiosidade e aumentar a agonia do leitor enquanto espera o segundo volume. Sadismo puro! =P

“(…)Assim que ouve os passos desesperados da criança com hipertricose, Vansing vira-se, mira e abate o garoto, com um tiro no meio das costas.(…)
- Por que você fez isso com ele?
- Ted, tenho dois motivos. Primeiro: faz meses que não treino com alvo móvel. Segundo: não gosto de ninguém morrendo triste. Por um instante, ele acreditou mesmo que conseguiria escapar – (…)
Página 134.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/03/resenha-sorteio-furia-lupina.html
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