Lázarus

Lázarus Georgette Silen




Resenhas - Lázarus


70 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Juliano 11/01/2011

Lázarus - resenha
Há certos elementos necessários para se fixar os olhos, deglutir as palavras e se envolver com a história de um livro. Dentre esses elementos pode-se destacar o bom texto, a fluência das palavras, a criatividade e, acima de tudo, um enredo que prenda a atenção do leitor. Lázarus, de Georgette Silen (Editora Novo Século) consegue sintetizar tudo isso, de forma a oferecer uma leitura prazerosa.

O livro, publicado no ano de 2010, revela a história da museóloga Laura Vargas que, recebe um convite para ser curadora em um museu na Inglaterra, na cidade de Bristol. Ela aceita a oportunidade e se muda com a filha adolescente, Cinthia. E, com a mudança, a trama se desenvolve com maestria, oferecendo ao leitor uma saga com vampiros e outros seres sobrenaturais, que mesclam seus seus poderes e influências no mundo mortal, sem serem percebidos pela sociedade.

O livro contém doses balanceadas de romance, sempre permeadas por suspense e mistérios sobrenaturais. Desde que se muda para Bristol, Laura, logo de cara, já recebe a notícia que a cidade tem um “serial killer”, que deixa suas vítimas sem sangue. A partir deste ponto, a museóloga começa a tomar conhecimento de que vampiros não são apenas um mito: vivem em sintonia com a sociedade e respondem a uma Ordem, de forma a não criarem conflitos (não tão nítidos) com a humanidade.

O nome Lázarus, que dá título ao livro, se explica no decorrer da trama. Se atrever a contar o que significa, é acabar com o diferencial do livro. Livro que, por sinal, é bem criativo e cheio de suspense, exigindo fôlego do leitor para dar braçadas num mundo secreto, onde vampiros e humanos travam uma luta pela estabilidade – e pelo poder. Sempre o poder.

Adendo: Lázarus é o primeiro volume da série, que contará com mais três livros: Panacéia, Nênia e Zênite.Mais informações: http://sagalazarus.blogspot.com/
comentários(0)comente



LCaldieri ; 10/01/2011

http://pensandoelendo.blogspot.com/2011/01/resenha-hathor-de-markus-thayer-sorteio.html
comentários(0)comente



Carol Mancini 11/05/2011

Lázarus
Pense em tudo que já ouviu falar ou leu sobre vampiros. Agora, jogue fora metades dessas informações. Pronto, já podemos conversar sobre Lázarus.

Escrito por Georgette Silen, o livro é uma repescada, uma revigorada e uma visão muito nova sobre o mundo Vampiro.
A capa de longe não chama atenção, mas a imagem da mulher na sacada e a paisagem por trás que se insinua tem um toque especial e de encanto. É como uma fotografia em preto e branco, mas ao invés de branco esta o vermelho. Uma arte simples e de boa escolha. A qualidade do material impresso é boa, páginas meio amareladas apesar de um pouquinho finas, uma diagramação simples, nada não convencional, porém apropriada.


A historia é contada em primeira pessoa o que tem seu lado bom e ruim. O lado bom é que vivemos quase tudo de dentro da cabeça da protagonista, tudo que se vive é mais intimista, assim ela não fala muito de si (a personagem) o que torna difícil medir suas qualidades e encantos, encantos responsáveis por arrasar alguns corações inclusive.

http://carolinamancini.blogspot.com/2011/05/lazarus.html
comentários(0)comente



ana paula 07/01/2011

Fascinante!
Literatura fantástica não é o meu forte, confesso. Mas, aos poucos estou sendo absorvida por excelentes livros nacionais sobre o tema. Um destes, com certeza, é Lazarus. O enredo, a estória, os personagens, as descrições dos lugares que a Georgette estruturou são ótimos. Ela discorre de forma fluída a aventura de Laura, uma jovem mãe, viúva, muito bela, que desde cedo luta para sustentar a filha e manter a família unida. Laura é filha de um inglês e de uma mãe brasileira, ambos falecidos. Ela é convidada a morar em Bristol, Inglaterra, para trabalhar no Museu de Arte de Bristol, onde sua falecida avó paterna lhe havia deixado uma casa. Local este especial para Laura, pois esta passara doce parte de sua infância lá. Trabalhando no museu, ela tem o primeiro encontro com um homem encantador, gentil e cauteloso. Neste interregno, terríveis mortes rondam a área. Além disto, estarei fazendo spolier.
Quero muito ler a Panacéia, continuação de Lázarus,ainda no prelo. Este livro realmente me cativou.
Um livro para ser apreciado não só para os amantes da literatura fantástica, mas por todos aqueles que exijam uma leitura de qualidade!
REcomendo!
comentários(0)comente



dani 28/04/2011

Lázarus - Georgette Silen
Lázarus foi um romance sobre vampiros que me ganhou.
Com uma temática mais adulta Georgete Sillen escreve um romance sobrenatural sobre vampiros com uma história que te prende aos pouco e no fim você percebe que quer mais.
O livro conta a história de Laura uma linda museóloga brasileira que não teve uma vida muito fácil, perdeu os pais e ficou viúva cedo tendo que criar sua filha Cinthia sozinha. Mas é uma mulher forte e muito bem sucedida e por causa de seu excelente trabalho e uma apresentação de mestrado é convidada para trabalhar no museu de Bristol. Ela e sua filha Cínthia começam uma nova vida na Inglaterra. Ela fica apreensiva, pois vários assassinatos misteriosos estão acontecendo e para completar descobre que Clementine, sua futura chefe tem a fama de ser muito severa. No meio disso tudo Laura conhece Robert, um homem encantador por quem se apaixona e que pode e vai mudar toda a sua vida como ela conhece.
Adorei o livro, vários elementos foram muito bem descritos como a organização dos clãs de vampiros e suas diversas raças. O elemento sobrenatural Lázarus é surpreendente e diferente (ainda não tinha lido nada desse estilo) e pode mudar a história toda, o nome ser relacionado a figura bíblica de Lázaro é genial. Adorei a Laura, achei uma mulher forte e determinada e amei o Robert, cheio de encantos e mistérios, na verdade, todos os personagens possuem personalidade forte e marcam presença. A narrativa flui bem e acaba prendendo o leitor intercalando situações com diferentes personagens. Estou muito ansiosa pela continuação, espero que saia em breve.

A autora informou em seu blog que o volume 2 da saga, que se chamará Panacéia já esta nas mãos da editora para análise. Não vou divulgar a sinopse (por causa de spoiler) mas para aqueles que quiserem saber mais é só clicar aqui

http://olhosderessaca25.blogspot.com/2011/04/lazarus-georgette-silen.html
comentários(0)comente



Mi Cherubim 12/07/2011

Lázarus
Lázarus é um livro de Georgette Silen. Um livro de vampiros diferente de tudo que você já leu. E está com promoção aqui no blog da autora. A estória acontece uma parte no Brasil e outra em Bristol, Inglaterra.

Laura Vargas uma brilhante museóloga brasileira que aqui no Brasil não tem campo para trabalhar. Foi convidada a ir para o Museum of Art and Gallery trabalhar e claro que aceitou na hora.

Laura tem uma filha, Cinthia, uma adolescente. Não se importou de ir para o outro lado do mundo. Chegando lá Laura reencontrou uma família amiga. Jeanete estava as esperando na casa de sua avó. Laura era filha de brasileira com inglês. E por isso foi mais fácil à adaptação delas. As meninas Vargas estavam acostumadas com as viagens a Bristol.

Jean já estava com comida preparada para um batalhão quando elas chegaram. David e Georgiana seus filhos foram vê-las também. David sempre foi apaixonado por Laura desde adolescente, mas para ela era só amizade. Mas a ida dela pra cidade de seus avós era puramente profissional. Seu marido morrera e ela não pensava em outro homem para substitui-lo. Após uma boa noite de sono, Laura tinha que ir se apresentar ao museu.

Chegando ao museu pra trabalhar foi conhecer sua chefe. Clementine Fevré uma mulher firme em suas convicções. Linda foi o que Laura achou. Nem chegou para trabalhar já tinha que fazer uma exposição de Van Gogh.

Nessa exposição que Laura o conheceu. Robert. Lindo, charmoso, misterioso... e logo que se conheceram, Laura se apaixonou... mas Robert tinha um segredo. A família de Robert Fevré é bem antiga. E Laura ficou exasperada quando conheceu sua profissão. Robert era arquiteto e paisagista.

Robert a levou para conhecer a casa dele, casa não. Castelo. E nesse castelo viu as rosas que recebia diariamente. Rosas lindas, vermelhas, sempre frescas. Mas Robert tinha um segredo que Laura logo iria descobrir.

Mas havia um assassino em Bristol. Dilacerava suas vítimas. Laura estava ficando com medo, sua assistente foi atacada e foi ela que a achou. Laura socorreu Kate e começou a questionar certos hábitos. Laura procurou o Dr. Jarvis Poincello ele apareceu na TV falando que essas mortes eram frutos de um vampiro. Após uma tarde de conversa com o Dr. Poincello, Laura não sabia em que acreditar.

Foi para o trabalho, depois de um dia cansativo e sem Cinthia em casa. Passou para comprar comida chinesa e ligou para Robert. Mas ele não atendeu. Neste exato momento Robert estava mais preocupado com outras coisas. Mas se ele soubesse... Laura foi atacada!

Alguém a encontrou. Sim, a “família” de Robert a achou. É... Robert era um vampiro. Clementine era uma vampira. A família de Robert eram todos vampiros, mas isso não assustou Laura. Porque uma coisa havia acontecido com ela. Laura encontrou o ‘vampiro de Bristol’ e não iria sobreviver, mas o amor de Robert falou mais alto. Laura virou vampira.

É... mas a estória na acaba aí. Laura aprende a ser uma vampira, sua filha aceita sua atual condição. David que já parara de falar com ela, não muda de atitude. Contudo a vida de Laura dá uma guinada. Ela conhece uma criatura e é nessa parte que a estória fica mais emocionante. Interessado em saber o resto? Leia o livro da Georgette Silen para saber o que acontece!!!

Nota da Milena: o livro é realmente impressionante. Já o início é o fim da estória. E no decorrer você descobre o que aconteceu com a Laura e porque ela tomou a decisão. Eu conheci a Georgette na Feira de Livros de Guarulhos, e queria muito esse livro, pois já tinha ouvido falar muito bem do livro. E não me arrependi com a leitura. Agora quero a continuação. Que venha a Panaceia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carla 06/05/2012

Lázarus [Sonho de Reflexão]
PRIMEIRO VOLUME DA SAGA "LÁZARUS"

Pela primeira vez, uma leitura sobre essa tema tão frequente no mundo literário surpreendeu-me de tal maneira, porque houve um fato inédito (só direi uma palavra "reversão". Agora fica a critério da sua imaginação), que ainda não vi isso em nenhum livro sobrenatural que já tenha lido e achei bárbaro a autora ter explorado isso.

Achei de uma criatividade estupenda, porque Georgette foi genial e inovou nesse tema com uma mistura de novas raças de vampiros contendo todos os ingredientes presentes nos temas fantásticos sobrenaturais, especialmente os clássicos, e criou personagens cativantes, assustadores, cruéis e, como não podia deixar de ser, alguns deles poderosos! Achei o enredo envolvente desde o princípio, porque aqui a mitologia acerca dos vampiros não passa de uma mentira, porque eles podem estar entre nós!!! Só lendo o livro mesmo para saber do que estou falando. (risos).

Achei genial o título, mas não vou revelar o seu verdadeiro significado, porque senão perde toda a graça da história, porque ele é a chave de todo o mistério que ronda a trama.

O enredo é dividido em três livros, com vários capítulos. Cada parte conta as fases da vida da personagem e suas decisões e escolhas que afetariam toda a sua vida. Sempre há uma prévia em cada parte e, no decorrer da leitura, ficamos na expectativa do que houve e por que aquilo aconteceu. Isso é mais um ponto positivo, que mexe com as nossas emoções. (risos). A narrativa transcorre em primeira pessoa, sob a visão de vários personagens. Adorei as histórias paralelas, que são tão fascinantes quanto o enredo em si e você fica ansiando por mais, o que é exasperante! (risos).

Aos 33 anos, Laura Vargas está de mudança para Bristol, na Inglaterra, onde vai trabalhar como museóloga, onde assumirá o cargo de curadora de arte. Aos dezesseis anos, Cinthia, sua filha, é uma aborrescente determinada e temperamental.

Laura sempre foi focada em seu trabalho de mestrado, em sua filha com seus namoricos e hormônios de adolescente, além de outras preocupações. Apesar do medo, ela tem uma enorme expectativa, porque está deixando toda a sua vida em São Paulo, no Brasil, para mergulhar de vez nessa oportunidade.

Bristol era a cidade natal de seu pai, um engenheiro inglês, que apaixonou-se à primeira vista por sua mãe, uma brasileira, que pintava e esculpia, além de ser apaixonada por histórias de artes e museus. O amor entre os dois foi transcendental. Laura herdou de sua mãe o gosto pela história da arte em si, de seu pai e de sua avó a coragem, a determinação, porque não voltava atrás em sua decisão, perseguindo um ideal mudando totalmente de vida.

Após a morte da avó paterna, Laura recebeu a casa como herança, onde a adorável Jeanete, uma senhora sexagenária, tomava conta do lugar. Ela sempre tinha palavras gentis, um sorriso nos lábios e um brilho divertido no olhar. Era uma pessoa ativa, com uma força que superava em muito a sua fragilidade. Casada com Ben, trabalhou a vida inteira para a família de Laura e agora serve a esta com todo o carinho de mãe, porque sempre foi superprotetora. Seu marido sempre foi debilitado devido aos problemas de saúde, o que fez com que ela se tornasse forte, criasse os dois filhos, David e Georgiana, com muito esforço e sacrifícios até a universidade. Orgulhava-se deles e isso era recíproco. Georgiana estava especializando-se em psicologia pediátrica e David lecionava história medieval na universidade.

Laura tinha um grande carinho por essa família, especialmente por David que era um dos seus melhores amigos. Da mesma idade, alto, olhos e cabelos castanhos-escuros cortados bem curtos e uma voz calorosa e gentil. Ela adorava conversar com ele, porque considerava-o como um irmão e sentia-se à vontade em sua companhia.

Ela é uma workaholic e adoraria ser reconhecida pelo seu potencial de trabalho e pesquisa, o que era assustador e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Mas em meio a tudo isso, ela está com medo, insegura, estressada e nervosa com tudo isso que sua mudança está provocando, porque sua chefe, a diretora do museu, Clementine Fevré, impressiona pela sua classe, beleza e pelo currículo invejável. É uma grande inovadora e intimida a todos pela personalidade influente e pela sua imponência.

Um dia, ao ler uma reportagem no jornal, uma fotografia chama a atenção de Laura:

(...), um homem num elegante smoking, cabelos curtos, mais alto que ela, olhando ligeiramente para o lado, (...). Com esse ligeiro desvio seu rosto assumia uma posição de semiperfil que o tornava muito atraente. O queixo era ligeiramente quadrado, o nariz delicado, os traços pareciam combinar entre si com harmonia e exibia uma masculinidade clássica. (...).

Pág. 34


Desde a morte do marido, ela fechou-se para o amor, porque tinha a sua vida. Sua filha e sua carreira eram prioridades, porque tornou-se mãe jovem, perdeu seus pais e seu marido no mesmo período.

Era exigente, independente, responsável, ativa, com uma filha adolescente, mas era uma mulher de fibra, até que um dia, em um evento grandioso de uma exposição, cruza em seu caminho o irresistível, lindo, charmoso e romântico Robert para desolação e ciúmes de seu melhor amigo de infância, David, que sempre nutriu uma paixão secreta por ela.

(...) me fez ficar paralisada em observação. (...), trajando um elegante smoking, estava o mesmo homem da fotografia que eu vira no jornal. Alto, com a pele branca realçada pelo escuro do traje, os mesmos cabelos escuros repartidos para o lado, o mesmo queixo firme e traços clássicos. (...). Fiquei presa pela sua presença, um sentimento estranho dominando meu corpo, sensações diferentes se sucedendo. (...).

Foi nessa hora que seus olhos castanhos, (...), me encontraram. (...).

Págs. 51-52


A presença do francês e arquiteto Robert, que gosta do mercado de antiguidades, era inebriante e envolvente, porque era o único homem que fez com que ela repensasse toda a sua vida nesse sentido.

Enquanto há um clima de romance no ar, há uma série de assassinatos ocorrendo na cidade, porque há um serial killer, modus operandi estilo "Jack, o Estripador", à solta em Bristol.

(...) A polícia ainda não tem muitas pistas, mas ele age de maneira metódica. Foram cinco crimes nos últimos meses. Geralmente as vítimas são encontradas com marcas nos pulsos, no pescoço ou em outras partes do corpo, como se tivessem sido cortadas com precisão, e perdem muito sangue. Duas vítimas sobreviveram graças a telefonemas anônimos, mas elas não conseguem se lembrar de nada do que aconteceu. É como se tivessem a memória apagada por causa do choque.

Pág. 35

Senti um arrepio ao perceber, mais por instinto, que não estava sozinha. Ouvi o som baixo e entrecortado de sua respiração. Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão notei que havia uma forma nos arbustos sem folhas. Alguém que observava! E não era só isso. Aquela figura, que eu não podia distinguir as feições, observava-me com os olhos de um vermelho intenso, brilhantes.

No segundo seguinte, o tempo de uma batida do coração, a estranha forma desapareceu como uma brisa, ao mesmo tempo que eu voltava rapidamente para a entrada do prédio, quase sem fôlego.

Pág. 53


Com esses eventos, segredos inesperados vem à baila com grande suspense de tirar o fôlego recheado de personagens misteriosos, perigosos e, alguns deles, adoráveis, com muita ação e adrenalina, até que um dia Laura descobre que nem todos são aquilo que aparentam ser e, depois de muitas surpresas, tem que tomar uma difícil decisão fazendo uma escolha para salvar a vida dos que ama e daqueles que tornaram sua família, porque eram a sua estabilidade, o seu porto seguro.

Adorei os diversos diálogos e situações humoradas entre Laura e sua filha Cínthia, que muitas vezes era de uma petulância. (risos). Só para vocês degustarem um pouquinho, deixo abaixo um pequeno trechinho:

- Nossa, mãe, se ele aparecer não deixa de pedir o telefone, ele é muito gato - suspirou ela.

- Ora, veja só como você está me saindo, sim senhora! Desde quando preciso de um conselho amoroso de uma pivetinha? - brinquei com ela - Além do mais, não vejo por que ele se interessaria por alguém como eu. (...).

(...)

- Escuta aqui, mãe, você pode falar que sou uma pivete ou qualquer coisa parecida, tudo bem. Mas pelo menos eu não fico fingindo, feito criança, que não me interessei por alguma coisa quando na verdade me interessei, sim. E isso é exatamente o que você está fazendo. E aquele cara estava paquerando você! Dava para ver que ele não tirava os olhos - ela esperou um pouco e acrescentou - Até o David ficou com ciúmes, vi isso.

(...)

Pág. 58-59


Adorei uma passagem de Shakespeare...

(...)

"Lázarus" está mais do que recomendado a todos os que apreciam gêneros literários fantásticos e sobrenaturais, além de um enredo adulto, sem nenhum clichê acerca dos vampiros, com ação, suspense, muitos mistérios, suspeitos, romance e emoção na dose certa.

(...)

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
comentários(0)comente



Gerson 10/11/2010

Lázarus = Ótimo
O livro é ótimo, nos prende do começo ao fim. Clichês de vampiros? Nenhum.
Ação, romance, suspense e terror na medida certa. Uma trama muito bem desenvolvida pela escritora Georgette Silen. Espero ansioso pela continuação.

Recomendado!
comentários(0)comente



Tânia Souza 21/11/2010

Lázarus – Georgette Silen


"Seu hálito gelado e o rosnado estavam próximos do meu ouvido e quando fui gritar senti uma terceira dor, muito pior do que todas as outras, quando ele cravou seus dentes na pele do meu pescoço. Era insuportável, uma mistura de afogamento com falta de ar, com espasmos que pareciam vir dos orgãos internos do meu corpo e meu coração disparou numa velocidade absurda. Os dentes cravaram mais fundo ainda e a dor triplicou. Ouvi os gorgulhos começarem e percebi que ele sugava alguma coisa: meu sangue."


Lázarus é uma história de vampiros. Inevitavelmente, quando penso em vampiros, lembro de uma frase de Umberto Eco que li certa vez sobre o que seria mais difícil de enfrentar: a certeza de um vampiro, ou a suspeita do vampirismo de alguém? Pois é justamente com essa premissa do jogo de esconder e mostrar que a narrativa de Lázarus começa a tomar força.

A narrativa sempre em primeira pessoa, ousada e com diferentes visões sobre um mesmo fato, torna-se um diferencial positivo na obra, nem sempre são necessárias as diferentes versões, mas em alguns momentos, revelam-se uma forma interessantíssima de narrativa. Outro elemento de destaque são as histórias paralelas, algumas são tão fascinantes que deixam vontade de saber mais dos personagens que vão surgindo, cada qual com sua personalidade e vivência pessoal marcante.

No entanto, Lázarus não é somente uma história de vampiros. É uma história de pessoas, de amores, de lugares e épocas, de sentimentos variados, de lutas, vitórias e derrotas. A princípio, os caminhos de Laura - personagem principal desta saga - me parecem entediantes, bonita, esperta, mas de certa forma, apagada. Quando o fantástico se instaura realmente em sua vida, a personagem também se fortalece no contexto narrativo.

O trecho inicial nos apresenta a museóloga que deixa o Brasil para ser curadora de arte no The City Museum of Art and Gallery, em Bristol (Inglaterra). A jovem viúva com uma filha adolescente e amigos que a esperam no exterior, ao chegar em Bristol precisa enfrentar o novo trabalho, a chefe exigente, uma cidade apavorada com um assassino em série, o tédio da filha adolescente, os amigos antigos, colegas de trabalho e um olhar enigmático, que fascina e assusta. E aqui, eu como leitora, me empolguei e os fatos se tornam mais densos. Laura é uma personagem que vai crescendo junto com a narrativa, até envolver de fato o leitor. A autora tem uma pena descritiva bem forte, algumas cenas se tornam memoráveis devido ao realismo presente. Também gosto muito da sequência não-linear de alguns trechos deste romance que mescla alta tecnologia, lendas, suspense, violência, crueldade, amor e outros elementos.

No decorrer dos fatos, persiste uma impressão de que todos escondem algo e, portanto, todos são suspeitos... suspeitos de algo que Laura não consegue definir. Existem segredos, existem mistérios, existem escolhas. E existe Lázarus! Que representa o que realmente podemos chamar de reviravolta na narrativa. Amigos, amores, colegas de trabalho, família. Cada um destes relacionamentos se redimensiona sob o peso da suspeita, do amor, da rejeição, da abnegação, da sede, da paixão, do medo e, no momento certo, da certeza.

Aguardo com ansiedade a sequência de Lázarus!

Resenha de Tânia Souza

comentários(0)comente



douglaseralldo 05/10/2010

10 Considerações sobre Lázarus, ou como nem sempre é fácil a vida de um vampiro
1 – Para as meninas que lêem o blog podem ter a certeza que em cada passagem do livro, o romance está impregnado de sentimentos como amor, paixão, sedução, e ciúmes... Dá primeira a última página...

2 – Já os meninos mais afoitos por ação e pancadaria não se assustem com as primeiras páginas numa introdução onde o romance prevalece sobre o suspense, pois quando os vampiros começarem a atacar, meus amigos, será revelações atrás de revelações... E muito sangue jorrará...

3 – Georgette não simplifica a metamorfose de um ser humano em vampiro, e a personagem Laura Vargas descobre a duras penas as implicações deste acontecimento, tanto no âmbito físico, como no político...

4 – O aprendizado como vampira de Laura, a reunião do conselho, e por fim, o descritivo concílio acontecido em Amsterdã reunindo todas as etnias das criaturas da noite e seu ambiente tenso é ponto alto do romance...

5 – A escritora usa de um artifício raro, o uso de diversos narradores, o que nos permite ver o mesmo acontecimento por vários olhos, que interligam os fatos e a narrativa, onde os personagens muitas vezes se desconhecem, mas o leitor esta a par de tudo que acontece...

7 – Avelar é na narrativa sem dúvida alguma o humano, que mesmo sem saber inveja e deseja a vida dos vampiros. É um vilão, mesmo assim cativante e ardiloso personagem;

8 – Maia personifica a imagem masculina para as vampiras: Bela, sexy, enigmática, poderosa e sedenta por sangue...

9 – Lázarus apresenta mais que uma história, na saga de uma única personagem: Laura atravessa todos os estágios como humana e vampira, e por fim nos deixa curioso por saber mais sobre sua jornada: Eterna...

10 – E por fim Lázarus, a estranha criatura que dá nome ao título, cujo encontro com Laura gera interesse dos humanos e dos vampiros, e a torna uma fugitiva solitária num mundo nem tão vasto assim, não é nem o meio, e nem o fim da história, mas sim o início de uma aventura bem maior. Maior até mesmo que a metamorfose de nossa heroína em vampira, pois suas complicações são mais no campo dos com quem ela convive que sobre quem ela realmente é...
comentários(0)comente



Danilo Barbosa Escritor 25/10/2010

Adeus, vampiros adoçados que brilham no sol que se juntam a mocinhas adolescentes que não sabem o que quer. Georgette Silen foi muito criativa na criação de Lázarus, um livro que não sei vou conseguir em definir em poucas palavras, mas com certeza, já está entre os meus favoritos!
Laura Vargas é uma mulher madura, que sabe o que quer e se concentra em seu trabalho e cuidar de sua filha adolescente. Desde jovem, não perde tempo em coisas frívolas como o amor (não se permite amar desde que ficou viúva muito jovem) e quer o sucesso na sua vida profissional acima de tudo.
Ao aceitar um cargo de alta importância no interior da Inglaterra, em um dos mais conceituados museus do mundo, ela não hesita em deixar São Paulo e ir para a terra de seu pai, Bristol.
Lá, revê velhos amigos, antigas paixões de infância e diante de tantas mudanças, ainda fica balançada por Robert, o romântico e "aparentemente" perfeito irmão de sua chefe e tem de conviver com o ciúmes intenso de David, seu amigo de infância que a ama desde a infância.
Até que uma série de assassinatos horríveis na cidade envolvem Laura numa sucessão de acontecimentos. Ela não sabe mais no que confiar, na razão ou naquele instintivo arrepio na espinha que nosso lado sensitivo não hesita nos dar. E ela começa a perceber que Robert não é tão perfeito assim. Ele esconde algo que pode mudar sua vida por completo...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/09/lazarus.html
comentários(0)comente



Elis 30/07/2011

Realmente a história me surpreendeu, afinal quando iniciei o leitura pensei, mais um livro de vampiro que vai conquistar muitas garotas, já que eu sou fã dos lobisomens...rsrs...mas no decorrer do livro fiquei pasma com a grande surpresa que ele nos revela.

Laura é uma museóloga que ama o seu trabalho. Acaba recebendo uma proposta de trabalho em Bristol_Inglaterra, então ela deixa o Brasil e se muda para a Inglaterra. Chegando lá, reve amigos da juventude como Jean, Ben, David e Georgiana. Ela vai se adpatando, conhecendo pessoas novas e acaba se deparando com o belo Robert, que mudará para sempre tudo em sua vida.

Simplesmente eu queria contar tudo para vocês, falar dos mistérios, do que acontece, mas não posso. Eu quero que vocês se surpreendam.

A leitura flui rapidamente, apesar de muitas vezes eu ficar perdida quando a autora muda o personagem que narra a história, mas nada que não se descubra após alguns parágrafos.

Agora eu só posso esperar a continuação de Lázarus...espero que seja em breve.

Parabéns a autora que nos mostrou que fez muita pesquisa e se dedicou totalmente ao livro. E mesmo tendo sua própria maneira de desenvolver a história de vários pontos de vista, soube prender o leitor na teia de sua trama.

Recomendo...Nota 9!!!

Beijokas elis!!!!!!
comentários(0)comente



Alba 29/12/2010

Resenha feita por mim, no Psychobooks!
Filha de um inglês com uma brasileira, Laura viveu sua vida entre indas e vindas do Brasil à Inglaterra. Museóloga formada e recém-viúva, recebe uma oferta única de ser curadora no “City Museum & Art Gallery” para trabalhar com a rígida diretora geral Clementine Sophie Fevré, e é lá que conhece Robert.

Eu fiquei encanta com Robert, Georgette soube descrevê-lo muito bem através dos olhos de Laura. Realmente um protagonista intrigante. David é confuso… Um amigo de infância que sempre a amou e que não consegue conter o ciúmes ao ver a “amiga” se envolver e encantar por outro homem.

Cíntia, filha de Laura, é a adolescente típica. Avessa a mudanças e sempre com a expressão de tédio no rosto.

Com um serial-killer solto que sempre ataca à noite e deixa suas vítimas exangues e com uma expressão de terror no rosto, Laura fica entre a preocupação pela filha e a intriga do que podia estar causando tudo isso. Até que vem a revelação.

Seu encontro com “Lazarus”, sua transformação e a perseguição que ela passa a sofrer após isso, é confusa e nos deixa com a incerteza de não saber em quem acreditar e com o gostinho de quero mais no final do livro.

O livro é todo contado em primeira pessoa, mas ao mesmo tempo dá uma ideia geral de tudo o que se passa na história. Não ficamos presas apenas na visão de uma pessoa. Acho isso importante, não é legal ver toda história pelo prisma apenas de um personagem, ainda mais quando se tem a mania de preferir os vilões =D (já falei isso por aqui!)

O nome escolhido para o personagem “Lázarus” achei de uma genialidade ímpar, o link que se faz com Lázaro – personagem biblíco que foi ressucitado por Jesus Cristo – é evidente em toda a leitura, Georgette cita a bíblia durante todo o livro,e achei a idade escolhida para a transformação de Laura superoportuna e significativa. 33 anos. (Era a intenção, Georgette, ou viajei?)

Gostou? Quer ler mais? Acesse o blog:

http://www.psychobooks.com.br/2010/12/lazarus-georgette-silen.html
comentários(0)comente



ThaisTuresso 20/10/2010

Laura é museóloga, e ainda no Brasil recebe um convite irrecusável: ser curadora de arte no The City Museum of Art and Gallery em Bristol, sudoeste da Inglaterra. Jovem e viúva, decide começar uma nova vida com sua filha adolescente no exterior. Encontrará grandes novos amigos, e reverá antigos. Mas, o que a espera é totalmente novo e surreal, assim como o amor por Robert, que é irmão de Clementine, sua chefe no Museu. Contudo tem grande preocupação com sua filha Cínthia, pois há rumores de assassinatos preocupantes na cidade, onde as vítimas sempre foram encontradas sem vida, com expressão de terror em suas faces...


Seu amor por Robert, cresce cada dia mais, mas ele nunca ousa ir além dos beijos e carinhos, o que também a deixa intrigada...mas o amor nada vê, a não ser a pessoa amada...
Pesadelos do inconsciente de Laura se tornam reais, em um dia tarde da noite, quando deixava o museu...mas antes que seja tarde de mais, Robert faz a metamorfose. Agora nada mais faz sentido. Pode um humano virar vampiro? Poderá este mesmo vampiro voltar a ser humano? Mas o que corre em suas veias vai além do inimaginável...


Georgette Silen, escreveu um livro irreverente, misterioso e sedutor, não espere por nada "clichê" neste livro, mude seu conceito sobre vampiros ao ler este eletrizante volume, que é o primeiro de quatro , a saga promete nos envolver em descobertas e surpresas, nunca antes explorada : a conversão. Aproveito a resenha para acrescentar sobre a criatividade e narrativa da autora que é exasperante, um verdadeiro espetáculo de palavras envoltas em fantasia.

Quando eu terminei de ler, pensei, e agora? Mas para minha ansiedade e alegria a autora afirmou que, a saga já esta finalizada e que o segundo volume já está sendo editado, não é maravilhoso? Todo que se atrever a ler este empolgante livro, vai ansiar pela continuação, como eu faço agora. Recomendadíssimo! Leitura obrigatória.
comentários(0)comente



70 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5