Outra volta do parafuso

Outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - Outra Volta do Parafuso


109 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Talita Hanna Cabral 18/01/2014

O parafuso e seus giros surpreendentes
Uma narrativa que mantém nossa atenção do inicio ao fim. Extraída a partir das memórias de uma jovem tutora, gira em torno de três componentes: as memórias e aparições assombradas de dois ex empregados da grande propriedade; a possível não inocência infantil e a sanidade de uma tutora recém contratada. A tudo isso soma-se outros dois personagens: uma governanta que representa o pensamento da gente simples e camponesa; o tio, rico e ausente de todo e qualquer problema que envolva a família ou a propriedade.
O parafuso gira por outros ângulos e tem final surpreendente.
comentários(0)comente



Rittes 07/08/2014

Os fantasmas de James
Há muito comecei a ler esta novela de Henry James mas, como às vezes acontece, parei no meio e o livro sumiu antes que eu pudesse terminá-lo. Comprei esta nova edição, com a impecável tradução de Paulo Henriques Britto, e não me arrependi de ter adiado tanto a leitura deste clássico. Sem dúvida, um dos livros mais intrigantes e bem construídos que já vi. A aparente história de fantasmas de Henry James é bem mais do que realmente isso. Ao narrar o caso banal da governanta que precisa cuidar de duas crianças numa propriedade rural da Inglaterra, supostamente assombrada, James aborda mesmo é a questão da construção da realidade pelo ser humano e de como isso muda a vida dos envolvidos. O enredo simples é um exemplo da capacidade estilística do autor, que consegue prender o leitor ao longo de 160 páginas mesmo sem ter propriamente uma história cheia de reviravoltas ou surpresas. Pior, absolutamente previsível. E é justamente por isso que esta é uma das grandes obras da literatura gótica. Imperdível e imprescindível para se entender a importância de James para a literatura mundial.
comentários(0)comente



Luciano Luíz 09/08/2014

OUTRA VOLTA DO PARAFUSO, de HENRY JAMES, é considerado como um dos Clássicos da Literatura Universal.
Só que não tem narrativa agradável.
E o enredo, tão pouco chama a atenção.
É uma estória de horror.
Porém, chata e sem substância.
Não motiva a seguir em frente.
E sua conclusão, no máximo pode ser considerada interessante.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
Cripta Da Leitura 08/04/2018minha estante
Esse livro fez com que eu ficasse um bom tempo afastada dos clássicos. Pois eu não tinha tanta vontade assim de ler clássicos, aí eu quando eu estava procurando um bom livro de terror pra ler, muitas pessoas me indicaram esse. Mas eu achei o livro tão chato, tão cansativo... Foi extremamente difícil prosseguir com a leitura, só fui até o fim por que não gosto de abandonar livros. Mas eu pensei, se todos os clássicos forem escritos nesse estilo eu vou passar bem longe. Aí só agora, depois de mais ou menos uns 5 anos após ter lido esse livro, é que voltei a me interessar por clássicos novamente, porém desse livro eu vou passar bem longe.




grazinha 11/10/2012

Não gostei muito
Não me assustou, falto sentindo mais levando em conta que é um classico
então da para da alguns ponto.
Cripta Da Leitura 23/05/2013minha estante
Eu dei a mesma quantidade de pontos que você, não por ser um clássico, mas sim por que eu acho que o que atrapalhou a história é que a linguagem e a narrativa já não "cola" mais nos dias de hoje, mas como na época quase todos os autores escreviam dessa forma, então eu dei um desconto também. Mas realmente, este foi um livro nada empolgante. Também não gostei!




Hildeberto 24/03/2012

Como os "casos" reais
Eu espera mais do livro. Mas foi uma interessante leitura, um suspense daqueles que envolvem o leitor. Uma narrativa pessoal de um personagem de eventos estranhos que acontecem em uma determinada casa com duas crianças angelicais. Mas esses eventos paranormais, com aparições de fantasmas, seriam reais ou apenas frutos de uma imaginação perturbada? As crianças seriam doces e inocentes ou espertas, maléficas e teatrais? Estaria a personagem principal louca ou seria ela a única que conseguisse ver a verdade nua e crua? Como aquelas estórias de terror contadas em rodas de amigos, o forte desse livro é deixar aberto a várias interpretações. Nada é conclusivo, nem o final, como geralmente o são os causos de terror. É ótimo livro, contudo não achei tão fascinante como me foi dito. Mais de certo é uma grande obra.
comentários(0)comente



Igor Brasil 30/12/2014

Frustrante!
Por se tratar de um clássico dos livros de fantasmas, eu esperava alguma originalidade. Gostei da atmosfera que o livro sustenta, o suspense no qual os personagens estão inseridos, porém não há uma justificativa plausível, identificável no final do livro, que responda as perguntas feitas pela personagem sobre as coisas estranhas que acontecem na casa. E a menor justificativa dada é muito pobre. Percebo um livro com uma protagonista rica, personagens secundários interessantes, com um enredo inacabado, ou mal acabado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kelly456 01/03/2024

Lady Barberina - ??????
A novela conta a história de uma tentativa de amor entre um rico americano e uma inglesa aristocrata, gostei principalmente das descrições sobre a época no geral, mas a história em si é bem sem sal, eu mesma imaginei várias reviravoltas que poderiam ter tornado o livro melhor.

A outra volta do parafuso -????????
Uma novela envolvente com escrita deliciosa, uma perceptora se muda para uma mansão de campo a pedido do tio de duas crianças órfãs, o único pedido do tio é que ela não entre em contato para falar nada sobre as crianças, estranhamente ela aceita e se encanta por elas, mas após algum tempo coisas estranhas começam a acontecer...
comentários(0)comente



Marcella 13/03/2015

Resenha: A outra volta do parafuso
Mudando um pouco os gêneros literários, hoje vou fazer a resenha pra vocês de um livro clássico. Um clássico do terror muaaaaaahaha. A outra volta do parafuso é um livro de Henry James, escrito em 1889 e é uma das obras primas do autor, que teve até um telefilme em 1959 e muitos outros filmes inspirados nele como por exemplo Os inocentes e Os Outros com Nicole Kidman.

O livro começa de um forma bem clichê no gênero de terror. Crianças contando histórias de horror em volta de uma lareira. Douglas, que é o personagem que narra a história, inicia falando que essa vai ser a história de terror mais monstruosa que já ouviram na vida. Desse modo entra já na história do livro que começa a ser narrada por uma personagem feminina. Ela está numa entrevista de emprego e logo de cara já percebemos que ela se encanta pelo patrão e dessa forma ela já aceita o emprego proposto. O emprego é numa cidadezinha da Inglaterra chamada Bly, no qual ela teria que cuidar dos sobrinhos dele. Ela seria a governanta da casa, pra cuidar deles de forma que não o incomode e não o chame em hipótese alguma. Chegando lá ela se depara com uma mansão vitoriana, muito grande, bonita e muito bem cuidada, na qual é recebida pela Mrs Grose, que é muito hospitaleira e é como se fosse a governanta geral, mas a personagem principal fica um pouco com pé atrás com essa gentileza toda, esse desespero. Lá ela conhece Flora, uma das crianças e se dá bem logo de cara com a menininha, mas ela fica sabendo que Miles, que é o irmão da Flora, ainda vai chegar de férias, está no colégio interno. Da mesma forma ela se dá muito bem com as crianças, mas ela fica o tempo todo se indagando sobre a sua felicidade, se ela merecia tudo aquilo, enfim.

Depois de uns dias, chega à mansão uma carta da escola, avisando que o Miles foi expulso, alegando que ele ameaça a integridade das outras crianças. Nesse momento a protagonista fica apavorada com essa notícia, fica bem abalada e nem questionou o menino do que possa ter acontecido. Isso me irritou bastante no livro, pois ela não fez nada. Acho que é uma característica da época, não sei e não entendi direito porque ela não perguntou o que aconteceu.

Assim seguem a vida normal, até que um dia ela está no jardim e olha pra janela ao longe e vê uma aparição, a imagem de um homem na janela. Desse modo ela leva um susto, ela procura, dá a volta mas não encontra ninguém. Assim ela vai e questiona a Mrs Grose, sobre quem poderia ser e a governanta diz que não tem mais nenhum empregado na casa. Outro dia ela está no lago, ela vê uma visão de uma mulher , uma imagem mais forte, do outro lado da margem, uma mulher muito feia, e percebe que Flora esta olhando na mesma direção, mas não faz nada, não exibe nenhuma reação. Então ela fica muito apavorada e Mrs Grose diz a mesma coisa. Depois de um tempo que as aparições começam a ser mais constantes ela fica obcecada em proteger as crianças .

Bom, aí fica o questionamento na nossa cabeça também se é real ou não, dá um pouco de medo. Todas as falas do personagem também tem duplo sentido e mistério. Não posso falar mais coisas senão é spoiler.
O livro é muito bom, nada é explícito, o leitor fica em dúvida o tempo todo até chegar ao final e o escritor deixa várias margens pra interpretação.

Mais em: http://blogdavecchi.blogspot.com.br/2014/07/resenha-outra-volta-do-parafuso.html
comentários(0)comente



Andréa 04/02/2012

Terror psicológico
Outra volta do parafuso é acima de tudo, um livro que lhe permite uma interpretação própria. Duas crianças, uma governanta, uma empregada viva e dois mortos. O enredo começa de forma instigante, a leitura de manuscritos de uma história "real" vivida na juventude da narradora. O diferencial é que o que parece ser "real" para a governanta, pode não passar de terror imaginário. A leitura é por vezes morosa, mas a expectativa em relação às apararições faz com que os capítulos sejam vencidos sem grandes dificuldades. O autor nos leva a questionamentos sobre a inocência das crianças, a complacência da empregada e a sanidade da governanta. A ambientação é fantástica, cheguei a sentir o cheiro da casa e o frio da água do lago. O resultado de tudo isso, é um livro de terror muito bem escrito, que te deixa numa constante expectativa em relação à verdade sobre as aparições dos dois antigos empregados mortos em circunstâncias não explicadas. Para ser lido com a mente aberta e o espítito alerta.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Sarará 10/04/2024minha estante
Cara, comecei comparando algumas traduções. E a do Breno é a melhor.


Thales Valois 10/04/2024minha estante
Também foi a que mais gostei, tanto que fui procurar outras traduções dele. Rs. Li põe pela tradução dele.




Kath 22/03/2017

Uma lady casmurra.
Eu não sei se estou desaprendendo a ler ou se não me dou bem mesmo com a maioria dos clássicos porque, no prefácio desse livro, eu recebi a promessa de uma história de congelar a alma e, no entanto, tudo que vi foi uma narrativa cheia de ambiguidades de uma narradora não confiável. A premissa do livro é bem simples, uma mulher aceita trabalhar de preceptora para um homem com dois sobrinhos dos quais não quer saber. Suas incumbências se incluem de cuidar da educação e bem estar das crianças e nunca, sob nenhuma hipótese, incomodá-lo com notícias delas principalmente se estas forem problemas. Assim, essa mulher solteira, sem experiência e cheia de fantasias, viaja até um casarão no interior onde ficaria reclusa com as crianças, um menino e uma menina em idade entre 8 e 10 anos. O menino estava na escola, de modo que ela se incumbiu apenas da menina, Flora, por quem se encantou imediatamente de uma maneira um tanto exagerada, devo dizer. Porém, uma carta vinda da escola diz que o menino fora expulso e que em breve chegaria à casa, a mulher fica preocupada com a conduta da criança para ter sido punida com algo tão extremo, segundo a carta ele tivera uma atitude "inadequada" com um colega. Entretanto, já advirto, até o fim do livro essa incognita permanece sem solução. Algumas noites antes do menino chegar, a preceptora percebe alguém espreitando a casa, um homem sem chapéu, de beleza duvidosa e ares maliciosos que ela vem a descobrir, pela governanta da casa, se chamar Quint, um criado de quarto do patrão de ambas que morrera ha algum tempo. Como? Não diz também. Inicialmente, a preceptora acredita que ele esteja, de alguma forma, interessado nela, até perceber - com a chegada do menino, Miles - que ele está tentando influenciar as crianças. O livro inteiro basicamente gira em torno dessa suposta influência por parte do fantasma de Quint e de Jessabel, a antiga preceptora das crianças que tinha, provavelmente, uma relação amorosa com Quint e que também morreu (e não sabemos como!).
O livro é narrado pela preceptora, ela aponta aparições dos fantasmas, imagens dúbias na conduta das crianças, sempre deixando perceber que elas estão, de alguma forma, sob a influência deles, mas isso nunca fica - e nem poderia - claro, uma vez que a gente não pode confiar na narração dela. A mulher dá indícios fortes de ser dona de uma mente fértil, não ao ponto de ser desequilibrada, mas perto disso. A narrativa tenta nos fazer acreditar que Quint, enquanto vivo, tinha algum tipo de envolvimento "duvidoso" com Miles e, aparentemente, era consensual, nisso, dá a entender que o garoto foi expulso do colégio por tentar repetir essa conduta com um dos colegas. Há também indícios de envolvimento amoroso entre Miles e Flora, embora isso não fique muito claro de um modo evidente e, principalmente, indicios de envolvimento entre a preceptora e Miles! Mas, tudo isso, feito de maneira velada, de um modo ambíguo que nunca dá certezas. É o mesmo que acontece em Dom Casmurro, não há uma maneira de ser assertivo com relação ao livro uma vez que tudo que acontece na casa e a volta da protagonista pode ser, claramente, um devaneio da própria. Nos últimos capítulos ela tenta dar a certeza de que a espécie de influência - pois nunca se fala em possessão - que os fantasmas tinham em relação às crianças e que ela, em seu dever, deveria salvá-las o que dá a nós uma prova quase certa da sua instabilidade psicológica. O desfecho do livro é trágico para dizer o mínimo e não responde nenhum dos nossos questionamentos. Sem contar no principal, nem mesmo um suspense eu poderia considerá-lo. É aquele tipo de livro que realmente não prende, pelo menos comigo não funcionou.
Salomão N. 22/03/2017minha estante
É uma obra bem intimista, Henry James não é um autor digamos... conhecido pela extrema beleza estética. E sem falar na estranha fixação dele por crianças.


Kath 23/03/2017minha estante
Espero que ele não seja um pedófilo no armário. A leitura me lembrou um pouco a estética de Drácula, embora a forma epistolar de Drácula prenda a atenção, mas apesar de ter tido amigos que tiveram pesadelos com aquele livro, eu achei até hilário em algumas partes. Devo estar perdendo a noção do perigo rsrsrsrs


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Acredita que nunca li "Drácula" do Bram Stoker? Parece relativamente entediante(ao meu ver).


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Acredita que nunca li "Drácula" do Bram Stoker? Parece relativamente entediante(ao meu ver).


Kath 23/03/2017minha estante
Eu gostei do livro. Os filmes são uma droga, mas o livro é até bom. Só que definitivamente não é nada de terror.


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Já leu ''Anna Kariênina"? Recomendo(se gostar de histórias ao estilo Madame Bovary). Se quiser ler, leia esse livro apenas se traduzido por Rubens Figueiredo.


Kath 23/03/2017minha estante
Li Emma Bovary na faculdade não vou dizer que é meu livro favorito, mas gostei do contexto abordado, bem atrevido para a época. Mas Anna Karerina é um romance russo não é? Li Crime e Castigo e gostei muito. São de estilos semelhantes?


Salomão N. 24/03/2017minha estante
Sim! Bem, tem semelhanças na prosa e na abordagem, mas os focos são distintos.




spoiler visualizar
Gustavo.Cabral 25/11/2020minha estante
A maior resenha que já vi no skoob


Gustavo.Cabral 25/11/2020minha estante
Parabéns ??????


Tiago 27/11/2020minha estante
Valeu Gustavo!!




Lari439 28/10/2023

Odeio quando nao consigo gostar nem um pouco, que seja, de um clássico

me sinto meio besta.

mas esse aqui foi muito chato, não aguentei.

não absorvi nem 80% da história. não lembro de nada.
comentários(0)comente



KheyChan 21/08/2017

Medo de época, a loucura.
As temáticas sobre morte e sanidade são abordadas de forma magistrosa nesse livro, de forma que leva um bom tempo para percebermos o que realmente acontece na história (se o que nós percebemos é realmente verídico na narrariva). O autor nos dá total liberdade de interpretar todos os pontos, e até hoje me pego pensando em diferentes significados. A história de fato não daria medo em qualquer pessoa, porque as convenções são diferentes hoje em dia, mas como somos levados a sentir as vivências daquela época pelos discursos da narradora, realmente fui levado a sentir seu medo: o medo pelo desconhecido.
comentários(0)comente



109 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR