Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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Camila 06/02/2012

O livro mais piegas que eu já li!
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PRISCILLA 14/05/2011

Amor de perdição
Residentes em Viseu, duas famílias nobres, os Albuquerques e os Botelhos, odeiam-se por causa de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos primeiros. Simão é um dos cinco filhos do corregedor. Devido ao seu temperamento explosivo, Simão envolve-se em confusões. Seu pai o manda estudar em Coimbra, mas ele se envolve em novas confusões e é preso. Liberto, volta para Viseu e se apaixona por Teresa Albuquerque, sua vizinha.A partir daí,ha uma rápida transformação no rapaz. Simão se regenera, torna-se estudioso, passa a ter como valor maior o amor, e todos os seus princípios são dele decorrentes. Os pais descobrem o namoro. O corregedor manda o filho para Coimbra. Para Teresa restam duas opções: casar-se com o primo Baltasar ou ir para o convento. Proibidos de se encontrar, os jovens trocam correspondência, ajudados por uma mendiga e por Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Mariana encarna o amor romântico abnegado.
Apaixona-se por Simão, embora saiba que esse amor jamais poderá ser correspondido, seja pelo fato de Teresa dominar o coração do rapaz seja pela diferença social: ela era de condição humilde, filha de um ferreiro. Mesmo assim, ama a ponto de encontrar felicidade na felicidade do amado.Depois de ameaças e atentados, Teresa rejeita o casamento. Por isso será enviada para o convento de Monchique, no Porto. Simão resolve raptá-la, acaba por matar seu rival e se entrega à polícia. João da Cruz oferece-se para ajudá-lo a fugir, mas ele não aceita, pois é o típico herói romântico.
Matou por amor à Teresa, portanto assume seu ato e faz questão de pagar. Enquanto Simão vai para a cadeia, sua amada vai para o convento. Mariana, por sua vez, procura estar sempre ao lado de Simão, ajudando-o em todas as ocasiões. Condenado à forca, a sentença é comutada e Simão é degredado para a Índia.
Quando ele está partindo, Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Seu amor exagerado a leva à perdição.
Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Seu amor exagerado o leva à perdição. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. Seu amor exagerado a leva à perdição.










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TaTá 20/10/2011minha estante
excelente resenha, melhor do que isso estraga!




karyna 20/05/2011

Amor de Perdição
Simão Botelho e Teresa de Albuquerque pertecem a famílias delicadas, que se odeiam. Moradores de casas vizinhas, em viseu, acabam se apaixonar e mantem um namoro silencioso através das janelas próximas. As duas as famílias, desconfiadas, fazem de tudo para impedir a união amorosa. Tadeu de Albuquerque o pai de Teresa, após repetitivas tentativas de casar sua filha a um primo acaba por interná-la num convento. Após luta travada com os criados do primo de Teresa, Simão Botelho permanece na casa de um ferreiro devedor de favores ao seu pai. A filha do ferreiro, Mariana, acaba também por se apaixonar por Simão, formaram um triângulo amoroso. Teresa e Simão mantêm contato por cartas. Este, numa tentativa de resgatar Teresa do convento, acaba por balear o primo de Teresa, Baltasar, e é condenado à forca. Mais tarde, as influências de seu pai, antigo corregedor, irão mudar a pena para dez anos de deportado na Índia. Ao embarcar, vê Teresa, que morre tuberculosa. Nove dias depois, doente, Simão acaba por morrer também, e no momento em que vão lançar o corpo ao mar, Mariana, filha do ferreiro, lança-se ao mar.
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TaTá 20/10/2011minha estante
você só fez um resumão da obra, não contou o que achou da história!




Vanessa Sueroz 06/04/2010

Ultra-romantismo
O livro conta uma grande história de amor de séculos passados.

Alguns dizem que é uma versão portuguesa de Romeu e Julieta, outros já dizem que é ainda mais trágico.

O livro é um pouco cansativo principalmente no começo, mas logo que o romance começa o livro pega um ritmo gostoso.

Não vou dizer que é uma leitura fácil, final estamos falando de um clássico, mas é um bom livro que mostra claramente o extremo do romantismo na su época histórica, que infelizmente acaba com um belo finl trágico.
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gorilla 09/06/2011

amor de perdição
cara eu comecei a ler esse livro e nunca pensei q fosse gostar tanto da historia... ela é triste e tragica, mas ao mesmo tempo é tão cheia de uma ternura q não sei explicar... minha visão de literatura mudou depois de ler esse livro, passei a gostar mais de literatura portuguesa e também de historias como essa de uma ingenuidade quase infatil mas de uma força emocional tremenda... esse com certeza é um dos meus livros de cabeceira...
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Luci Eclipsada 08/01/2011

Crítica a sociedade burguesa
Amor de Perdição (FTD, Camilo Castelo Branco) conta a história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens apaixonados que não veem a possibilidade de ficarem juntos pelo fato de suas famílias serem inimigas, entretanto esse fato não impede que ambos continuem se amando e mantendo contato por meio de correspondências. Porém, assim como título do livro, o amor acaba sendo, literalmente, uma perdição para os jovens que só enxergam na derradeira morte a possibilidade de ficarem juntos, muito embora isse trágico desfecho acabe por destruir a vida de outras pessoas envolvidas direta e indiretamente na história de amor vivida por Simão e Teresa, o que o leitor pode vislumbrar conforme avança na leitura do livro.
No mais, Amor de Perdição mostra a visão da sociedade da época no qual a história está inserida, pois se trata de uma sociedade que via a questão do casamento como sendo algo mais comercial do que sentimental, ou seja, a estabilidade financeira estava acima da felicidade das pessoas.
Outra questão que pode ser subtendida na obra é o poder da burguesia que tem força para mudar as leis em benefício próprio, o que é evidenciado na parte em que o pai de Simão usa o próprio prestígio para livrar o filho da forca.
Agora, em relação ao papel da Igreja, nota-se que ela é vista de maneira negativa, pois, ao pensar que encontrará salvação para suas tristezas, Teresa se depara com a falsidade, intrigas e vícios das freiras do Mosteiro de Monchique.
Dessa maneira, Camilo Castelo Branco, sutilmente, diga-se de passagem, denuncia uma sociedade burguesa cheia de hipocrisia, o que dá a obra em questão os primeiro traços do movimento Realista que já havia se firmado por toda Europa.
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Edu Trindade 24/08/2009

Ah, os clássicos!
Escrever sobre "Amor de Perdição" é escrever sobre os clássicos. Terreno espinhoso, portanto. Ah, esses livros de que ouvimos falar desde o colégio, esses livros que algumas vezes tentaram nos empurrar goela abaixo! Têm o seu mérito, sem dúvida: a nossa literatura se construiu sobre o alicerce destes tais clássicos. O problema é que nem sempre estes livros primordiais são agradáveis à leitura, assim como nem sempre um alicerce é tão belo quanto o prédio que vem sobre ele, e corre o risco de interessar mais a estudiosos que ao simples passante. O "Amor de Perdição" terá mexido com muitos corações, sem dúvida; mas confesso que eu o vejo um tanto distante dos corações atuais.
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Nicole Mendes 02/10/2011

Amor de Perdição
O livro Amor de Perdição foi escrito pelo autor Camilo Castelo Branco, a obra mais importante do autor. No século XIX.
O livro fala do amor de dois jovens, que tem como obstáculo a rivalidade de suas famílias (Albuquerque e os Botelho), a rivalidade seria resultado de um parecer desfavorável dados aos Albuquerque pelo corregedor Domingos Botelho. Simão é um dos cinco filho do corregedor, com seu temperamento explosivo ele foi mandado pra Coimbra para estudar, mas lá ele também se mete em confusão,sendo preso,quando ele é liberado ele volta a Viseu e se apaixona por Tereza Albuquerque e esse amor fez com que Simão mudasse.O primo de Tereza,descobriu que sua prima estava amando Simão, e contou para o pai dela.Mas quando o pai de Simão descobriu ele é mandado para Coimbra . Tereza teve duas opções, casar-se com seu primo Baltasar ou ir para o convento. Os dois passam a se comunicar por meio de cartas ajudados por um mendiga e também por Mariana, a filha do ferreiro João da Cruz .Mariana tem um amor platônico e abnegado por Simão,mas em sua imaginação esse amor era impossível por dois motivos,um por que o coração de Simão pertencia a Tereza e outro por um abismo social entre eles. Tereza por não aceitar a se casar-se com seu primo foi mandada para um convento em Monchique, no Porto. No convento ela conhece toda sorte de mentiras e hipocrisia e cultiva com total vigor seu amor por Simão. Tereza ia se transferida de convento, mas Simão ficou sabendo de dia e hora da transferência ia tentar raptá-lá, mas encontrou lá o pai da moça e seu rival Baltasar. Simão mata Baltasar com um tiro, mais se entregou a policia e afirma que matou por amor a Tereza e que vai pagar pelo seu ato. Tereza vai para o convento e Simão vai para prisão. Simão é condenado à forca, mas a pena é transformada e ele é transferido para Índia Tereza pede que os coloquem no mirante do convento para se despedir-se de seu amado, ela acena diz adeus e morreu. Mariana vai junto com Simão para ajudar em tudo que for preciso e durante o percurso mostra a ele as ultimas cartas escritas por Tereza. Simão fica sabendo da morte dela através do capitão, e tem uma febre repentina que o leva a morte. O corpo dele é jogado no mar,Marina se joga junto para morrer abraçada a Simão.E assim termina num desfecho trágico e exageradamente romântico, tem fim três corações cujo maior pecado foi um grande amor que os levou a perdição.
Recomendo esse livro para quem gosta de histórias românticas.
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TaTá 20/10/2011minha estante
o fim trágico prende a gente na história! parece que nem acabou...




Emanuelly 27/09/2011

Amor de Perdição
O livro Amor de Perdição foi escrito por Camilo Castelo Branco, contendo 164 páginas.
Conta a história de dois jovens apaixonados, que seus pais não aceitavam o namoro. Os dois mantiveram o romance, até os pais de Tereza desconfiar. Os pais de Tereza colocaram ela para um convento. Simão foi morar na casa de um ferreiro devedor de serviço do seu pai. Lá ele conhece Mariana, ela se apaixona por ele. Simão e Tereza mantém o romance por cartas, tentando reatar o relacionamento. Na tentativa de resgatar sua amada, ele acaba matando o primo de Tereza, o Baltazar. Após alguns dias Tereza morre de tuberculose, e Simão depois de nove dias morre também. Quando Simão é jogado no mar, Mariana se joga também.Eu achei o livro interessante porque conta a história de um triangulo amoroso, e que o final da história não é feliz.
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TaTá 20/10/2011minha estante
você enfatizou mais o fim trágico.Realmente é a parte que mais prende o leitor!




Reinator 26/08/2009

fizemos uma peça disso, quem se lembra????
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Line 18/11/2011

"Amou, perdeu-se e morreu amando."
Uma obra fabulosa, tão triste e tão dramática quanto o romantismo exige sê-lo. Amor de Perdição nos traz personagens entregues ao fogo da paixão de forma cega, idealizada e corajosa. Coragem, sem dúvidas uma qualidade intrínseca de todos os envolvidos nessa história de sofrimento e luta.
Simão,filho de homem poderoso, se apaixona por Teresa, de família de fidalgo português. Um casal de pessoas abastadas, que vão de encontro a todo o convencionalismo e princípios morais e éticos pregados pela sociedade da época para viverem um amor. Amor esse que é proibido pelos pais rivais, dois homens que se dizem inimigos por uma simples questão política.
E o amor não-correspondido. Esse sentimento tão forte, capaz de mover com sacrifícios toda uma vida apaixonada, que não encontra no outro a retribuição esperada pelo coração. Este é o amor de Mariana, sincero, intenso e perdido em sua não-realização. Filha de um ferrador, vive em prol de Simão, seu amado, que apenas nutre por ela gratidão, um sentimento bem diferente do que esperava ter.
Assim, três pessoas formam o triângulo amoroso dessa narrativa. Apaixonados, enfrentam tudo pelo seu sentimento. Questões sociais, políticas e morais estão aí envolvidas, de forma que regras impostas são quebradas, limites são ultrapassados e a ideia do patriarcalismo é contestada através das atitudes e posturas dos personagens.
Camilo Castelo Branco fez um excelente trabalho ao escrever esse livro, de forma que conseguiu passar seus pensamentos e realizar suas críticas de forma límpida e acessível aos leitores, permanecendo por muitas gerações em suas mentes.
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Isabella Pina 07/06/2012

Romeu e Julieta português?
Hum, um clássico. Milagre, não? Não é que eu não goste desse estilo de livros, mas é que simplesmente já fico atolada com meus próprios livros que, se eu me meter em algum "Desafio Clássico" (como o do NUPE), vou acabar lendo ainda menos do que estou... Ok, de qualquer forma, eu li Amor de perdição por causa da escola e não me arrependo.
Simão Botelho e Teresa Albuquerque são jovens que, apesar de suas famílias seus pais, na verdade se odiarem até a morte, acabam se apaixonando. Um pouco como Romeu e Julieta? Sem dúvidas, não dá para não comparar. Mesmo nos dias de hoje, quando lemos algum "amor proibido", lembramos dos eternos sofredores. Então, eu não estava muito animada. Quero dizer, eu até curto a história de ReJ, mas honestamente? Se matar? As pessoas daquela época não eram muito inteligentes... Por que não combinar tudo certo e, no final, acabar fugindo? Ok, ok. Esqueça minha opinião, não teria história se eles seguissem isso.
Quando comecei a ler, a primeira coisa que "barrou" a leitura foi, obviamente, a linguagem arcaica. A história foi escrita dois séculos atrás e, apesar de ter algumas palavras não usadas atualmente, esse não foi o problema. Uma das coisas que o autor usava praticamente o tempo todo era o "hipérbato" para quem não sabe, é uma figura que inverte o objeto com o sujeito; ex: "A maçã eu comi" e isso dificultava as coisas, porque nós raramente falamos assim. Mas, depois que você lia um pouco, acabava se acostumando e no final das contas, a linguagem não atrapalhou mais.
A história, em si... É boa. Na minha opinião, não tem nada de mais pra se tornar o "clássico" que se tornou, porque não foge do lugar-comum desse tipo de história (com os protagonistas morrendo no final). Mas não é ruim. Simão é um jovem que, atualmente, seria considerado um "bad boy", porque sempre está arranjando confusões e é apaixonado ao extremo por Teresa, a ponto de fazer qualquer coisa por ela. Eu não gostei muito dele, achei meio "cabeça-dura". Já Teresa é a mocinha da história... Nós a vemos menos na história do que Simão, o que eu não gostei, porque as partes com ela eram mais legais. Temos, então, o terceiro vértice desse triângulo amoroso o diferencial entre o livro e Romeu e Julieta, para mim , Mariana. Ela é, literalmente, uma pobre coitada, filha de um cara (João da Cruz) que abriga Simão quando ele vai para Viseu, a cidade onde Teresa mora. E eu gostei dela! O que é incrível, porque detesto essas personagens que põem tudo na frente de si mesma para a felicidade do amor... Mas, mesmo assim, Mariana foi uma personagem que eu me conectei. A única, na verdade (Aliás, não é um triângulo amoroso, HAHA, é um quadrado, porque tem o pretendente da Teresa, seu primo Baltasar. Mas ele nem a "ama", então vamos considerar apenas o triângulo).
Foi uma leitura diferente, acima de tudo. Fugiu das coisas que normalmente leio e foi bom. Nem de longe me fez ter vontade de ler outros livros do Camilo Castelo Branco, mas quem sabe em 2012 eu leio mais clássicos? Enfim, se você acha que vai gostar, leia. Pode ser que você goste mais que eu =)
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Thaís Cavalcante 25/11/2011

Resenha: Amor de Perdição | Camilo Castelo Branco
A galera que sempre está aqui pelo blog sabe muito bem que sou eterna defensora dos grandes e belos clássicos. E com Amor de Perdição não foi diferente!

Camilo Castelo Branco foi um escrito essencialmente romântico. Alguns críticos se atraveram a dizer que o autor foi percursor do Realismo. O que é estranho, pois Camilo diversas vezes fez críticas ao Realismo e podemos encontrar este mesmo lamento no próprio prefácio de Amor de Perdição.

Amor de Perdição foi a obra com a qual Camilo conquistou sua fama. Uma novela passional que emocionou a opinião pública da época e não foi à toa, claro! Tem um toque de Romeu e Julieta e um trágico desfecho.

Leia mais: http://pronomeinterrogativo.blogspot.com/2011/11/resenha-amor-de-perdicao-camilo-castelo.html
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Andrelize 29/12/2011

Resenha e Microanálise da obra Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco.
Publicado em 1862, a obra é considerada a mais importante de Camilo Castelo Branco e o marco do Ultra-Romantismo Português. Tornou-se um dos clássicos da literatura universal e os críticos a assemelham a Romeu e Julieta de Shakespeare.
É uma novela dividida em XX capítulos, e a narração feita ora em terceira pessoa, onde o narrador não participa dos acontecimentos e é onisciente, ora é feita em primeira pessoa por um dos personagens, por exemplo, quando João da Cruz conta como matou o almocreve.
O enredo acontece nos finais do século XVIII e início do século XIX, e a ação acontece entre 1801 e 1807. O tempo é cronológico e linear.
Agora vamos à análise do enredo: Primeiramente, o narrador conta-nos um pouco da história da família de Simão Botelho, desde o casamento de seus pais à formação de sua família. O personagem Simão é redondo, operando nele uma profunda mudança de comportamento, ele passa de um rapaz revolucionário e corajoso, a um depressivo entregue a morte. Típica atitude dos adolescentes apaixonados, Simão tinha 17 anos.
Quando Simão Botelho e Teresa Albuquerque se apaixonam, logo são impedidos de viver este amor pelo fato de suas famílias serem rivais. Tadeu de Albuquerque, pai de Teresa, sabendo deste amor logo procura casar sua filha Teresa com Baltasar Coutinho, seu sobrinho. Porém a moça o rejeita e passa a desprezar profundamente seu pai.
Baltasar sente-se ofendido e planeja impedir de qualquer forma este romance, mesmo que tivesse que agir feito um pai para a moça. Assim, Baltasar e seu tio aconselham a moça a esquecer Simão e caso não o fizesse, ela seria trancafiada em um convento pro resto de sua vida. Diante disso, Teresa promete esquecer Simão, mas continua irredutível ao casamento contrário ao seu verdadeiro amor.
O pai de Simão resolve acabar com o romance mandando o filho estudar em Coimbra, para que assim o jovem esquecesse Teresa. A distância não conseguiu destruir o sentimento do casal, que continuou se amando. Teresa sempre escrevia a Simão e tentava esconder as ameaças e pressões que sofria de seu pai e Baltasar para não criar rivalidade entre eles e seu amado. As cartas e as datas além de marcar o tempo, contribuem para realçar todo o teor histórico e documental que garantem a realidade dos fatos. Sendo elas apresentadas em primeira pessoa. Enlouquecido de saudades, Simão decide retornar a Viseu para encontrar-se com sua amada.
Simão decide ir à casa de Teresa, e chegando lá vê Baltasar comemorando o aniversário de sua prima Teresa. Baltasar é o anti-herói e sempre tenta impedir a consolidação do amor entre Teresa e Simão. No meio da festa a jovem Teresa tenta falar com o amado no jardim, porém o casal é surpreendido o que acarreta uma confusão da qual Simão saiu ferido e busca abrigo na casa de João da Cruz, ferreiro fiel e amigo, personagem coadjuvante. Mas os amantes ainda se amavam e mantinham contato por meio da janela e por meio de uma velha mendiga que passava sob a janela do quarto de Teresa. Teresa decide entregar a essa mendiga uma carta para que ela entregasse à Simão avisando-lhe que quando foram descobertos, como punição a sua rebeldia, a jovem seria mandada para o convento Monchique.
Enquanto isso, ainda ferido e na casa do corajoso João da Cruz, Simão recebe os cuidados médicos pela filha de João, a bela Mariana, que logo se apaixona por Simão, mas esconde seu amor. Formando assim um triângulo amoroso, onde os três protagonistas, Simão, Mariana e Teresa compõem o foco da narrativa.
Mariana, que escondia seu amor, tenta ajudar a comunicação entre Teresa e Simão, indo ao convento para visitar a moça, alegando ser apenas uma amiga. Consegue falar com Teresa e manda as notícias à Simão, a moça afirma que será transferida para outro convento, que fica na Cidade de Porto, Simão desespera-se e articula um plano para raptar sua amada do convento antes de sua mudança. Na tentativa de resgatar a amada, o jovem encontra Baltasar. Diante de várias testemunhas o jovem Simão atinge Baltasar com um tiro, que o mata. Aqui é o clímax da história, a parte mais emocionante.
O jovem Simão poderia ter fugido, mas resolve se entregar a prisão e acaba sendo condenado à morte, mas por intermédio do corregedor Domingos Botelho sua pena é convertida a extradição, e Simão é enviado à Índia.
Diante deste conturbado cenário, o jovem recebe notícias do assassinato de seu prezado amigo João da Cruz e Mariana totalmente órfã e sozinha decide acompanhar Simão em sua sentença de passar dez anos na Índia. Diante de tanta tristeza, a linda fidalga Teresa adoece e perde a vontade de viver, entregando-se a doença e a depressão. Ao embarcar rumo à Índia, Simão contempla pela ultima vez o convento onde está a mulher que é a responsável pelo seu viver. Teresa, por sua vez, contempla o navio que levará seu amado.
Quando o navio esta prestes a sair, dramaticamente, Teresa morre ali mesmo no Mirante. Simão, diante da morte de sua amada, entrega-se a morte, não se cuida, não come, perdeu a vontade de viver e seu corpo definha em tristeza. Em alguns dias Simão morre e quando seu corpo é atirado no mar, Mariana não resiste à perda do amado e joga-se ao mar junto com ele, pois sabe que sem Simão não há motivos para ela viver. O suicídio de Mariana é a parte mais linda da narrativa e mostra o fim trágico da historia das famílias rivais Botelhos e Albuquerque.



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Sabrina 05/01/2010

Particularmente sou fascinada pelo ultra-romatismo, especialmente pelos folhetins, este foi um adicional a mais que fez-me interessar por este livro. Personagens vivendo em constantes conflitos sociais,imposições, diversidade de opiniões e a classica briga entre duas familias.
Acho que o que mais me chamou a atenção para esta maravilhosa e intensa obra foi as constantes auto-contradições das quais padecem os personagens do realismo e principalmente a idealização romantica extrema, a qual culmina na morte de nossos queridos protagnistas.
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