Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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carolyamate 19/03/2010

Todo mundo morre.
Cláudia Isabele 28/08/2012minha estante
Sinaliza spoiler, né, gata?


Nanda 23/10/2013minha estante
aff!


Ivanete.Bampi 18/06/2017minha estante
Sinaliza Spoiler, né, CHATA!


Grazi 02/08/2020minha estante
Ei pow!


char_benji 09/08/2020minha estante
tem um botãozinho escrito "spoiler", sabia?


Lari 07/10/2020minha estante
Nossa que sem noção , AFF


tchello 07/01/2021minha estante
Acho que mais sem noção do que esse comentário, foram os 31 fdp que curtiram pra resenha ficar no topo e entregar o final do livro pra todo mundo. Parabéns!


Laura 08/04/2021minha estante
Sinaliza spoiler.


Garota Relâmpago 09/04/2021minha estante
Mano... ódio...


sophia 01/06/2021minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Alinne.Lima 21/06/2021minha estante
Pqp




Ana Sá 05/09/2022

Histórias de amor dentro e fora do livro [resenha que não é bem resenha]
[A quem possa interessar, dei dica de turismo literário no final da resenha!]

"A desgraça afervora ou quebranta o amor?
Isso é que submeto à decisão do leitor inteligente. Factos e não teses é o que eu trago para aqui. O pintor retrata uns olhos, e não explica as funções ópticas do aparelho visual”.

O enredo de "Amor de Perdição" não é de todo inédito: um amor proibido devido à rivalidade de duas famílias, acrescido de uma terceira personagem que dá forma a um triângulo amoroso que não é bem um triângulo amoroso.

Como acontece em muitos clássicos do século XIX, o papel e a representação das figuras femininas são incômodos em alguns momentos, mas no todo o romance é envolvente para quem gosta de uma história de amor cheia de sofrência. Embora eu faça parte desse grupo de leitoras (prova disso é que eu não conseguia parar de ler o livro!), minha motivação pra tirar este clássico da gaveta foi outra:

Camilo Castelo Branco escreveu "Amor de Perdição" enquanto estava preso numa cadeia na cidade do Porto, em Portugal, por ter se relacionado com uma mulher casada. O que se fala pouco é que a tal mulher também ficou presa no mesmo local e também ela escreveu um livro sobre o tempo em que esteve reclusa. Trata-se do livro "Luz Coada por Ferros", de Ana Plácido. Não é muito fácil encontrar exemplares das obras da autora, mas esses dias descobri que a Biblioteca Nacional de Portugal disponibiliza em seu acervo digital (em PDF e sem necessidade de login) o romance "Herança de Lágrimas", publicado por Ana Plácido anos depois de sair da prisão e que parece ter sido inspirado, em alguma medida, no adultério pelo qual ela foi condenada. Enfim, li "Amor de Perdição" porque, a partir dele, quero conhecer o olhar feminino dessa história toda, ter acesso à visão de uma escritora mulher sobre esse contexto histórico. Resumo da minha ópera literária: li Camilo para ler Ana Plácido, e como já foi bom ter pagado a minha dívida com esse clássico de Camilo!

Obs. sobre Turismo Literário: quem visitar a cidade do Porto pode ter acesso à prisão e, em específico, à cela em que Camilo escreveu o livro; hoje, o prédio é sede do Museu de Fotografia e a entrada é livre. E na minha opinião, o título que Ana Plácido deu ao seu romance descreve com perfeição a imagem que se vê num fim de tarde neste edifício: lá, a luz externa é, até hoje, coada por ferros. Ah, e ali bem pertinho, descendo um pouco a Rua Barbosa de Castro, fica a casa (recentemente destruída por um incêndio, mas com um letreiro resistente) onde nasceu Almeida Garrett. E para fechar o roteiro, é ainda possível, a partir dali, descer pro rio Douro pela rua da Restauração; à esquerda de quem desce, assim que surge o rio, estão as ruínas do Convento de Monchique, onde acontece uma das cenas icônicas do desfecho de Amor de Perdição. Não se trata de uma atração turística, então podemos vê-lo apenas por fora, e como o prédio está abandonado, o passeio acaba sendo até um pouco macabro (não vou me alongar mais aqui, mas o susto que eu tomei fazendo essa visita sozinha foi cena de conto de terror! rs).
E como literatura pouca é bobagem, dou mais uma referência literária: quem contornar as ruínas do Convento para chegar à sua entrada (macabra) vai acabar na Rua de Miragaia, rua/bairro mencionado no conto-crônica "Endereço Desconhecido", de Lygia Fagundes Telles. Eu fotografei esta rota e, se me vier inspiração/motivação, vou fazer um post no Instagram, mas achei que valia a pena deixar a sugestão aqui também!
Joao 05/09/2022minha estante
Adorei os teus comentários, Ana. Li essa obra na época da adolescência, às vésperas do vestibular (bons tempos... Ou será que não? Kkkkk). Lembro de ter gostado, mas naquela época, eu era mais apreciador do chamado Ultra - Romantismo.
Adorei as dicas de turismo e se um dia eu tiver o prazer de ir a Portugal, já salvei essas anotações aqui kkkkkk


Jacy.Antunes 05/09/2022minha estante
Vou anotar o seu roteiro para uma futura visita.


Ricardo 05/09/2022minha estante
Me deu vontade de ler (e viajar kkkk)


Carla 06/09/2022minha estante
Muito obrigada por a informação que me deu sobre Ana Plácido, pois desconhecia por completo que ela também tinha publicado. Apenas sabia que ela copiava, preparava tudo o que Camilo escrevia para publicação.


Jacy.Antunes 06/09/2022minha estante
Ana, essa ideia de turismo literário é muito interessante. Quando voltar à Portugal irei até Leiria conhecer locais do Crime do Padre Amaro.


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Ricardo, eu achei a leitura bem gostosinha! E, enquanto escrevia a resenha, também me deu vontade de turistar desse jeito de novo! ?

João, esse é um clássico que me escapou na escola... E vc tem cara de adolescente que gostava do Ultra Romantismo mesmo! ?


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Oi, Carla! Pois é, o arquivo da Biblioteca Nacional foi a segunda boa descoberta dessa história toda... A primeira, novidade recente pra mim também, foi a Ana Plácido autora! Pretendo ler em breve e fazer históricos por aqui!


Joao 06/09/2022minha estante
Ana, vou levar isso como um elogio kkkkkkkk


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Jacy, faz pouco tempo que tenho me atentado a essas pontes entre realidade-ficção no turismo... No geral, exploram-se mais as casas dos escritores, né? Tenho gostado de buscar os cenários das histórias a partir de um olhar mais pessoal... Em Azinhaga, pensando Saramago, fui em busca disso!

No Porto, a cadeia é a parte mais estruturada; já as ruínas do Convento podem ser até sem graça pra maioria, mas com a narrativa fresca na memória, ou tendo qualquer memória afetiva do livro, o passeio ganha mais sentido... Penso na sua ida a Buenos Aires após ler/reler Cortázar, por exemplo... E agora me deu vontade de passear em Leiria também, bem lembrado! rs

Obs.: o Brasil tb começa a ter alguns roteiros que extrapolam as conhecidas casas do autores... Tomara que a moda pegue! Minha lista de desejos aumenta a cada dia!!!


Ana Sá 06/09/2022minha estante
É elogio, João! ? Os alunos ultrarromânticos costumam ser gente boa... Guardo na memória alguns filosóficos até demais, mas sempre gente boa!!


Carolina.Gomes 15/09/2022minha estante
Agora pronto! Eu quero ler esse ?




Garota Relâmpago 26/04/2021

O livro não é muito o meu estilo mas posso dizer que a história é legal, acho que enrola um pouco demais e tem uma linguagem um pouco complicada mas você fica consegue se entreter com o romance e principalmente com as cartas que o casal principal escreve.

Eu li esse livro por causa de uma prova mas acho que valeu conhecer a história, mesmo que eu a ache com certa semelhança com Romeu e Julieta.
Ana clara 26/04/2021minha estante
QUE ISSO 10 CURTIDAS


Ana clara 26/04/2021minha estante
JULIANA VC TA FAMOSA


Ana clara 26/04/2021minha estante
ainda deu mta estrela KKKKK


Garota Relâmpago 26/04/2021minha estante
AMG TO FAMOSAAAA QUASE IGUAL VC CARA


Garota Relâmpago 26/04/2021minha estante
VC É MH INSPIRAÇÃO


Garota Relâmpago 26/04/2021minha estante
Amg é pq o livro vale a pena pra entender romantismo coisas de vestibular e essas coisas, só n é o meu estilo tendeu ?


Ana clara 26/04/2021minha estante
PARA


Ana clara 26/04/2021minha estante
KKKKKKKK


Ana clara 26/04/2021minha estante
Entendi po




gabiaz 14/10/2023

Eles perderam tudo mesmo
A Mariana é um anjo, merecia tudo do bom e do melhor. Ela e o pai dela levaram o livro todo nas costas.
Aliás, Teresa conseguiu ser coadjuvante na própria história.
lariisuprema 18/10/2023minha estante
amém


nimoriarty 27/10/2023minha estante
tava pensando em ler esse livro... você recomenda?


gabiaz 28/10/2023minha estante
Ah, não é um livro ruim. Você só tem que aguentar passar pelo começo. E outra coisa, se você não gosta de coisas muito melosas, então não é lá um livro muito bom. Mas tirando tudo isso, vale a pena. É um clássico do romantismo, né.


Eduardo1670 03/01/2024minha estante
Falou tudo diva




MatheusPetris 19/07/2021

O Amor de Perdição, do título, não se refere apenas ao casal de enamorados, ele corporifica-se alastrando-se e laçando as personagens da trama, sufocando-as, para depois, reduzi-las ao pó. A dita perdição nasce de uma impossibilidade, uma impossibilidade calculada pela intriga familiar. Duas famílias que nutrem um ódio para com outrem e, não se dobrarão, mesmo que sob ameaças da cessação da vida daqueles que amam. Os costumes e leis morais que regem a sociedade estão acima dos sentimentos, estão acima dos laços sanguíneos. Mais vale uma imagem a zelar, do que ceder a uma paixão jovem e desenfreada. Nisso, ambas as famílias combinam-se, agem friamente de acordo com seus princípios.

Diante dessa inexorável e incontestável guerra familiar, as injúrias já não bastam e as regras são quebradiças diante de tanta paixão, por isso, resta como opção a dissolução do seio familiar. Para isso, os patriarcas dessas famílias, preferem os filhos o mais distantes possível, de modo que não possam se reencontrar. E nisso, a estrutura do romance de Camilo é notável em abusar das artimanhas novelescas, das pontas da trama que estão prestes a explodir e não explodem. Podemos pensar naquilo que Umberto Eco intitulou de estrutura sinusoidal, uma rede de tensões e distensões urdidas pela trama, a fim de prolongar o sentimento do leitor, bem como capturar sua atenção. Segundo o autor, o romantismo errou muito ao criar tantas linhas na trama que se tornam insolúveis, afinal, são criadas pela necessidade (editorial em até certa medida) da construção de uma nova tensão.

Não acredito que seja o caso, contudo, faço uma ressalva, pois, podemos observar isso em algumas mortes súbitas, resoluções de sobressalto no destino de algumas personagens, talvez, por não ter forma melhor de lidar com seus destinos. Portanto, existe uma resolução, uma amarração, mas insatisfatória diante da complexidade que a personagem era construída até então. Todavia, vale lembrar que o romance foi escrito em inacreditáveis quinze dias.

Fechado o enorme parênteses, enfim, voltemos ao casal. Diante da tal separação mencionada, resta uma única aliada: a linguagem, a palavra. Sendo ela, a única forma de afeto, de toque. Tal afeto, é construído por uma troca epistolar, é a forma de aproximação que lhes restam. Não importando a distância, a palavra também vem como sinal de resistência, de luta. E é neste paradoxo que o amor vai florescendo cada vez mais: quanto mais tentam afastá-los, mais eles se aproximam.

Convencionou-se chamar o autor de ultra romântico. Neste romance, acredito que esse termo vem residir num imbricamento entre o romantismo e a tragédia, entre a vida e a morte. Pensemos. O exagero não vem apenas da palavra, mas claro, tem seu toque, pois, os enamorados cometeriam tantos atos de bravura, caso não houvessem lido tantas declarações eufóricas de amor?

A imagem final, vem reiterar esse paradoxo que menciono acima, pois, enquanto as personagens protagonistas se afastam – ela, em espírito, do mirante, ele, no navio, em direção a prisão –, o amor deles é tão forte que se resvalam espiritualmente, se encontram, cedendo enfim a morte, pois, sabem da impossibilidade viverem o amor. E não para por aí. O ultra não é à toa, e a perdição com que abri esse pequeno ensaio é derradeira.

A perdição se ramifica após a morte de Simão e Teresa. E, a “santa” Mariana, que abdicou de toda sua vida para amar e resguardar um homem que sabia amar outra, também se perdeu junto ao seu sentimento. Essa bela e paradoxal (novamente) imagem, de um navio se afastando de um mirante e de uma dama se lançando junto ao mar para abraçar um defunto, é tão forte e impactante quanto uma tragédia grega. Eis o ultraromantismo. O amor é o ceifador de vidas, talvez, um sinônimo para a morte.
astrphysics2 19/07/2021minha estante
adorei a resenha! vou adicionar na minha lista


MatheusPetris 19/07/2021minha estante
Obrigado, fico feliz! Leia quando puder, recomendo bastante.




Barbara 07/01/2023

MUITO DRAMA SLC
Mas tbm, não poderia ser diferente, segunda fase do Romantismo o bagulho é louco. Mariana, a trouxa do século ??
°Abba 07/01/2023minha estante
o bom e delicioso romantismo ? ?


Barbara 07/01/2023minha estante
É tanto drama q chega eu acho engraçado HAUSAUH




@zurcenila 04/01/2020

(Resenha) Livro – Camilo Castelo Branco - Amor de Perdição
Eis aqui a primeira resenha de 2020! Ano passado consegui ler mais de 100 livros, no entanto, devido as adversidades não consegui resenhá-los ainda... para tanto tentarei ser mais dinâmica neste ano e aos poucos ir intercalando resenha dos livros que estou lendo atualmente e as que estou devendo do ano passado.

A missão para ler este livro chegou através de um projeto que estamos colocando em prática neste ano, onde 5 leitores indicam livros de até 250 páginas e o grupo tem 1 semana para ler. A ideia é lermos 52 livros juntos! 1 Livro por semana.

Devo confessar que alguns clássicos são bem difíceis pra mim devido ao formato do texto, vocabulário e a abordagem do assunto.. a junção desses elementos costuma não atrair meu interesse e "Amor de Perdição" para mim foi uma decepção pois além de contar com os fatores que citei acima , remeteu-me muitas vezes ao clássico "Romeu e Julieta" de Shakespeare (Corrijam-me se eu estiver errada...)

Este livro é considerado uma novela exemplar do ultrarromantismo, por exaltar o amor entre dois jovens e ter como solução uma tragédia e foi escrito em apenas 15 dias quando o autor estava preso na Cadeia da Relação do Porto (condenado por adultério). O livro foi baseado em fatos reais, a vida de um tio de Camilo, mas ainda assim me lembrou Shakespeare.

A história é ambientada de forma central na cidade de Viseu, em Portugal onde um fidalgo Domingos José Correia Botelho, não muito rico, casado com a Srª Rita Teresa Margarida Preciosa, nada mais, nada menos que a dama da rainha de Portugal, D. Maria (A Louca).

Domingos era juiz de fora (E esse conceito é muito interessante para quem não sabe. A função significa um magistrado nomeado pelo Rei de Portugal para atuar em concelhos onde era necessária a intervenção de um juiz isento e imparcial, que normalmente seria de fora da localidade. Nunca havia pesquisado sobre esse assunto..) na cidade de Cascais e posteriormente em Vila Real. A esposa, acostumada com as ostentações monárquicas de Lisboa vira um poço de reclamações, mas apesar das brigas, o casal tem 5 filhos: Manuel, Simão, Maria, Ana e Rita.

A última transferência dá-se para a cidade de Viseu, onde Domingos é nomeado Corregedor.

Simão, o segundo filho do casal, apaixona-se pela vizinha Teresa de Albuquerque. As famílias eram inimigas, o que impedia o amor do casal. O pai de Teresa desejava o casamento da filha com o sobrinho Baltasar, mas Teresa negava declarando seu amor por Simão, e por isso o pai a coloca em um convento. Teresa e Simão tentam elaborar um plano para reverter a situação, mas quando o plano cai em conhecimento de todos Simão comete um crime contra o primo de Teresa, no qual, seria seu futuro marido. Agora condenado a 10 anos de prisão na Índia, Simão e Teresa terão suas vidas destruídas por um amor proibido.

É claro que a história não termina por aqui e só lendo para saber mais!

Outros personagens importantes aparecem posteriormente, como João da Cruz e sua filha, Mariana. Ambos muito importantes para Simão e personagens secundários bastante influentes no rumo da história.

Simão é altivo e idealista, apóia a revolução e tem amizade com pessoas mais humildes, traz reflexões sobre questões sociais da época, sobre amor incondicional que é um tema atemporal, e tudo o que se é capaz de fazer por amor.

Tenho ainda que exaltar a personagem Teresa que já é um exemplo de feminismo, aos 15 anos, mesmo em um livro de 1861, onde os direitos referentes ao livre arbítrio feminino eram negados.

Boa leitura!
Marivan 04/01/2020minha estante
Estou com esse livro na lista para janeiro.


@zurcenila 04/01/2020minha estante
Eu tb. To no finzinho das férias, então acabei adiantando esse leitura numa noite de insônia :p




Juliana 18/07/2011

Esse livro me lembra muito Romeu e Julieta,em toda dramaticidade que faz parte da vida dos personagens.
Há toda dor e sofrimento que sempre acontece em amores proibidos,mas toda fidelidade e romance que um grande amor possui.
Simão Botelho e Teresa de Albuquerque,se apaixonaram desde a primeira vez que se viram,contudo,suas famílias se odeiam e não querem vê-los vivendo esse amor.Para isso,fazem de tudo para separá-los.Em contrapartida há Mariana,filha de um ferreiro que se torna amigo e confidente de Simão,e que o ama perdidamente,porém é apenas um amor platônico.
Até onde você iria por um amor?!
Além de me fazer chorar,esse livro me fez pensar no verdadeiro significado da palavra amor e lealdade.
TaTá 20/10/2011minha estante
Fiquei um pouco confusa em relação '' amor de perdição'', foi o de Tereza com o Simão ou o de Mariana? ou seja, a quem é melhor atribuído o título do livro. (não tive tempo de ler o livro)


Juliana 31/08/2012minha estante
Simão e Teresa.
Mariana é apenas uma coadjuvante resignada com o amor que nunca será retribuído,ao mesmo tempo que o alvo de sua paixão jamais poderá ter em seus braços aquela que ele realmente ama




Livros de Cabeceiras 15/05/2014

Romeu e Julieta
Li este livro há alguns anos por obrigação na escola e tudo o que achei é que não passa de copia de Romeu e Julieta só que ambientada em Portugal, seria muito melhor ter lido o original.
Hel 21/08/2014minha estante
Fico feliz de saber que não sou a única que não gostou. Já ia até desistir de escrever uma resenha, com tantos comentários entusiasmados! (enquanto um livro bom de verdade, como Os Olhos da Treva, permanece ignorado do público)




Madalena 05/09/2015

Tributo à dignidade
"Oláá!!

Alguém aí? :-)

Semanas atrás terminei a leitura do livro: Amor de Perdição, do escritor português, Camilo Castelo Branco.
O livro escrito em 1861 é simplesmente formidável, talvez potencializado por se tratar de uma história real. Algumas dificuldades nas primeiras 3 ou 5 páginas, depois é uma leitura indescritível, a ponto de eu enrolar a leitura nas últimas páginas para tentar esticar o livro um bocadinho mais.
A história de vida do autor é outro ponto maravilhoso.
Mas por que estou falando sobre isso mesmo? ...
Ah! Lembrei-me.
Algumas passagens são tão aplicáveis nessa nossa realidade, que me causa novamente a sensação de que, essencialmente, nada muda.
Ontem eu me lembrava daquele caso do motorista de ônibus de uma linha que fazia Nova Friburgo x Rio de Janeiro. Vamos recordar o caso: Joilson Chagas, em vistoria ao interior do ônibus, encontrou uma pasta com mais de 74 mil reais. Ele prontamente procurou o dono e devolveu o dinheiro. Curioso é que o Joilson estava desabrigado, pois em 2011 houve alguns deslizamentos de terra e a sua casa havia desabado naquela tragédia ocorrida na Região Serrana. Não bastasse isso, a esposa dele estava grávida de 5 meses. Pois bem, tendo feito isso, naturalmente, a empresa se viu no dever moral de homenageá-lo. O impressionante disso tudo, não foi a atitude de Joilson Chagas, isso se chama honra, essa palavrinha que segundo o dicionário Houaiss é “... dignidade e honestidade moral. Marca de distinção ...”. Você que não se lembra desse caso faz ideia do que aconteceu com Joilson? Então, o impressionante disso tudo, foi que ele virou motivo de piada, teve seu crachá jogado dentro do vaso sanitário e no banheiro foi escrito “Chagas Otário”.
Assim como eles não entenderam a atitude de Chagas, eu não entendo a atitude dos tais colegas.Talvez porque a humanidade esteja dividida em legiões, do bem, do mal, dos que têm personalidade, dos que não têm, dos que caem, dos que derrubam, dos dignos, dos indignos...
O que isso tem a ver com o livro?
Uma frase:
“Tenho a demência da dignidade: por amor da minha dignidade me perdi; quero agora ver a que extremo de infortúnio ela pode levar os seus amantes.”
A dignidade é cara porque é rara.
Tem que ter coragem para ser digno, porque, coragem quer dizer “força moral”.
Esse é apenas mais um dos inúmeros mistérios da humanidade, fazemos tudo certinho, sofremos e não nos conformamos.
Talvez porque mesmo sendo dignos, não estamos dando o devido valor à dignidade. Já viu alguém fazer o mal chorando? Pelo contrário, a expressão conhecida é: mata sorrindo.
Mesmo que a dignidade seja vista por alguns como “demência” ela é marca de distinção que atribui pessoas a uma ou outra legião.
É como eu sempre digo: - enquanto houver gente do bem, fazendo o bem, a maldade jamais será unanimidade, e isso dá força e sentido na vida."

Madalena Daltro
autora@globomail.com



site: https://www.facebook.com/madalenadaltro
Silvana Barbosa 06/09/2015minha estante
Resenhão do Bom !




CACAU TOSTES 02/03/2013

Favoritíssimo!
Sabe aquele livro que fica anos e anos guardados, pois foi este o livro ficou muito tempo guardado na estante da minha casa. Sabe o que ocorreu eu o julguei pela capa e vinha outros mais chamativos e lá ia eu ler e no conteúdo alguns me decepcionou outros até gostei mais este eu simplesmente amei.

Este livro me ensinou que literatura e literatura e este merece todo meu mérito.
Á partir do término desta linda e triste história de amor me apaixonei muito mais pela leitura e a cada livro que leio espero resgatar o que senti lendo esta obra de primeiríssima, acredito que não haverá livro que resgate o que senti no começo, no decorrer e no final desta tão deliciosa leitura de "Amor de Perdição".

Nota: 10,0
Lucas Tavares" 03/10/2017minha estante
eita




Amanda Alexandr 11/09/2011

Um mero Ctrl+C e Ctrl+V de Romeu e Julieta, uma obra por si só tola. Tradutor existe pra quê?
19/10/2011minha estante
O enredo me pareceu Romeu e Julieta mesmo




Hel 21/08/2014

Para ser bem honesta, peguei este livro na biblioteca uma vez para escanear a capa (não era essa que aparece aqui), que era fantástica.

Quanto à história... mesmo descontando a linguagem arcaica, e tudo, não achei a obra-prima que todo mundo neste espaço exalta. Pode servir como um estudo da literatura romântica portuguesa, quando muito. Mas pelo prazer de ler, é preferível até mesmo pegar algum romance da coleção Harlequin.
Lilian 14/05/2015minha estante
Já tentei várias vezes lê-lo mas não consigo ir além da page 20 , não dá não consigo concluir a leitura




Mih Del Debbio 22/12/2009

Abandonei...
Eu realmente odeio literatura nacional... há algum tempo tentei ler esse livro pq gostei do título, porém não gostei do conteúdo e não consegui progredir na leitura, acabei por desistir.
Aline Stechitti 30/05/2013minha estante
Talvez seu problema seja com clássicos nacionais, não com literatura nacional. Cuidado com o preconceito, temos ótimos escritores.




Leonardo 14/06/2012

Amor de Perdição, é uma especie de Romeu e Julieta, pois Simão Botelho estava apaixonado por Tereza de Albuquerque. Só que essa paixão tinha uma grande barreira que são suas famílias rivais. Como eram vizinhos, conseguiam namorar escondido da familia, que faziam de tudo para ver os dois separados. O pai de Tereza queria ver sua filha casada com seu primo Baltasar, como não queria casar com ele seu pai a mandou para um convento. Enquanto isso Simão conhece Mariana que acaba se apaixonando por Simão, mas o ajuda para enviar cartas a Tereza. Um dia Simão decide raptar Tereza do convento, e mata Baltazar com um tiro. Então recebe uma pena de 10 anos na India, quando estava no navio descobre que Tereza morre então fica doente e morre também, quando seu corpo é jogado ao mar, Mariana vai junto e morre também.
Historia entediante, o livro é tão chato que parei de ler no meio e fui procurar uns textos sobre ele na internet. Não recomendo pra ninguem. A não ser se você for preso e tenha recebido ele para ler.
Caio.Lucas 21/12/2017minha estante
Tbm achei chatinho, penei na leitura e achei of fim mal executado, fico feliz de saber que a nota aqui no skoob é baixa.




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