Carta ao Rei Dom Manuel

Carta ao Rei Dom Manuel Pero Vaz de Caminha




Resenhas - Carta ao Rei Dom Manuel


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Larissa 17/03/2024

1° leitura literária obrigatória:

Interessante leitura. Percebe-se muito a descrição de fatos, mas será que realmente aconteceram desse jeito?
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Ana Paula 09/08/2023

A carta diz muito sobre como se deu a invasão do Brasil. Essa certidão de nascimento está mais para atestado de óbito.
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isabela1177 17/05/2023

Mais uma contribuição da luci que leu na aula, talvez eu leia depois, mas oh ?ótima descrição do nuestro querido
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Yasmin 18/04/2023

É um registro história. Acho muito bom por mostrar como foram os primeiros dias dos portugueses no Brasil, mas não me cativou por ser o olhar português de tudo isso.
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Melks 13/03/2023

Uma obra de vestibular que eu tive que ler
No fundo no fundo, nem li essa versão, peguei uma de domínio público no Google e joguei no meu kindle.
É uma visão (realista, aparentemente) sobre a natureza Brasil e uma visão (eurocêntrica, obviamente) sobre os nativos e sua suposta falta de língua própria.
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Amanda513 28/02/2023

Li pra Unicamp e sinceramente, achei que seria bem pior.
Não sou muito fã de história, mas eu achei muito interessante, minha parte favorita foi a visão dos portugueses em relação aos costumes do nosso povo e a influência que eles tiveram na nossa crença e religião.
Acho que todo brasileiro deveria ler uma vez na vida.
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bowldelaire_ 01/02/2023

Documento histórico e literário excelente para o estudo de onde se origina a história da literatura brasileira. Tema de discussões atemporais, como o imperialismo, a língua enquanto elemento para imposição de poder e os direitos dos aborígenes que aqui se encontravam antes da chegada dos portugueses, o documento permite destrinchar o gênero carta de maneira excelente.
A este gênero não cabe o compromisso com a verdade, é uma premissa puramente popular que as cartas (enquanto documentos históricos) não seriam de alguma forma mentirosas ou parciais em suas descrições. Aqui, na Carta do Achamento do Brasil a El-Rei Dom Manuel, percebe-se o comportamento persuasivo dos portugueses que aqui atracaram.
É de propósito da carta o convencimento, é preciso que o Rei perceba que é de interesse da Coroa o investimento nas novas terras, mesmo que os portugueses nada saibam de robusto para que se prove as afirmações, são todas pautadas na mera observação e achismo. O perigo desse achismo mora no fato de que os portugueses carregam consigo a visão do homem medieval, portanto, estabelece-se aqui também a visão da missão católica a fim de salvar as almas condenadas.
Uma ótima leitura para se avaliar aspectos narrativos e elucidar algumas discussões contemporâneas.
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ArthurAlves 04/01/2023

A carta
Caminha descreve as belezas do Brasil e também do nosso povo, e também a inocência pelo novo e como são fáceis de influenciar.
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Hermes14 10/11/2022

De fato é um documento importante. Dá pra ver muito bem como se deu o contato entre eles, além de preconceitos da época.
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Emanuel.Müller 07/09/2022

De fundamental leitura para conhecer como decorreu a história do achamento das terras brasileiras pelos portugueses e sua relação inicial com os índios
Antes de começar com a resenha em si, gostaria de introduzi-la com um breve comentário de minha parte. Assim como vi algumas resenhas no Youtube, também li algumas aqui no Skoob, e percebo que é fundamental ressaltar a importância da leitura deste documento histórico que vai para além da leitura de livros obrigatórios para a entrada em uma universidade. Não podemos ter uma confiança total no aprendizado recebido da história a respeito desta matéria do achamento do Brasil, uma vez que os professores da mesma matéria não têm o devido tempo para explicar os fatos com as suas nuances. Por esta razão é fundamental que se leiam os livros a respeito da história do nosso país, pois se trata na identidade enquanto brasileiros. Começando, pois, pela carta, acredito que é um ótimo princípio para tal jornada.

Agora a resenha em si: muitas vezes temos uma visão deturpada de como ocorreu o achamento do Brasil da parte dos europeus. Há quem pense que os portugueses já começaram explorando. Há também quem acredite que os mesmos achavam os índios um bando de burros, a ponto de caçoados. Mas tais impressões não são consonantes as que foram escritas pelo escrivão Pero Vaz de Caminha, que embora tivesse certo resguardo em seu parecer (o que é natural quando não conhecemos o suficientemente alguém ou algo), demonstra uma certa simpatia por eles, conhecendo, pois, que eles eram bons e bem inocentes, sem cair na concupiscência estados nus, a nudez para eles não era motivo de vergonha, a ponto do escrivão dizer “a inocência desta gente é tal que a de Adão não seria maior quanto à vergonha” (CAMINHA, 1999, p. 59).

Importante também destacar alguns pontos de vista da parte dos portugueses. Como se tratava do início do Estado Moderno de Portugal, o pensamento econômico que estava se tendo no momento era o mercantilismo. Sendo assim, acreditava-se que quanto mais metais preciosos tem o Estado, mais que o é. Tal pensamento será questionado com o liberalismo econômico no século XVIII, ainda faltam 2 séculos para isso. Portanto, tendo em vista isto, os portugueses queriam ouro, para enriquecer a própria nação. Por isso vemos que eles tentam descobrir se tinha ouro ou prata aqui no Brasil, mas de início não encontraram nada, de tal forma que Pero Vaz de Caminha profere o seguinte:

“Nela [nesta terra], até agora, não pudemos saber eu aja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios, e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas e infidas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar” (CAMINHA, 1999, p. 61).

Aqui também encontramos o desejo pela evangelização dos índios, que é ainda mais nítida em outras partes da carta. Há quem diga que aqui, nem os nativos imaginavam que aqui começaria a “aniquilação da própria cultura”. Entretanto, tal visão ideológica é limitada e não consegue contempla o fato sem cair em anacronismos. Se queremos saber o verdadeiro pensamento dos portugueses em matéria de evangelização, temos que ver qual é o pensamento cristão católico que eles tinham. Tal pensamento é ignorado por entrar na esfera da teologia e da fé, mas tais matérias eram cridas por eles, tendo, pois, o seu devido valor. Assim como se tem a saúde do corpo, se tem a saúde do espírito. Haveria de negar isso aos índios, ambas as saúdes?

Trago aqui o fundamento bíblico do pensamento dos portugueses, e tal fundamento está presente nos cristãos desde a época dos Apóstolos, antes de Jesus ascender aos seus:
“Ide e evangelizai todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19s).

Os apóstolos levaram tão a sério o mandamento de Cristo, ou seja, do próprio Deus, que São Paulo proferiu tais palavras em umas de suas cartas: “Ai de mim se não pregar o Evangelho!” (I Cor 9, 16). Este era o pensamento dos cristãos desde o início até os tempos de hoje. Portanto, este também era o pensamento dos portugueses. Deve-se ser ler esta passagem, que há pouco trouxe do Pero Vaz de Caminha, a luz destas passagens, se não se tem em vista isso, cair-se-á na visão ideológica de que os portugueses são sedentos por explorar as pessoas na fé. A fé não serve para explorar e extorquir dinheiro (a Igreja não é a igreja do Edir Macedo, com a sua abominável teologia da prosperidade). A fé é para levar as pessoas à salvação. Cristo também ordenou “batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Por quê? Porque é por meio do batismo que nos tornamos filhos resgatamos do Pai no Filho. Se os portugueses pensassem “ah, eles tem o batismo de desejo! Deixe-os assim”, seriam cobrados no tribunal do Senhor, de tal forma que criam que o Inferno estaria a sua espera por não terem aproveitado os talentos dados por Deus (em Mt 25, 14-30). Por isso o apóstolo diz estas palavras e os portugueses a proferem internamente “Ai de mim se não pregar o Evangelho!”.

E a todos os povos da Terra tem as sementes do Evangelho, de tal forma, que quando os portugueses beijaram a Santa Cruz, para que eles vissem o exemplo, os índios fizeram o mesmo (cf. CAMINHA, 1999, p. 51s). Na Santa Missa, os índios imitavam alguns dos gestos dos portugueses, como ficar de pé, sentados e ajoelhados (cf. CAMINHA, 1999, p. 55ss). Em um determinado momento, um índio de 50 anos, junto com outros índios, apontou o dedo para o altar e logo após apontou para o céu (cf. CAMINHA, 1999, p. 56s). Os portugueses queriam dar alguns crucifixos e alguns índios receberam bem, os crucifixos para por no pescoço, mas o padre ensinou-lhes para receber tinham que dar um beijo no crucifixo, e assim eles o fizeram e receberam, porque quisera, os crucifixos (cf. CAMINHA, 1999, p. 57s). Que seria isto se não as sementes do Evangelho dando aos poucos frutos de fé nos índios? Teria sido imposto a fé ou o Espírito Santo a trabalhou no coração dos povos autóctones. A Igreja sempre creu na sementes do Verbo no coração dos homens, e os portugueses, como Pero Vaz de Caminha, foram perspicazes ao notarem que os índios foram tão receptivos à fé, porque de alguma forma, Deus tocou no coração deles e chamou a sua atenção, pois o Espírito de Deus vai onde Ele quer e toca o coração dos homens, a fim de despertar o desejo de conversão e de salvação.

Teria muitas coisas a se falar, mas quem for ler o relato, tem que ler nesta perspectiva, mesmo que não creia no Evangelho. Mas é importante saber disso, para que se possa ler com honestidade, qual era o pensamento religioso que levava os portugueses a quererem evangelizar os índios, e que esta fé é a mesma vinda dos apóstolos que foram aos demais povos da Terra fazer a mesma coisa e que não foi necessário a imposição para assim fazer. E quem agiu pela maneira da imposição, agiu mal e de forma dissonante à evangelização.
A relação entre os índios e os portugueses eram bem pacíficas e com o tempo, os índios em que os descobridores tiveram contato, passaram a ter mais afinidade com eles, a ponto do escrivão dizer o seguinte: “são muito mais nossos amigos que nós seus” (cf. CAMINHA, 1999, p. 53s).

Recomendo a todos a leitura! E leiam não somente para fins de prova, mas sim para conhecer a história de nosso país a partir de um de seus primeiros registros.
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EduardoCDias 26/06/2022

Documento histórico
Relato histórico do primeiro contato dos portugueses com essa terra e com os índios, assim como alguma descrição dos índios, seus costumes, das aves, da flora..
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Kushi 19/04/2022

Para quem gosta é bem legal
É um documento histórico importantíssimo, mas é bem chatinho de ler ksksksks.
Li pelo vestibular, e sinceramente se não fosse por isso dificilmente leria.
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lumelowb 12/03/2022

É a nossa história!
Com toda certeza, não é um livro de entretenimento, mas, sim, a nossa história, a história do Brasil.

Sempre me perguntei como foi a chegada dos portugueses a essa terra estrangeira e diferente. Durante toda a leitura fiquei imaginando esse momento de choque cultural. O "novo Éden" estava bem ali, diante de seus olhos.

Momentos como a roda de dança que eles fizeram com os indígenas (o cara dando cambalhotas foi o auge KKKKKKK), as tentativas de comunicação entre eles, os nativos cuspindo o vinho e os alimentos feitos com farinha de trigo foram sensacionais KKKKKKKKK.

Porém, como nem tudo são flores, esse foi o início de um momento sangrento e hostil. As coisas poderiam ter sido diferentes, com toda certeza... Mas, infelizmente, o homem é ganancioso. Exploração, morte, imposição de culturas e costumes. Essa é a nossa verdadeira história... Os "momentos mágicos" que a escolta de Pedro Álvares Cabral e os indígenas viveram aqui, em nossa terra, durou pouco tempo. Mal sabiam (os nativos) o que estava por vir.

Leitura extremamente necessária para o conhecimento de nossa história.
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