Origens da Fundação

Origens da Fundação Isaac Asimov




Resenhas - Crônicas da Fundação


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Alvaro 16/04/2015

Asimov asimoveando
O livro 2 da odisséia "Fundação" conta a continuação da história de Hari Seldon, criador da psico-historia e do plano para remediar, de maneira mais rápida, a destruição iminente do império galático e os seus vinte e cinco milhões de planetas, fazendo com que a humanidade sobreviva ao período de trevas.

Dá detalhes do período em que Seldon e sua família (Dors, Raych e Wanda) viveram em Trantor, capital do império. Tem como ponto alto, os dois primeiros capítulos (Eto Demerzel e Dors Venabili - que tem a cena mais triste do livro). É um livro para dar base a maior trilogia da história - explicado no prefácio do livro. O quinto livro que eu comprei e o segundo de sete.

A genialidade de Asimov é vista pelo fato de conseguir colocar a história da humanidade (a queda do império romano, entre outros fatos), e modificar para o espaço, fazendo com que o imaginário, os locais e as possibilidades seja inúmeras.
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Wally 16/04/2015

Nossa esse livro fecha muito bem toda a série da Fundação, depois que você acaba de ler ele, até dá uma ponta dá um misto de alegria e tristeza por ter acompanhado toda a série, e finalmente ter chegado ao fim, mas sem sombra de dúvidas essa série é uma das melhores superando até mesmo O Senhor dos Anéis. Todo o universo que Isaac Asimov criou é realmente bom, só de pensar a humanidade como um império galático através de vários mundos, e depois prevendo a sua queda é incrível. Ótimo livro e série em geral.
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etsilvio 08/09/2016

O fim, o começo.
Não foi o melhor livros dos 7, mas certamente deu uma ideia dos amores e dessabores pelos quais Seldon teve que passar para que a Fundação tivesse início. Todo o sacrifício feito, todas as pessoas que passaram por sua vida, o amor pelo Império: tudo isso foi o que motivou um Seldon já idoso e cansado a continuar e perseverar. Uma saga literária digna do Mestre Asimov, que encerro com tristeza e já saudades de todos os fantásticos personagens criados.
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Paulo 12/07/2017

7 livros. Uma trilogia e duas duologias. Para mim, ler Origens da Fundação foi um marco. Quando eu terminei de ler o livro fiquei emocionado: triste por ter que deixar um universo e personagens dos quais tanto me apeguei; e feliz com o fim de uma longa jornada. Certamente não é o melhor livro da série, mas a obra possui um profundo teor saudosista. Acredito que este tenha sido um dos últimos originais escritos pelo Bom Doutor. Isso porque ele está impregnado com alguns temas bem interessantes e que não são típicos de autores mais jovens.

Origens da Fundação é uma coletânea de contos que se passam ao longo da trajetória de Hari Seldon. Não existe uma história coesa, mas o tema do declínio da Fundação está presente. Começamos com um jovem e ativo Seldon e um imponente Cleon II como imperador e no final ficamos com um solitário Seldon e o fraco Agis (e depois um último imperador). Demonstra também o amadurecimento e o declínio dos personagens principais de Prelúdio à Fundação. Talvez este seja a obra até o momento em que Asimov mais desenvolve seus personagens. O amadurecimento da escrita do autor é evidente.

Sinto que o tema que permeia o livro é o declínio não só do Império, mas do próprio ser humano com idade avançada. É clara a associação que podemos fazer entre Seldon e o Império Galático. Talvez esta tristeza iminente fosse algo que assolasse o próprio Asimov. Ele vai perdendo suas pontes com o mundo pouco a pouco; à medida em que aqueles que ele amava morriam, eram assassinados ou simplesmente se dedicavam a outras coisas (como sua neta).

Assim como Prelúdio à Fundação, este livro é riquíssimo em detalhes sobre Trantor. Só que ao invés de ser uma jornada pelos vários setores, este se debruça mais sobre as políticas internas. Asimov trabalha com vários conceitos interessantes como a opinião pública, a desigualdade social, a apatia e a ditadura. Ele estuda com clareza como a população ajudou Trantor a entrar em decadência graças a apatia da população e a falta de vontade em buscar mudanças mais urgentes. E isso se reflete na nossa realidade com uma população desinteressada pela política e mais voltada para o "sabor do momento". Asimov escreveu Origens da Fundação na segunda metade da década de 1980. É um período de crise econômica e até ideológica já que a terceira via apontada pelo socialismo soviético chegava a seus anos derradeiros. Muitos intelectuais e idealistas se ressentiram deste contexto entrando em um estado de pessimismo absoluto. Expressões como o "fim da História" são atribuídas a esse período. Essa visão pessimista em contraste com a utopia de volumes anteriores da Fundação permeia muito os anos derradeiros de Seldon.

Os personagens são muito bem construídos e delineados. É o auge da habilidade de Asimov que também pode ser visto em outros livros como Os Próprios Deuses e O Fim da Infância. Desde as principais características dos personagens são apresentadas até as qualidades e defeitos e seus relacionamentos com outros personagens. A história em si é lenta. Asimov sempre teve como característica apresentar os obstáculos para os personagens de forma crescente. É como se eles tivessem que resolver problemas lógicos. Até hoje, apesar de ser um autor clássico, Asimov é um autor que não agrada a todos. Ele é um escritor do método científico. Por esse motivo os textos dele parecem científicos demais.

Acho válido a leitura de qualquer coisa escrita por Asimov. Mas, existem livros dele que são voltados para determinados tipos de público. Origens da Fundação é um fan service e o fim de uma jornada. Como eu disse no começo da resenha, é o encerramento da trajetória de personagens cujas histórias foram contadas desde os áureos tempos da ficção científica e terminada em uma era de pessimismo e reavaliação de valores. Um brinde ao Bom Doutor!

site: www.ficcoeshumanas.com
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IGuittis 04/03/2020

Acompanhamos o desenvolvimento da psico-história. Ela deixa de ser uma ciência tão incerta quanto em "Prelúdio à Fundação" e começa a tomar forma, e a prever coisas não tão boas para o Império.
Temos mais pulos na história, então vemos o Seldon ali da juventude até sua velhice.
Perdemos personagens queridos e vemos a formação do que encontramos no primeiro livro da trilogia clássica.
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Inn Moura 01/11/2020

Bom, mas lento
Nesse livro acompanhamos 60 anos da vida de Hari Seldon e o desenvolvimento da Psico-história. O livro, apesar de vir logo após Prelúdio à Fundação que é um livro rápido e agradável de ler e que abrange menos tempo na vida do protagonista, não tem o mesmo efeito que o seu predecessor, sendo lento e as vezes até maçante, principalmente por causa das longas descrições que aparentemente o autor tomou gosto por fazer. Porém não o considero um livro ruim, sendo que o protagonista da série principal é a própria Fundação e não Hari Seldon e é justamente por isso que não descarto a leitura totalmente. Nele, podemos ver ao vivo como a Fundação e a Psico-história se desenrolou, como muitas pessoas que passaram pela vida de Seldon foram importantes para esse desenvolvimento, como Terminus foi escolhido para ser o detentor da Enciclopédia Galactica e como tudo acaba se conectando no final. Além da lentidão, minha outra ressalva é sobre como os autores de ficção científica daquela época se empertigavam em função do místico em suas obras, aparentemente o poder mental não explorado e conjecturas sobre o poder de verdadeiros mentalistas fascinavam esses autores, como Arthur C. Clarke e o próprio Asimov, coisas que definitivamente não me fascinam, mas isso é mais gosto pessoal do que qualquer outra coisa. Aconselho a leitura para todos que são fãs da ficção científica e têm em Fundação uma leitura prazerosa de importância significativa no mundo do Sci-fi moderno.
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Luiz.Machado 03/11/2020

Com esse último livro, Asimov nos mostra todos os bastidores do inicio da Fundação é também nos e apresentado mais sobre a vida do Hari Seldon.
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Cello 05/02/2021

Acabou...
E eis que termina a grandiosa saga da Fundação, e quem diria, nada melhor que encerrar contando suas origens!
E tudo o que tenho a comentar é: Quero mais Asimov!
Felizmente sua obra é gigante e por enquanto não passarei "fome".
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Abelhuda 28/02/2021

E lá vamos nós...
E aqui começa a história de como A Fundação foi iniciada e a Psico História do genial e inesquecível Hari Seldon.
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Gabriel 31/03/2021

O ?fim? de uma saga
Para quem leu na ordem de lançamento dos livros, este é o final da saga da Fundação. Na linha do tempo, é o que acontece imediatamente antes do primeiro da trilogia original.

Na mesma pegada da trilogia original, este se passa em um longo intervalo de tempo, trazendo os diversos desafios de Hari Seldon no desenvolvimento de sua Psico-história.

Deliciosa leitura, como todo Asimov. Com certeza necessário para qualquer fã da série.
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samuellima06 24/04/2021

Fechamento de um ciclo
O livro trata de como Seldon desenvolveu a psico-história, os percalços no caminho e como Trantor e o Império começaram a degradar em poucas décadas.

Asimov escreveu o livro nos moldes de Fundação, com vários saltos no tempo, o que dá uma sensação de fechamento de um ciclo, até porque foi o último livro da série, publicado após sua morte.
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Myy 13/06/2021

Acho que fina de era são sempre marcantes né?
Ainda nem acredito que já devorei toda a sequência parece que foi ontem que comecei. O fim de uma era que eu acho que foi concluída com maestria, trazendo tantas informações e questões que sempre ficaram no ar a esse último livro. Você é genial Isaac. ??????
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