As Patricinhas

As Patricinhas Zoey Dean




Resenhas - As Patricinhas


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Aline Maziero 11/02/2012

Megan Smith, 22 anos. Jornalista recém-formada. Em Yale. Diploma conseguido magna in laude, ou seja ela tinha um cérebro brilhante. Mas, toda essa boa reputação na faculdade não é de grande ajuda na hora de conseguir um trabalho, então ela tem de se virar trabalhando na Scoop, uma revista de celebridades, enquanto sonha com o dia em que seu talento será reconhecido em revistas substanciais como a Rolling Stone ou a Rockit, da mesma editora da Scoop, onde todo o seu talento jornalístico é desperdiçado escrevendo as legendas das fotos das celebridades. Para piorar, Megan tem uma dívida estudantil de 75 mil dólares com a universidade.
No meio disso tudo ela tem James, um namorado bonito e carinhoso também formado em Yale. Graças às boas relações de seus pais, James tem um bom emprego e um apartamento legal, só que vocês tem de convir que ELE não é tão legal assim, pois vive no conforto enquanto Megan divide um quartinho com uma amiga.
Como se tudo não pudesse ficar pior, num mesmo dia ela perde o emprego, o apartamento, dinheiro e roupas. Perdida, sem saber que rumo tomar, Megan recebe uma proposta inesperada: tornar-se professora particular das gêmeas Baker, as mais mimadas patricinhas de Palm Beach, mas de quem Megan nunca sequer ouviu falar.
Depois da viagem num jatinho particular, com banheiro impecável e toalhas com monogramas - LL, de Laurel Limoges, dona de uma grande firma de cosméticos - , Megan descobre enfim as condições de seu trabalho: servir de professora particular para as duas meninas mais lindas, mimadas e irritantes que ela já conhecera durante 8 semanas, fazer com que passem no exame de admissão da Universidade Duke e receber para isso uma pequena fortuna. Pro lado das gêmeas, as coisas não são tão boas: ou aceitam as aulas de Megan ou perdem o direito a um herança milionária.
Eu sou fã de um bom chick-lit e este com certeza é um deles. Diga adeus às protagonistas idiotas. Megan é inteligente e engraçada, apesar de fazer coisas estranhas às vezes. Prepara-se para conhecer o mundo dos privilegiados, com direito a tapete vermelho, roupas de princesa, um amigo gay hiper fashion, gêmeas de arrepiar e dois rapazes a fim de você - ou melhor, da Megan. Engraçado que os chick-lits normalmente são leituras leves e engraçadas, mas te fazem pensar e questionar seus valores. Esse é daqueles livros que fala da futilidade sem ser fútil. Me lembrou dezenas de filmes de Sessão da Tarde, como As Patricinhas de Beverly Hills e Como perder um homem em dez dias e um filme dos horários noturnos, mil vezes repetido, Uma Linda Mulher, mas este porque a Megan mesma me lembra, ela se reconhece ali.
Gostei tantos do personagens que queria pedir mais, o desfecho acontece rápido, eu queria saber mais da Sage, da Rose, do Will, do James e da Megan. Mas super recomendo a leitura!

Mais resenhas em
www.letrasdesonho.com.br
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Ale Salvia @estantedaale 17/09/2010

Queria algo mais 'Privileged' eu ADORAVA a Rose no seriado. E no livro, a minha preferida é a Sage, ela fala o que pensa e não tá nem aí. A Megan como na série para mim não é tão agradável, se bem que o Will é beeem melhor no livro.
Bom, chega de comparar! Eu não gosto porque são coisas 'independentes'.
Sobre o livro em si... gemeas são melhores que a Megan. A história é previsivel, mas eu gostei, haha.
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AndyinhA 13/09/2010

Com quem será que ela fica? Afinal ela começa a mentir para os dois e digo uma coisa, nunca ri tanto com a ‘desgraça’ alheia como neste livro. As confusões e enrolações que ela cria e se mete são de outro mundo. Confesso que tinha horas que eu me perguntava – Será que ela realmente vai falar isso? Ou Eu não acredito que ela pode ter inventado algo como isso.

O livro é dinâmico, inteligente e antenado. Como disse no início do post, devido a personagem Megan ser tão parecida conosco, parece que você está lendo uma história de uma amiga ou alguém te contando sobre um conhecido enquanto se faz um lanche no shopping.

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2010/09/poison-books-as-patricinhas-zoey-dean.html
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Lu 25/08/2011

Nada como um bom chicklit pra animar a semana. E "As Patricinhas", de Zooey Dean é um exemplar nos moldes clássicos, como "O Diabo veste Prada", "A Vida é uma Festa" e "O Diário de Bridget Jones". Fofo, mas com humor ácido e uma narrativa esperta e antenada.

E cheio de momentos de "vergonha alheia". Perto de Megan, Bridget Jones não tem do que se queixar em matéria de sorte.

A história é simples, mas gostosa de acompanhar. Depois de tantos juvenis sobrenaturais horrorosos, eu criei uma certa implicância com narrativas em primeira pessoa. No entanto, ver as coisas sob o ponto de vista de Megan foi bacana e serviu para criar empatia que a autora esperava, bem como transmitir a mensagem que ela pretendia enviar para o leitor. Afinal, é muito fácil julgar as pessoas. Especialmente celebridades.

Acho que isso trouxe um molho especial à história. O mundo dos ricos, lindos, fashionistas e famosos frequentemente é retratado em romances desse tipo, mas geralmente de forma crítica. E o legal aqui foi justamente a autora procurar mostrar um outro lado. Isso surpreendeu não apenas a Megan, como a mim também.

Megan é uma boa protagonista. Simpática, inteligente e sarcástica. Nem sempre concordei com ela e com suas decisões, mas tive que bater palmas diante de algumas de suas atitudes. E sua relação com as meninas Baker é mesmo especial.

Quanto à parte romântica da história, achei bonitinha, mas senti falta de algo ali. E é por isso que o livro não vai levar 5 estrelas.

Ainda assim, o livro é muito bom, diverte e rende boas risadas.

Recomendo.
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Cibele 23/08/2010

Esse livro foi um sucesso nos EUA e agora entendo o motivo. A história é divertidíssima e a escrita de Zoey Dean me lembrou muito a da Robin Benway. Algumas situações totalmente embaraçosas acontecem com a personagem. Coisas que me deixaram boquiaberta e me faziam pensar como eu agiria se acontecessem comigo. O livro tem ótimos personagens secundários, como o cozinheiro Marco que é a "fada maricas" da personagem ajudando-a na mentira que ela inventa pra poder se dar bem em Palm Beach. Aqui no Brasil, devo dizer que a tradução da Marcia Heloisa Amarante Gonçalves foi excelente. Ela conseguiu colocar alguns termos engraçadíssimos! O livro também tem alguns romances, mas isso não é o mais importante na história. O foco principal da história é a amizade, o amadurecimento e a família.

Leia mais em: http://www.euleioeuconto.com/2010/08/as-patricinhas.html
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Nana 01/09/2010

Um livro fofo!
Uma delícia de leitura. A estória é divertida, leve e rapidinha de ler. Recomendo para aqueles momentos em que você quer relaxar a cabeça, esquecer os problemas e se entregar a um pouco de futilidade sem culpa! rsrs
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Naty 02/08/2010

www.meninadabahia.com.br
Oh, que teia emaranhada tecemos quando decidimos engendrar mentiras!
Sir Walter Scott

Megan Smith, jornalista formada em Yale, terceira universidade mais antiga dos Estados Unidos e à qual formou alguns dos presidentes americanos, como Bill Clinton e George W. Bush, trabalha numa revista de fofoca. Nada deu certo, desde à formatura. E como se nada mais pudesse piorar, seu prédio pega fogo, ela perde toda a mobília e roupas e ainda é demitida.

No fundo do poço e sem poder sentir autocomiseração consegue emprego, graças à antiga chefa. Não é o emprego dos seus sonhos, mas ao menos é salário é indecentemente alto e não terá despesas extras, já que morará no trabalho.

Seu emprego consiste em ser tutora de duas milionárias adolescentes com o cérebro do tamanho de uma azeitona. As gêmeas Sage e Rose são terrivelmente lindas e igualmente maldosas. Possuem je ne sais quoi. Como ela conseguiria fazer as duas passarem numa renomada universidade, se a única coisa na qual elas se preocupavam eram: qual a roupa da próxima festa?

O sonho de Megan era escrever numa revista de prestígio e se ser tutora possibilitasse isso, que o desafio começasse. Não era nada fácil, convivendo em meio aos ricos e famosos, ela precisava dar uma de atriz para interpretar seu papel com perfeição e conseguir se salvar nessa selva urbana.

Mas aí vem o destino e a faz se apaixonar pelo impossível. Ela realmente gostava das duas megeras e acreditava no potencial delas. Ela gostava de dirigir Ferrari, de se depilar, vestir Vera Wang, Versace... É, é duro se apaixonar pelas pessoas com a qual se pensava detestar e pelo estilo de vida que repudiava.

- Olhe para você. - Ele fez um gesto na minha direção.
Olhei para baixo e depois de volta para ele.
- O cabelo, a maquiagem, as roupas - listou ele. - Megan, você se transformou num clone delas.
- Isso é ridículo.
- Não, faz todo sentido se você parar para pensar - retrucou ele, confiante. - É a Síndrome de Estocolmo, quando o refém se identifica com seus sequestradores. No seu caso, é a Síndrome de Palm Beach, quando o autor se identifica com seus personagens.


Em francês, como bem lembra a autora no livro, a palavra débrouillard é o maior dos elogios que alguém pode fazer. As patricinhas, de Zoey Dean (Bertrand Brasil, 294 páginas, R$ 39,00) é débrouillard. Não é apenas um livro sobre patricinhas e seu mundinho cor de rosa, ou sobre os escândalos por detrás dos bastidores. É um livro, que mostra de maneira super engraçada, que nem sempre o dinheiro compra tudo e que apenas ele não basta para ser feliz. E, como extra, Dean ainda nos oferece um delicado triângulo amoroso. Recomendo.

As Patricinhas originou a série televisiva Privileged, protagonizada por Ashley Newbrough, Joanna Garcia e Lucy Hale, mas foi cancelada após a primeira temporada. O livro e o seriado são bem distintos. A Megan do seriado é meio esnobe e a relação entre ela e a irmã no livro é de complacência, enquanto no seriado é de amor e ódio. Mais ódio do que amor. Nem prefiro dizer qual a minha predileção. 100 % o livro.

P.S.: Quando verem o livro nas livrarias vão se admirar. A capa da internet não faz jus ao vivo e a cores. A capa é sensacional, lembra um vestido drapeado de cetim. E sim, a capa é cintilante, tanto na fronte quanto no verso.
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