Resenhas - O amanhã não está à venda

Inaiara.LAbo 24/04/2020

Embora não seja, parece uma continuação a "Ideias para adiar o fim do mundo". Um texto com reflexões coesas sobre a pandemia por qual passamos, vale a pena a leitura. Só achei curto demais.

Cesar 30/07/2023

O amanhã não está à venda
Essa breve obra, oferece uma profunda reflexão sobre a trágica experiência mundial da Pandemia do COVID-19, que com uma narrativa concisa, aborda o caráter destrutivo da humanidade em relação à natureza, revelando a conexão entre a civilização moderna, sua tecnologia avançada e a destruição implacável do meio ambiente. O autor argumenta contra o antropocentrismo e o pretenso dilema criado entre salvar vidas ou proteger a economia, que está bastante presente na nossa sociedade.

Desse modo, a leitura, embora curta, proporciona uma visão estimulante e crítica sobre ensinamentos que podemos extrair da pandemia, refletindo como nós humanos interagimos com a natureza, bem como as consequências das nossas escolhas compulsivas para um bem-estar humano, sem antes ponderar sobre nossos próprios valores e a preservação da nossa única Terra. Além disso, questiona a idealização de uma humanidade homogênea, alertando para a exclusão e marginalização das diversidades presentes no termo "humanidade".

Em resumo, a obra nos lembra que somos apenas parte da natureza e não seus superiores e nos convida a repensar nossas ações predatórias em relação aos recursos naturais e que a devastação provocada pela civilização tem um preço alto. Assim, com a sua brevidade, "O amanhã não está à venda" é uma leitura esclarecedora e necessária, apresentando as consequências nefastas do exacerbado antropocentrismo e nos deixa um questionamento: queremos voltar para a vida que levávamos antes?

site: https://www.somenteumfilosofo.com/post/cópia-de-ciência-no-cotidiano

Dai 13/05/2021

Bons argumentos
Porém não vejo muito sentido na publicação em livro. Se fosse um livro físico, estaria mais para um folheto.

Vania.Cristina 04/02/2024

Somos apenas parte de um todo
Eu esperava um livro pequeno, mas a leitura foi muito mais rápida do que eu imaginava. Menos de 30 minutos. Por isso não há muito que eu possa resenhar sem invadir a experiência de leitura de cada um.

Trata-se de um texto único feito a partir de três entrevistas dadas pelo autor, em abril de 2020, no início da pandemia do covid 19.

Eu não conhecia ainda a escrita de Ailton Krenak, mas conhecia sua importância para o Brasil, como ativista do movimento socioambiental e de defesa dos povos indígenas.

Nascido na região do Vale do Rio Doce, no território do povo Krenak, o autor vem desenvolvendo, desde a década de 70, um trabalho político de articulação das comunidades ribeirinhas e indígenas. Atuando como jornalista e na militância, conquistou destaque e participou do "Capítulo dos Índios" da Constituição de 88, e, junto à Unesco, da criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.

Esse texto, pode parecer datado por falar do início da pandemia, mas é importante destacar que sua posição, defendida no livro, é anterior ao covid: Krenak acredita que as atividades humanas no planeta devem retroceder tempo suficiente para que ele possa se recuperar.

Antes da pandemia isso parecia impossível, mas a humanidade teve que parar e parou. Retrocedeu. Então não é impossível. Foi feito minimamente, mas foi.

No texto, Krenak discute, dentre outras coisas, o que é ser de fato humano, qual é o preço da liberdade, e que podemos sim entrar na lista dos animais em extinção, porque nada nos separa do restante da natureza. Somos parte dela, estamos tudo e todos, interligados.

Acredito que não podemos esquecer a experiência da pandemia, e já estamos esquecendo. Como espécie estamos correndo riscos, e parece que não percebemos.

Fiquei com vontade de mais Krenak. Foi pouco. Quero ouvir tudo o que ele tem a dizer.

Mariana Orico 29/04/2020

É desse dispositivo que a gente precisa!
O tipo de livro que eu levaria para a sala de aula para debater com professores e meus amigos de Psicologia Que livro!!!!! Consideraria mais um manifesto, pelo tamanho, pela linguagem tranquila e pelo que ele causou em mim: uma vontade de manifestação! Esse livro é bom pra acordar nosso corpo Finalmente um texto para falar sobre o a crise do funcionamento da humanidade, do quanto precisamos mudar nesse quesito. Fala sobre a noção de unidade que perdemos em nós e no coletivo. Me reconheci neste livro e queria que todos pudessem se reconhecer nele também, para começar a gerar mudanças individuais, ocasionando mudanças coletivas! Esse é um bom livro para começar a falar sobre a humanidade, as atividades humanas, a natureza, o capitalismo, necropolitica e o coletivo. Estou muito satisfeita que o li, só queria que tivesse mais

Deise 12/01/2021

"Essa dor talvez ajude as pessoas a responder se somos de fato uma humanidade."

"Governos burros acham que a economia não pode parar. Mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós. Se os humanos estão em risco, qualquer atividade humana deixa de ter importância."

Isadora1232 29/04/2020

Leitura obrigatória em tempos de pandemia
Reflexões necessárias acerca do nosso conceito de humanidade, antropocentrismo e nossa própria relação com a Terra e com nós mesmos. De fato, este é o momento pra refletir e mudar, e abandonar a ideia de "normalidade" (extremamente nociva ao planeta e a nós mesmos) a qual estamos acostumados.
Quem, após ler esse manifesto, continua pensando que este é "o mesmo bla bla bla de sempre" só comprova o quão necessária e urgente é a discussão.

Edmar Lima (@literalgia) 23/04/2020

O amanhã não está à venda
Este é livro é muito interessante e traz uma perspectiva nova sobre a pandemia que estamos vivendo. O autor, por ser indígena, tem uma conexão muito forte com a natureza desde pequeno e por isso percebe os efeitos da doença de uma forma diferente: ela não afeta os outros animais, apenas o seres humanos e por que isso? Um texto claro, intimista e reflexivo sobre as consequências do COVID-19 em um mundo que não pode parar, mas que foi obrigado a isso. Mais atual impossível, recomendo a leitura a todos que desejam acalmar o coração durante a quarentena e tirar esse momento para refletir sobre sua vida e sobre o lugar em que vivemos.

Elaine 10/05/2020

Vidas humanas ou economia? Escolha seu lado.
"Governos burros acham que a economia não pode parar. Mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós. Se os humanos estão em risco, qualquer atividade humana deixa de ter importância."

Livro curtinho, muito importante e necessário nestes tempos de pandemia, que até fala coisas que num primeiro momento parecem óbvias, mas é só você ver qualquer noticia e se dá conta que o que pode ser óbvio para mim, não é para todos, infelizmente!!

Liliane.Alves 11/06/2020

A leitura nós leva a outras fronteiras
Primeiro contato com Ailton Krenak, um pensador indígena incrível

Felipe1503 19/09/2020

O Amanhã não está à Venda
Um breve artigo de Ailton Krenak para refletirmos sobre os rumos que tomaram nossa sociedade. Refletirmos sobre coml o ser humano destruiu aquilo que ele próprio faz parte.
A leitura é bem rápida mas a reflexão é profunda. Uma pena que estou chegandl a conclusão que a humanidade não aprendeu muita coisa com essa pandemia.

Marcela468 04/03/2023

Perdi 3 anos de vida lendo.

Claro foi legalzinho, pensar um pouco mas me senti no twitter com alguém JOGANDO uns fatos e citações e simplesmente tacando palavra ? ??

Chico Jr 03/02/2021

Não recomendo...
Mais do mesmo; só terminei de ler porque são poucas páginas e não pretendo abandonar leituras iniciadas. Algumas reflexões são válidas para a situação da pandemia que assola o Brasil e o Mundo, mas a pequena obra não convence quando estabelece críticas ao governo ou qualquer outra liderança; não basta criticar, tem que apresentar saídas para o problema. Ruim... não recomendo!

Eliza.Beth 15/03/2021

Texto interessante
Trata-se de um texto curto mas muito válido de ser lido.
É bom ler com um pouco de empatia com o mundo e com a humanidade.

Kawan.Felipp 16/02/2021

frases muito impactantes
muito bom para o tamanho dele, Fernando reizinho no audiobook, amei o surto coletivo.