Os últimos melhores dias da minha vida

Os últimos melhores dias da minha vida Gilberto Dimenstein




Resenhas - Os últimos melhores dias da minha vida


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Kelly 05/02/2024

Sobre Os últimos melhores dias da minha vida
Antigamente as pessoas nem se quer falavam a palavra câncer. Elas diziam: ?fulano está com aquela doença?. Os tratamentos contra o câncer estão cada dia melhores, hoje há cura! Mas ainda assim essa doença é triste e pesada. Nesse livro o autor narra como foram os meses após a descoberta de um câncer de pâncreas metastásico. É um livro emocionante, ainda mais porque foi finalizado pela esposa do autor. Gilberto faleceu em maio de 2020 após ter vivido os últimos melhores dias de sua vida ??
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Naira41 11/12/2023

Prepare o lencinho...
Livro lindo, um testemunho da transformação que a proximidade da morte traz. Li imaginando a voz do grande Dimenstein contando suas histórias e passei a admira-lo ainda mais, assim como a Anna Penido. Que casal mais inspirador! Quanta sensibilidade e lucidez... Chorei litroooos, super emocionante : para além da doença e da morte, emociona por falar de vida!
Recomendo muito!
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Herley 26/08/2023

A última impressão é a que fica
Nesse livro/reportagem/carta-de-amor, nascido de uma urgência imposta pela vida, acompanhamos o relato de Gilberto Dimenstein e, ao mesmo tempo, a homenagem in memoriam, de suas reminiscências e do diário que se seguiu ao diagnóstico de um câncer de pâncreas que mudou sua vida e de todos que o cercavam. O livro é escrito num tom casual, como uma conversa, e aqui encontramos a expressão de uma alma que precisa urgentemente fazer as pazes com momentos de sua biografia, com pessoas, e que também precisa registrar seu profundo apreço e gratidão por tudo aquilo e todos/as aqueles/as que amou na vida.

Talvez seja importante ressaltar que as experiências notáveis da vida aqui relatadas são extremamente diferentes daquelas da maior parte da população brasileira, que continua em sua maioria sem acesso a cuidados paliativos ou a proteção social. Que bom que nos momentos de dificuldade, desafio e dor, tanto amor, profundidade e transmutação puderam ser encontrados. É de aquecer p coração saber que uma jornada assim de fato ocorreu, bem aqui pertinho. Oxalá tantos outros e tantas outras também pudessem ter acesso a esse manto protetor quando o tempo frio chega.

Recomendo sobretudo a profissionais de saúde que cuidam de pessoas em estado de alta dependência/fragilidade.
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Andrea 14/04/2023

Gostei muito deste livro. Peço de antemão que me desculpem, mas não sabia quem era Gilberto Dimenstein.

Neste relato autobiográfico, ele relata sua vida, iniciando com a notícia de um grave câncer no pâncreas e como enfrentou todo um processo de busca da cura junto à família e amigos. Este livro é uma declaração de amor à vida.

Gilberto mostra que, apesar do título, seus últimos melhores dias não foram os únicos grandes momentos de sua vida. Ele relata sua vida profissional, suas viagens a NYC - cidade onde quis muito morar- sua paixão por música, pelas obras sociais, pela Vila Madalena e sua vida pessoal, filhos, esposa e neto.

Estes momentos mais difíceis da vida, quando nos encontramos com a finitude, foram os mais profundos e felizes.
Para alguém que, em suas próprias palavras, ?passou a vida toda desconectado, apavorado e ansioso?, a sensação de estar vivo e de poder compartilhar a vida com as pessoas que ama, agregando novo significado à existência, se compara ao momento em que a taturana se reconhece como borboleta.
Vale a pena a leitura.
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Angelo Miranda 11/04/2023

As mudanças que o câncer provoca na vida de uma pessoa
O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein escreveu o livro Os melhores últimos dias da minha vida em parceria com a sua mulher, Anna Penido. O título aparentemente pode ser entendido como um paradoxo, já que nele o jornalista narra os seus últimos dias de vida por conta de um câncer agressivo que começou no pâncreas e se alastrou para o fígado e para os pulmões. Como o protagonista pode ter tido os melhores dias da sua vida numa situação dessas?

O leitor vai descobrir que mesmo o narrador estando prestes a morrer (o seu quadro de saúde era incurável) enxergava aqueles últimos dias como os melhores da sua existência e olha que ele tinha tido nos últimos anos, aos olhos das pessoas, uma vida muito interessante.

Dimenstein morou em Nova York e em Londres. Trabalhou para a Folha de São Paulo. Escreveu livros e ganhou importantes prêmios. Só isso já bastava para que a sua vida fosse recheada de excelentes momentos, porém, logo nas primeiras páginas o leitor descobrirá que embora fosse um jornalista e escritor bem sucedido, ele era, em suas palavras, um analfabeto em relação ao sentimento e ao afeto para com os outros. Fora isso, era uma pessoa viciada em trabalho e muito ansioso, o que tornava alheio as pessoas que estavam ao seu redor e que necessitavam de sua atenção, como a sua mulher e os seus filhos.

A chegada do câncer provocou uma ressignificação da vida do jornalista que passou a ter uma sensibilidade maior em relação ao que estava acontecendo ao seu lado e também as pessoas que estavam ao seu lado. Passou a valorizar os pequenos detalhes que uma vida é recheada: o vento beijando a face quando andava de bicicleta; o recebimento de um chá quentinho; a cama quentinha e espaçosa; o jardim em frente a sua casa (nunca o havia contemplado); os pássaros e os seus cantos atraídos pelo jardim; e principalmente, os abraços e os afetos que recebeu de várias pessoas.

Trata-se de um livro de amor à vida e jamais um livro melancólico e de auto-ajuda. É um livro que nos faz refletir sobre a quão bela é uma vida e o quanto ela se torna surpreendente e rica quando passamos a valorizar os seus mínimos detalhes.

Após a leitura fica a lição de que nós podemos (basta querer, basta fazemos um exercício diário) comemorar e agradecer diariamente tudo o que temos, desde as coisas mais naturais e aparentemente simples, como respirar, escutar o canto dos pássaros, apreciar um banho quentinho, uma cama e um travesseiro gostoso... não precisamos apenas comemorar as grandes conquistas, pois a vida está mais recheada de pequenas conquistas do que grandes. Essas acontecem, mas com uma frequência menor (quantas vezes você troca de emprego para ganhar mais? Quantas vezes se casou? Quantas vezes trocou de carro? Quantas vezes fechou um grande contrato? Quantas vezes terminou uma graduação ou pós-graduação?).

Não espere as grandes conquistas para valorizar a vida. Comece hoje com o que você tem e o que chega até você, pois se por acaso você um dia ter um câncer em que não poderá mais caminhar, tomar um banho sozinho, dormir tranquilo e comer o que quiser, terminará os seus dias satisfeito e em paz e não precisará se lastimar por ter descoberto o prazer dessas pequenas coisas nos últimos dias da sua existência.

site: https://sebomiranda.blogspot.com/2023/04/as-mudancas-que-o-cancer-provoca-na.html
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Karin 26/03/2023

Amor, crueza e elegância estão presentes de forma tão intensa nesse livro que me tirou muitas lágrimas e sorrisos.
Vale muito a leitura!
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Halynka 26/02/2023

Os últimos melhores dias da minha vida
Gilberto Dimenstein foi um escritor, jornalista brasileiro e criador do portal Catraca Livre. Além disto, foi comentarista da Rádio CBN e colunista da Folha de São Paulo. Teve um trabalhado jornalístico voltado para temas sociais e uma estreita relação com projetos educacionais.
Neste livro ele é autor e personagem principal, pois narra a trajetória que vivenciou após a descoberta, através de um sonho, de um câncer que foi a causa da morte do jornalista em 2020.
O livro tem uma leitura fluida e bem convidativa. É como se estivéssemos em algum local em Vila Madalena, na cidade de São Paulo, conversando com o próprio Gilberto.
Como alguns livros na mesma pegada, faz-nos lembrar de nossa finitude e de como aproveitaríamos melhor a vida se aceitássemos melhor, a morte!
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Lari 12/02/2023

Livro incrível
Livro lindo, delicado, e triste. Que precioso saber a história de alguém que soube passar os sentimentos de uma forma linda.
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Juliane.Kuster 15/01/2023

Transformador! Encantador!
Decidi dar 5 estrelas, porque não saberia como dar menos. Não leio muitos livros do gênero e me foge a tudo que já li.

Este livro foi recomendação de uma chefe e amiga, e ela teve razão quando disse que ele muda sua vida. As reflexões que provoca são de uma sensibilidade tremenda. Claro que posso voltar a viver normalmente, como se esse fosse só mais um livro. Porém, enxergar a beleza da vida a torna muito mais especial.

Chorei, mais de uma vez.

Espero poder seguir meu caminho aguçando meus sentidos para apreciar as coisas belas da vida, que normalmente são as mais simples. Espero poder fazer isso gozando de saúde plena, e que isso reflita em meu dia a dia.

Obrigado, Gilberto, Anna e toda a família por trazer esse livro a tona.

Agradeço por estar viva e poder apreciá-lo.
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Arthur Nowakowski 04/01/2023

Que livro lindo e triste. Por já ter enfrentado com meu pai essa situação o livro me tocou profundamente e me fez pensar em tudo que passamos. Recomendo a leitura.
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Fernanda.Malagutti 21/12/2022

Pesado e belo
Não tem como questionar a dialeta de escrita do Dimenstein, brilhante como sempre! Mas a tratativa é um pouco confusa. Notamos um esforço para a compreensão da morte, mas várias vezes me questionei a leveza que o tema era abordado. Lindos momentos de reflexão porém não acredito que tenha sido tão sensato como o que foi escrito. Mas vale a leitura! Recomendo
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Bruna 20/12/2022

O que você faria se soubesse a data da sua morte (ou pelo menos, a proximidade dela)? Gilberto Dimenstein escreve nesse livro, seus últimos momentos após a descoberta de um câncer, que apesar das tentativas de cura, foi devastador. Falar sobre a morte sempre é muito difícil, ainda mais quando é em primeira pessoa. A todo momento me perguntei?se fosse eu, será que também escreveria um livro? Será que encararia esses últimos dias de forma tão poética? De qualquer forma, esse texto é um presente para quem conheceu o jornalista, em especial para sua família. Para nós leitores, é uma reflexão sobre o que estamos priorizando enquanto estamos vivos e com saúde.
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Ju 19/09/2022

Um relato pessoal emocionante
Acompanhar Gilberto pelo tratamento do cancer e conhecer a sua história foi emocionante. Nos leva a acordar para ter uma vida bem vivida
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Fe 26/07/2022

5??
Relacionar-se com a morte é sempre um tema delicado, por isso digo que abrir o coração para uma leitura como essa pode ser ao mesmo tempo transformador e devastador. Eu brinco que viver muito bem e amar demais são as coisas que me impedem de encarar a morte com naturalidade, ora, não quero deixar essa vida na qual sou absurdamente feliz. Mas talvez lá no fim, quando chegarem ?os últimos melhores dias da minha vida? talvez seja justamente por ter amado tão intensamente e acreditado no meu caminho que eu consiga partir com tranquilidade. Nunca se sabe, mas até lá continuarei a juntar minha coragem e me expor a obras como essa: verdadeiras mas especialmente dolorosas, não porque retratam a morte, mas porque falam brilhantemente sobre a vida.
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Gabi 20/05/2022

?Câncer é algo que não desejo para ninguém, mas desejo para todos a profundidade que você ganha ao se deparar com o limite da vida.?

Os últimos melhores dias da minha vida é um relato autobiográfico do jornalista Gilberto Dimenstein, no qual ele narra como o câncer mudou sua perspectiva de vida.
Um livro emocionante, recomendo a leitura.
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