Resenhas - Os últimos melhores dias da minha vida

Mariana 21/12/2020

Viver bem é a melhor vingança.
Um relato de vida, de amor, de esperança... o jornalista Gilberto Dimenstein deixa sua última obra, esse emocionante relato sobre sua luta contra um câncer de pâncreas. Impossível não se emocionar!

thapark 10/01/2021

Gilberto Dimenstein partilha neste livro seus medos, anseios, o que sentiu e como lidou com o diagnóstico de câncer de pâncreas, seu tratamento e desdobramentos à medida que a doença avançava. E de que forma ela contribuiu para modificar seus relacionamentos, repensar sua identidade e permiti-lo aproveitar pequenos prazeres da vida.

mariaritamdantas 27/02/2021

Resenha: "Os últimos melhores dias da minha vida"
Olá, pessoal! Ontem eu terminei de ler "Os últimos Melhores dias da minha vida", livro que me acompanhou durante todo o mês de fevereiro. Li bemmm devagar mesmo, para apreciar a leitura, absorver tudo e porque essa é uma obra delicada que merece ser lida pausadamente, em meio a tantas reflexões e falas sensíveis. Apesar disso, suas 140 páginas podem ser tranquilamente lidas em 1 ou 2 dias: um livro para te acompanhar em uma tarde tranquila e um chá. Peguei emprestado da minha mãe, que gosta bastante do jornalista e autor da obra. É engraçado: vim conhecê-lo esse ano, por causa da escola, mas parece que eu já o acompanhava há muito mais tempo - talvez porque esse livro tenha sido marcante para mim...

"Os últimos melhores dias da minha vida" foi escrito por Gilberto Dimenstein (famoso jornalista brasileiro, fundador da Catraca Livre e autor do meu livro de sociologia, "O cidadão de papel") e sua esposa e companheira de profissão Anna Penido. A obra autobiográfica retrata as vivências de Gilberto ao descobrir que está com câncer a partir de um sonho. A partir daí, podemos acompanhar suas reflexões sobre a vida e sobre o que ele aprendeu com a doença, do que ele se arrependeu e qual legado ele quer deixar. Além disso, ele também retrata a morte e sua perspectiva sobre ela, além de como ele se sente com a certeza de que irá falecer (ele morreu em 29 de maio de 2020, após 9 meses de luta contra o câncer). O livro também conta com delicadas ilustrações de Paulo Von Poser, o que deixa a leitura ainda mais dinâmica e sensível.

O livro é dividido em três partes: na primeira e segunda partes, ele retrata a descoberta do câncer e o que aprendeu com a doença. Gilberto Dimenstein conta como ele lidou a enfermidade e seu avanço, além de falar um pouco sobre o seu cotidiano antes e depois da doença. A terceira e última parte retrata a morte e como ele lidou com a certeza da proximidade do ponto final. Além disso, a obra ainda conta com uma carta belíssima e emocionante de Anna para seu falecido marido, onde ela fala sobre a história de amor dos dois (que é muito bonita, por sinal. Coisas do destino, penso eu) e sobre como ela está lidando com a situação.

Arrisco-me a dizer que este foi um dos livros mais sensíveis que eu já li, daqueles que tocam no fundo da sua alma. Acredito que vejo a vida de forma diferente agora. Um livro marcante, sem sombra de dúvidas. Impossível não se emocionar com as doces, melancólicas e reflexivas palavras que permeiam a obra! Todos deveriam lê-lo, pois ele carrega consigo lições importantíssimas! ❤

Não é um livro triste. É uma celebração à vida.

RESENHA DISPONÍVEL NO MEU BLOG ;)

site: https://sementesliterariasbooks.blogspot.com/2021/02/os-ultimos-melhores-dias-da-minha-vida-resenha.html

andrealog 14/03/2021

Não é uma leitura fácil, mas vale a pena
Você conhecia alguma coisa sobre Gilberto Dimenstein? Se sim, esqueça tudo porque o homem que aparece no livro não tem nada da celebridade do importante jornalista e fundador do Catraca Livro. É um Gilberto ainda mais gigante, ainda mais cativante, que nos pega pela mao desde a primeira palavra para ensinar a importância de cada momento da vida.

Gomes 06/04/2021

Morte, com muita vida!
É uma texto muito intenso. Que deixa as emoçoes bem afloradas. Uma mistura de esperança, tristeza, incerteza e muita, muita felicidade.
Uma narrativa linear, que não requer muito esforço para ser entendida. Linguagem clara, sem ser concisa. Há momentos de muita objetividade e, momentos de muita subjetividade.
O que marca, no entanto, é o quanto todos os envolvidos estão sentindo, sentindo e sentindo.
Indico sem medo de decepcionar quem lerá!

Eleonardo 08/04/2021

Viver é a melhor vingança
Esbarrei com esse livro nas buscas da Amazon por um acaso (ou não). Conta a história de um jornalista de renome e sua luta contra um câncer. Mas o livro vai além disso, nos mostra a importância de valorizar cada particularidade da nossa vida. Vale a leitura!

Rosyane.Rodrigues 12/05/2021

Bio inspiradora e emocionante
 "me arrisco a afirmar que os melhores dias vividos após o câncer foram mais cúmplices, profundos e felizes justamente porque transcorreram em um cenário de anormalidade".

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Gilberto Dimenstein foi meu ídolo durante o tempo de faculdade de jornalismo. Li "A aventura da reportagem", "meninas da noite" e "cidadão de papel". Me formei,  comecei a trabalhar e o olhar ficou mais crítico. Perdi o "contato" com o meu ídolo. Ler "Os últimos melhores dias da minha vida" foi reencontrar um velho conhecido.

A biografia de Dimenstein é escrita pela também jornalista Ana Penido, sua esposa, baseada em depoimentos que ele deixou gravados. Se você é do time que não consegue nem pronunciar a palavra "câncer", passe essa leitura. Se esse tema não é  tabu pra você, siga em frente. Nas 134 páginas o jornalista nos conta como foram os seus últimos dias, do momento do diagnostico até a morte.

Luluzinha 03/06/2021

Livro sensível e que relata com muita serenidade os últimos dias do seu autor. Nos deixa com a reflexão sobre a beleza e as oportunidades da finitude da vida. Vale muito a leitura!!!

Lilian 15/06/2021

Finitude
Um livro emocionante. Fala sobre a finitude da vida é nos faz refletir sobre a importância de viver plenamente os momentos em família, os momentos simples. Nos faz refletir sobre a morte e sobre como viver a vida!

Fernando 23/06/2021

O ser humano na forma mais crua
O livro narra uma fase da vida de um paciente com câncer que vai analisando e retirando suas camadas de emoções, erros, acertos...

Lu @disse_umlivro 25/06/2021

Os últimos melhores dias da minha vida
Olha mais um entrando na minha lista de livros lindos e favoritos!

Uma história de dor, sofrimento, mas muita coragem, companheirismo e amor.

Como uma doença pode entrar na vida de uma pessoa, mudar os hábitos de uma família e mesmo assim fortalecer os laços.

Me tirou muitas lágrimas!

Juliana 13/11/2021

Dias de ensinamentos
Excelente livro para quem, como eu, gosta de relatos pessoais sobre processos de adoecimento. O ponto de vista do paciente é sempre um excelente mestre!

Gabi Buarque 23/11/2021

amor
a leitura me levou pra lugares tão distintos. um sentimento de gratidão, compaixão, tristeza, dor, mas, em meio às lágrimas, lendo o trecho final, o amor foi o maior deles. Gilberto Dimenstein, jornalista e ativista renomado, escreve sobre seus últimos melhores dias, após a descoberta de um câncer letal. o livro, seu derradeiro projeto, foi realizado juntamente com Anna Penido, jornalista, especialista em educação, e amor da sua vida.

Martabook 28/12/2021

Gilberto, um renomado jornalista, traz de forma emocionante o seu adoecimento. Um homem que lutou até o último instante, que se colocou disponível para todos os tratamentos de quimioterapia, no intuito de se colocar como ?experimento?, que traz o bairro da vila Madalena sob sua ótica delicada e admirada.
Enfim, um livro que fala de morte, mas traz a vida como coadjuvante.

Eduardo Mendes 07/01/2022

Relato comovente sobre a impotência do homem diante de uma doença fatal
O jornalista Gilberto Dimenstein trabalhou na Folha de São Paulo, na Rádio CBN, e fundou o portal Catraca Livre. Ele fez de “Os últimos melhores dias da minha vida” um relato autobiográfico da sua batalha contra o câncer, que tirou sua vida aos 63 anos em 2020.

É um livro inspirador, bonito e ao mesmo tempo triste. Inevitavelmente te faz pensar em como nossa existência neste planeta maluco é breve. Dimenstein contou com a ajuda da sua esposa Ana Penido, que teve a árdua tarefa de finalizar o livro e publicá-lo. Os Últimos Melhores Dias da Minha vida é uma leitura leve em alguns momentos, crua em sua essência e bastante honesta.

A partir de lembranças, depoimentos e histórias ilustradas pelo artista plástico Paulo Von Poser, Dimenstein reforça que seus últimos melhores dias não foram os únicos grandes momentos de sua vida: experimentou também inúmeras realizações profissionais, viagens, concertos inesquecíveis de música, e a alegria de ouvir o neto chamá-lo de vovô Gil pela primeira vez. Mas estes melhores dias vividos após a descoberta do câncer no pâncreas, foram os mais [*****]mplices, profundos e felizes de todos.

Gilberto conta que “passou a vida toda desconectado, apavorado e ansioso”, a sensação de estar vivo e de poder compartilhar a vida com as pessoas que ama, agregando novo significado à existência, se compara ao momento em que a taturana se reconhece como borboleta.

Tendo minha preferência por livros de ficção, achei uma experiência positiva encarar uma obra de não ficção com um tema tão pesado e intenso. É aquele tipo de livro que te deixa emotivo, mas mostra que ser uma pessoa melhor, ou pelo menos, viver de uma forma melhor só depende de você mesmo.

Um relato comovente e muito humano sobre a impotência do homem diante de uma doença fatal, e também sobre a possibilidade de fazer as pazes com si mesmo. Como ele próprio escreve, Gilberto não deseja o câncer a ninguém, mas sim a mudança de perspectiva que ele traz.



site: https://jornadaliteraria.com.br/os-ultimos-melhores-dias-da-minha-vida/