Vic 28/01/2024
When the time?s right
Esse livro, claramente, me encontrou (ou eu o encontrei) em uma época muito acertada da minha vida, e isso influencia muito na leitura e na aceitação do livro. Acho que, dependendo do momento, essa não vai ser uma companhia muito agradável. Dito isso, vamos à minha percepção.
Eu acho muito bonita a ideia por trás da viagem que resultou na escrita do livro, acho muito bonita a forma como a Liz pôde encontrar três coisas fundamentais viajando para três destinos totalmente diferentes e completamente certos para os propósitos que ela tinha. A Índia, disparado, foi o melhor capítulo do livro pra mim.
Eu, que não tenho uma crença definida e não trago muitos questionamentos sobre essa lacuna, me vi totalmente envolvida com a busca dela pelo encontro de um Deus que estivesse com ela a todo instante, que fosse parte dela e, ao mesmo tempo, ela mesma. A forma como o capítulo foi construído te abraça, te conforta mas também te tira de qualquer zona de conforto que possa existir. Se você estiver aberto ao que foi contado, impossível não sair mudado.
No fim, o que mais me marcou e que vou levar pra sempre comigo é que nunca devemos deixar nossos pensamentos - principalmente os ruins - tomarem as rédeas de nossas vidas. Que o agora é tão fundamental que não faz sentido estar pensando no que eu quero guardar ou viver daqui a uma semana ou um mês, porque esse tempo é tão distante que não me pertence e pode nunca pertencer. Estar presente é o nosso maior presente para o outro e para nós mesmos. Viver o agora é viver plenamente, e quem não quer uma vida plena?