A filha única

A filha única Guadalupe Nettel




Resenhas -


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sophibbm 06/06/2024

Os diversos tipos de maternidade
Esse talvez seja o livro - que eu li até o momento - que aborda o tema maternidade da forma mais real e complexa. Da personagem que não quer ter filhos mas se vê envolvida num cuidado enorme com o filho da vizinha; da mulher que acha que não tá preparada pra ser mãe de uma filha com uma condição especial e encontra uma força que nem imaginava para continuar e permanece feliz com escolha que fez; e da moça que não pode ter filhos e vê na profissão (babá) uma maneira de satisfazer o seu desejo. São tantas nuances, tantas formas de maternar. Achei complexo, delicado, forte, corajoso. Me identifiquei com Laura, em vários aspectos. Ainda, um coletivo feminista - levantando questões como aborto e violência contra a mulher (assuntos que aparecem nas narrativas principais) - serve de pano de fundo para a história.
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Amanda 29/05/2024

Gostei muito da escrita dessa autora. Primeiro livro que li dela. A história é muito fluida, gostosa de ler, e os capítulos curtinhos também ajudam. O final não achei tão espetacular. Mas é um livro muito bom.
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Paola 07/04/2024

"A Filha Única" é um espelho das nossas escolhas mais íntimas e das pressões que enfrentamos como mulheres.

Guadalupe Nettel nos apresenta Laura, cuja determinação em manter sua independência e liberdade ecoa em muitas de nós, especialmente quando confrontadas com as expectativas sociais de maternidade.

A história se desdobra com a amiga de Laura, Alina, que enfrenta uma gravidez delicada e cujos desafios subsequentes trazem à tona conflitos sobre a maternidade.

Nettel explora essas complexidades com uma honestidade brutal e bela, refletindo sobre as alegrias e tristezas, certezas e incertezas que acompanham a decisão de ser ou não ser mãe.

Confesso que o livro me cativou, mas o final me deixou querendo mais.
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Giselle.Marilize 08/03/2024

Interessante?
Interessante, mas não achei um bom final, parece que a autora se cansou e quis terminar logo, sem realmente dar um final, teve personagem que simplesmente sumiu.
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Marcela.Correia 15/02/2024

Quem
Livro de fácil leitura, mas por vezes denso em algumas narrativas voltado para o universo feminino em sua maternidade ou ausência desta.
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Mari Mell_o 09/01/2024

1/24
Gostei bastante desse!
a historia é boa, a escrita é fluida e fácil. os capítulos são curtos e essa é uma das características que mais me agrada nos livros.
ele fala sobre maternidade de diversas perspectivas que acabam por se encontrar no desenrolar da historia. no inicio parece que são só três, mas depois você vai percebendo que outras aparecem. pra além da maternidade, o livro mostra as mulheres por trás das mães - ou das nao mães - e, pra mim, esse é um ponto alto dele.
embalados pela narrativa, também nos damos conta de uma outra discussão que é introduzida e ainda muito pouco falada: a maternagem como ato coletivo e de responsabilidade de toda sociedade. com um olhar para o feminino, a autora levanta alguns debates sobre o nascimento e criação de um filho, puxa fios importantes e deixa meio caminho andado para quem quiser pesquisar e se envolver mais no tema.
é preciso uma aldeia inteira para criar uma criança e é preciso ainda mais para ajudar uma mãe e não deixar com que ela se perca dela mesma no caminho. ??
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luana 03/01/2024

Nós mulheres meio todas as mulheres do livro
?A filha única? foi uma compra aleatória, eu não sabia sobre o que se tratava e nem o que eu deveria esperar do livro, comprei num momento crítico da minha saúde mental e demorei bastante tempo para acabá-lo, mas diria que foi um dos livros mais confortantes que eu já li.

Laura é uma mulher que nunca quis ter filhos, ela acreditava que a maternidade era uma experiência que dividia as mulheres. A mulher tinha sua liberdade e sua individualidade antes dos filhos, depois ela vivia pela criança, isso fez com que ela decidisse que não queria ter filhos.

Sua visão sobre essa situação começou a mudar quando sua melhor amiga, Alina, decidiu que queria ter filhos com o seu marido e, além de querer ter um, ela estava tendo problemas com a fertilidade e fazendo tudo que fosse possível para engravidar.

Com o desenvolvimento da filha de Alina, Inez, Laura notou que ficava animada com aquilo e, quando Alina sofria, Laura notou que também acompanhava essa tristeza, mesmo que Inez não estivesse viva ou existisse individualmente, Laura desenvolveu um sentimento muito forte pela criança. Paralelo a isso, Laura também tinha uma vizinha chamada Doris, ela tinha um filho pequeno que tinha crises de raiva e quebrava tudo enquanto gritava com a mãe.

O livro mostra que, mesmo que a Laura tivesse optado por não ter um filho próprio, ela se sentia mãe e sentia o amor de mãe. Mesmo que ela optasse por se opor a pressão social de que a mulher precisa ser mãe, ela acabou desenvolvendo uma parte desse amor materno por outro personagem do livro.

Isso me fez refletir bastante sobre esse assunto, eu gostaria de ser mãe? Eu gostaria de passar pelas situações que Alina e Doris passavam? Como eu reagiria quanto a elas?

A minha parte favorita da leitura é poder tentar me enquadrar em um cenário qual eu não faço parte porque ele não existe e que me trás dúvidas quais eu ainda não tenho respostas.
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Liane Duarte 27/12/2023

Comecei pensando bem pouco sobre ele, tá na categoria do que eu chamo de "livros pra academia", o seja, hora ou outra vai aparecer uma dissertação/tese sobre ele. Mas me surpreendeu. Claro, tem seus momentos de texto pedante, mas na maior parte é uma leitura agradável. Pra quem ainda não chegou no nivel da crítica trazida pelo livro à maternidade acredito que seja ainda melhor, pois abre esse diálogo na mente. É bem rapidinho de ler, só esperava um pouco mais do final, que fosse mais fechadinho, mas isso é coisa minha que gosto de finais fechados.
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Marê 12/12/2023

O básico que funciona
Não é revolucionário, mas é muito gostoso de se ler. Apesar de tratar um tema um tanto desconfortável e trazê-lo de uma forma pouco comentada socialmente, é uma história que envolve. O enredo é bem desenvolvido e crível, as personagens são bem construídas e a narrativa é rica. A autora é muitíssimo talentosa. É meu primeiro contato com literatura mexicana e foi bem proveitoso.
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Suzane 06/11/2023

Livro sobre filhos e troca de ninhos
Achei a história média, mas fiquei curiosa pra ver o desenrolar, só que parece que a história parou. Sem um final. Kkkkk uma mãe tem uma filha com microcefalia e a amiga dela que não quer ter filhos começa a querer criar o filho problematico da vizinha
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maygiacomo 22/10/2023

A filha única
Acabei de terminar esse livro super rapidinho e estou perplexa, adorei! foi incrível essa leitura, me prendeu do início ao fim, muito feliz que li ele!
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ludmilla_morais 07/10/2023

Adoreeeei
Quis ler esse livro porque o título me chamou atenção. É um livro para quem quer ter filhos? Sim, e não só, é um livro para toda a gente que ver um outro lado da vida cotidiana.

?O que quer que tenha de acontecer, vai acontecer. Ninguém escapa disso.?

Adorei esse livro. Achei uma leitura fluida e no estilo de leituras que são para curtir o momento da leitura, curtir a escrita, curtir a história, que mesmo sem reviravoltas tem sua beleza. É bom demais perceber a riqueza de uma leitura sem que precise ser uma história que te prenda pelas reviravoltas.

O livro conta a história de Laura e Alina, duas mulheres super decididas a não terem filhos, mas as coisas podem mudar, a vida pode tomar outro rumo, e de maneiras diferentes.

Pra mim, esse livro é sobre o imprevisível da vida e a morte, sobre o medo, a perda, relações, sobre se erguer, se reconhecer em determinado lugar, viver a vida que você tem?

Vale a pena a leitura. Não é um livro com uma linguagem ?poética?, como pode parecer quando falo sobre o livro, mas a poesia se faz com as lições e a história do livro.
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