O Guardião de Livros

O Guardião de Livros Cristina Norton




Resenhas - O Guardião de Livros


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Serpassan 18/04/2024

Um visão privilegiada.
Uma história interessante sobre a vinda da Biblioteca Real de Portugal para o Brasil e sobre os bastidores dessa operação... Por alguém que viveu todo esse esforço e dedicação em prol da literatura.
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Thalles.Haydan 22/12/2022

Uma visão emocionante do passado
Com um conceito bem construído e estudado e uma escrita fácil de assimilar, esse livro é sem sombra de dúvidas um livro que vale a pena a dedicação para a leitura se você gosta de história. Devo dizer que se você for ler esse livro, leve em consideração que estamos tratando de um homem branco, português vindo forçadamente para o Brasil no século XIX, ou seja, um protagonista que vai causar ranço, ódio, as vezes até asco...mas com certeza é uma leitura marcante. Vale a pena a leitura.
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Elizabeth Cabanez 08/01/2022

Muito original
Há uns dias postei que ganhei esse livro de um amigo querido, com uma dedicatória super especial, hoje, trago minhas impressões.

Já falei inúmeras vezes, mais que a história, a forma como ela é contada, é o que me encanta num livro.

"O guardião de livros" me fisgou na primeira página, com a narração feita pelo espírito de uma mulher que foi escravizada, a história começa de traz para frente. Amo narrativas não lineares! Principalmente quando o narrador antecipa uma informação, vou ao delírio!

Só que o livro não tem só uma narradora, todos os personagens que atuam efetivamente, na trama, tem seu momento de glória narrativa, achei genial.

O pano de fundo da trama é a mudança da Real Biblioteca Portuguesa para o Brasil, acompanhando a família Real. Um jovem bibliotecário que ama os livros mais que a própria vida atravessa o oceano, a contragosto, nessa empreitada.

Todos os contrastes sociais desse período são retratados de forma sensível no livro, mas o mais genial é que o personagem principal (historicamente ele existiu) é um pária, que não desperta a menor simpatia do leitor e, mesmo assim, capaz de nos prender à história de uma forma inexplicável.

Entre personagens reais e criados pela autora, o romance histórico não é nada clichê, ao contrário fiquei surpresa com a originalidade.

Cristina Norton é uma autora portuguesa que vive na Argentina, recebeu de presente do genial Laurentino Gomes as cartas quSurpree serviram de base para a escrita do livro.
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@vanessachrisostomo 14/11/2020

Gostei muito!
Um romance envolvendo Marrocos, que foi o responsável por trazer livros de Portugal para o Brasil. O livro conta também sobre sua vida no Brasil, sua opinião sobre a cultura e forma de vida dos cariocas. É divertido e prende atenção.
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Raphaela 19/08/2020

Um livro que em cada capítulo te envolve mais, uma história meio real e meio fictícia para ampliar ainda mais a imaginação
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Camila.Ramos 05/06/2020

Amei
Pra quem gosta de história, pois fala do brasil nos primeiros anos de 1800, romance, escravidão... achei emocionante. Se vc n entende a raiz do racismo, esse livro há de te mostrar. Dou 5 estrelas.
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Paty 21/03/2020

Uma biblioteca brasileira
É quase uma biografia romanceada, uma espécie de ficção histórica que mistura a história da vinda da biblioteca real para o Brasil com a corte portuguesa, e os atores envolvidos nesta mudança, alicerçada em documentos históricos como a correspondência trocada entre aquele que exercia a função de bibliotecário e sua família, assim como a narrativa de sua adaptação a vida em terras tupiniquins.
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Lumi Tie | @lumi.reads 12/12/2019

No geral esse livro foi uma grata surpresa. Por causa de uma autora argentina que se naturalizou portuguesa eu acabei me sentindo mais próxima do meu próprio país. Essa é a magia da literatura.

Você pode conferir minha resenha completa no blog, nesse link aqui em baixo :D

site: https://lumireads.wordpress.com/2019/12/12/resenha-o-guardiao-de-livros-christina-norton/
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Rob Gutierrez 02/08/2019

Uma boa surpresa
A autora usa um personagem histórico real (o guardião de livros ) e as cartas escritas por este para sua família, para criar uma estória com o Rio de Janeiro na época da chegada da família real portuguesa como pano de fundo. Mostrando o dia a dia do guardião nesta nova cidade e sua adaptação forçada a está.
A escrita da autora e muito boa, lembra a de livros clássicos do século 19. Caminhando para o fim do livro a autora tira um pouco o foco do personagem principal, o que achei um erro, mas no todo, foi uma boa leitura.
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Nivia.Oliveira 29/06/2019

Eu adoro livro que fala de livros. Este é de Cristina Norton.
Inicialmente pensei que o "O Guardião de livros" se tratava da criação do magnífico Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro, mas não é. Apesar da história ser embasada em cartas reais de um Português que se instalou no Rio, não é possível distinguir a ficção da realidade. O enredo é envolvente. Consegui sentir aquele cheiro de livro velho, sabe? Adoro!
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Nat 28/08/2016

A família real portuguesa já havia fugido de Portugal para o Brasil, mas a biblioteca ficou para trás, esquecida no cais. Em 1811, um bibliotecário chamado Luís Joaquim dos Santos Marrocos, faz a mesma viagem, levando caixas e mais caixas de livros e manuscritos que dariam origem ao acervo que hoje, compõe a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. A viagem, que não foi comemorada por Joaquim, foi difícil e ao chegar no Brasil, ele se depara com uma terra onde nada é capaz de conquistá-lo. Nem a comida, nem os cheiros. Somente uma jovem de boa família parece fazer com que ele esqueça o calor e comece a aproveitar as belezas das terras tupiniquins.

Eu tenho esse livro há um tempão. A capa me deixou curiosa de primeira, mas demorei para ler porque é um daqueles livros cuja temática é típica dos desafios que eu gosto de participar. Valeu a pena esperar, apesar de ter começado a ler meio na defensiva. Arrastei a leitura até o ponto em que Luís Joaquim chega no Brasil. Depois ficou divertido de ler, até porque eu já havia lido A longa viagem da biblioteca dos reis, da Lilia Moriz Schwarcz, que fala da vinda dos manuscritos e livros da biblioteca real portuguesa para o Brasil e o nascimento da Biblioteca Nacional. Gostei dos vários pontos de vista sob o qual o leitor acompanha a história, das diferentes percepções sobre os acontecimentos do livro. A sinopse não diz muita coisa, o que faz pensar que é um livro de ficção, mas quando se abre o livro para mais informações e se descobre que Joaquim existiu, pensa-se que é uma biografia, mas não é, e sim um simples romance baseado em sua vida. Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/08/o-guardiao-de-livros-christina-morton.html
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Thananda 15/03/2016

Uma história do Brasil colônia
A partir de uma rica pesquisa histórica, Cristina Norton nos conta a história de Luís, um arquivista da Real Biblioteca de Portugal que teve sua vida virada do averso quando D. João VI e toda a corte resolve partir para o Brasil para fugir das garras de Napoleão e leva consigo toda a biblioteca que Luís e seu pai Francisco cuidavam com tanto zelo. Luís viu-se obrigado a se separar de sua tão amada terra natal, de seus amigos e familiares para enfrentar meses de viagem num barco de qualidade um tanto suspeita e recriar a biblioteca do rei em solo brasileiro.

De início Luís tem verdadeiro horror à colônia de Portugal, com seu clima quente, ruas imundas e a sociedade brasileira com costumes bem diferentes - e do seu ponto de vista, inferiores- dos seus. Mas isso tudo muda quando ele se apaixona por Ana, uma carioca de família abastada que, junto com ele, descobre o amor e os desejos carnais.

Luís se vê numa relação conflituosa com sua família, pois para eles é inadmissível que ele, um bom português de família tradicional tenha criado raízes naquele país tão distante e selvagem e se casado com uma carioca de linhagem não tão nobre em vez de ter escolhido dentre as famílias conhecidas uma portuguesa para se casar.

Vemos parte da história pelos olhos de Manoel, o escravo comprado por Luís para cuidadar de todas as suas necessidades. Manoel com o tempo passa a se identificar com seu amo numa forma de admiração cega. Ele quer ser como seu amo em todos os aspectos.

Também conhecemos a triste história de Gracinha, a escrava muda de Ana, que para conquistar sua liberdade usa como trunfo um terrível segredo que assombra o casal.

Um livro super interessante, pois por trás do conto, temos os fatos históricos, como o tráfico de escravos da África para as colônias europeias, a reação do povo português em relação à invasão francesa, a fuga da corte para o Brasil e suas consequências, o comportamento da família real no novo lar e todos os acontecimentos importantes da época.

Um verdadeiro achado, tanto para entretenimento como para estudo histórico. Vale a pena a leitura

Recomendo :)

site: https://www.instagram.com/nandatgcs https://twitter.com/nandatgcs
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Sally.Rosalin 07/06/2015

O guardião de Livros
30/2015 - A autora do romance "O guardião de livros", Cristina Norton, é argentina, naturalizada em Portugal. A base para compor o livro, fora outras fontes de pesquisa, foi o presente recebido por Laurentino Gomes, as Cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos. Com esse material, a autora escreveu não apenas sobre a vida de Luís, mas também sobre o cotidiano do Rio de Janeiro do início do século XIX.
No primeiro capítulo "A escrava" é possível ao leitor visualizar a escravidão a partir da captura na África. Os próximos capítulos tratam da invasão francesa, de Napoleão Bonaparte, a Portugal. Então entramos em contato com a família de Francisco José dos Santos Marrocos, bibliotecário na Biblioteca Real da Ajuda em Lisboa e pai de Luís.
Luís Joaquim era desde 1802 ajudante da Real Biblioteca e durante a invasão francesa, serviu na Junta direção Geral dos Provimentos para o exército, e pouco depois, foi nomeado capitão de uma das companhias das Legiões Nacionais. Quando a Família Real decidiu "fugir" para colônia, Luís trabalhava na Biblioteca e ajudou seu pai no empacotamento de 60 mil livros que seriam embarcados. Porém, não foi isso que aconteceu, os livros ficaram no porto e não foram objeto de despojo pelos franceses.
Até a terceira e última invasão dos franceses, a autora nos remete às cenas pitorescas de Portugal, aos acontecimentos após o terremoto de 1755 em Lisboa e ao cotidiano da família dos Marrocos. Em março de 1811 acontece o tema base do livro, a convocação de Luís para levar a segunda remessa de livros da Real Biblioteca para a colônia portuguesa. A primeira remessa foi enviada antes da terceira invasão francesa, pois o Príncipe Regente acreditava que era melhor mandar em duas viagens, para no caso de naufrágios ou ataques piratas. Também deveria ser acompanhada por alguém da biblioteca, que ficaria trabalhando na colônia até que a corte decidisse que havia condições para poderem voltar a Portugal.
A partir daí vamos ter noção da cidade do Rio de Janeiro do início do século XIX e suas transformações pela análise do bibliotecário. O livro tem uma característica interessante na sua narrativa, ora é narrado por Luís, ora por suas cartas remetidas ao seu pai em Portugal, ora narrados por outros personagens. Nelas lemos a descrição de problemas de higiene da cidade, epidemias, violência urbana, escravidão, conflitos entre os brasileiros e portugueses, as intrigas da corte, rebeliões, acontecimentos ocorridos nos países vizinhos, questões políticas e etc.
Nas primeiras cartas, Luís escreve seu desprezo pela terra, seu povo e seus costumes. Sua opinião muda consideravelmente quando apaixona-se pela carioca Ana Maria de Santiago Sousa, de 22 anos, filha de um comerciante português com uma brasileira. Esse fato vai esfriar a relação e a troca de cartas entre Luís e sua família. Se no início, Luís desejava ardentemente voltar à sua Pátria, após o seu casamento escreve elogios sobre a terra e tentar convencer a sua família a se mudar para o Brasil. Ele apoiou a Independência em 1822 e continuou crescendo profissionalmente, sendo em 1838, ano da sua morte, o oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios do Império.
A autora no final, nos agradecimentos, afirma ter inventado situações e personagens, e que guardaria segredo sobre tais. Ainda assim, acho uma leitura interessante para os apaixonados por História, mesmo sendo pelo viés desse personagem melancólico, hipocondríaco, sarcástico que muito contribuiu por meio de sua correspondência, que hoje encontra-se na Biblioteca Real da Ajuda em Portugal.

site: http://sallybarroso.blogspot.com.br/2015/06/diario-literario-o-guardiao-de-livros.html
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Carmita Swire 30/10/2013

A saga da coleção que deu origem à Biblioteca Nacional
Baseada em densa pesquisa histórica, Cristina Norton conta a vinda para o Brasil, em 1811, do bibliotecário português Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, acompanhando uma das remessas de livros da biblioteca do Palácio da Ajuda para o Paço no Rio de Janeiro, onde se instalara, em 1808, a corte portuguesa, fugindo da invasão de Portugal pelos exércitos de Napoleão.
Luiz, a princípio totalmente deslocado no Rio de Janeiro, acaba apaixonando-se por uma carioca, com quem se casa.
Volta a corte a Portugal, mas Luiz permanece no Brasil, com a família que aqui formou, até seu falecimento, em 17/12/1838.
Durante todo o período em que aqui permanece, ele escreve 174 cartas ao pai e 12 à irmã, contando a vida no Rio de Janeiro no início do Séc. 19. Suas cartas são conservadas pelo pai, que as lega à Biblioteca Real do Palácio da Ajuda.

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