Leila 04/12/2022Estou chapada só de ler esse livro! nunca vi tanta droga num lugar só! Senhor! Foram pílulas e mais pílulas além de todos os injetáveis possíveis...muita falta de perspectiva de vida, um livro totalmente desanimador. Se você está depressivo, passe longe disso aqui, please. Porque até quem não está, fica.
A obra é contemporânea e autobiográfica, o autor Nico vai para a Guerra do Iraque meio que por tédio, sim, se voluntaria porque meio que não queria estudar, não queria trabalhar então porquê não ir pra guerra né? deve ser divertido lá! aff. Enfim, temos uma parte da historia narrada nesse período que ele serve no Iraque e outra mais contundente da sua decadência ao regressar e se chafurdar nas drogas (que fique bem claro que ele já era um viciado antes). Assim gente, é um personagem que não gera empatia, não tem carisma, é um pária na vida, uma pessoa que vive em função de se drogar sendo que tem todo um potencial e até mesmo respaldo familiar para ser "alguém", mas simplesmente nunca quis abraçar isso pra si. Eu, Leila, em nenhum momento me solidarizei com ele e fiquei poxa vida, coitado,que vida de merda ou coisa do tipo, porque ele buscou todas as merdas para si próprio. E o que me fez ficar chocada demais era as garotas que orbitavam caras desse tipo, super destrutivas também, meninas que também tinham potencial e se jogavam em relacionamentos assim, onde o que rola é só droga, porque até mesmo o sexo deixa de existir a partir de um certo ponto, porque as drogas matam isso, deixam a pessoa impotente. Aqui já estou fazendo juízo de valor e por isso não falarei mais nada, porque sei que esse problema das drogas já é uma questão social que estamos vivendo, tanto que esse livro é considerado o primeiro grande romance da epidemia de opióides. Muito triste aqui com o rumo de desalento dessa nova geração.
No fritar dos ovos, não curti a leitura não, só me deu ojeriza do personagem e de toda a situação e como mãe uma tristeza enorme em pensar em um filho meu viver dessa maneira.