Voladoras

Voladoras Mónica Ojeda
Mónica Ojeda




Resenhas - Las voladoras


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MelQuezado 05/05/2024

Esse livro foi indicação de uma amiga. Eu gostei bastante. Muita coisa para refletir, partes destacáveis e muitas emoções ao longo do livro. Indico. (Muitos gatilhos o livro)
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ThaiPedroso 01/05/2024

Profundamente belo.
É o livro que vou usar como cabeceira sempre que eu precisar expressar algum sentimento dentro de mim que me faça sentir perdida.
Todos os contos me mostraram como chega a arder ser humana, estar em carne viva todos os dias lutando consigo mesma e com o outro.

Tem um outro conto muito cruel que fala sobre o corpo, sobre como a pessoa se vê, sobre como enxergam e possuem pena do que olham. Me pegou de um jeito terrível, e vai me pegar outras vezes que eu for reler e me doer novamente.

O último conto em como ele aproxima a morte de uma maneira tao violenta do leitor, teve a capacidade de me fazer chorar em posição fetal.

É um livro de contos para a vida toda e sempre vou ter ele como recomendação para quem precisa colocar as dores em algum espaço.
MelQuezado 02/05/2024minha estante
Já quero ler!




Marcus 28/04/2024

À sombra dos Andres
Oito contos bem pesados, tendo como pano de fundo situações lúgubres, velhas crenças e discriminação. A equatoriana Mónica Ojeda é mais uma escritora latino-americana a voltar seu olhar e talento narrativo ao lado sombrio do ser humano.

site: https://www.youtube.com/@BichodePrata
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miri.miri 14/04/2024

?A única coisa que nos divide é o sentido do horrível.?
Conto 1: "As voladoras". Uma narrativa com descrições sombrias e bizarras que me deixou confusa sobre algumas descrições serem matáforas ou não. A escrita de Mônica é diferente de tudo que já vi, ela usa de muitas palavras incomuns as vezes, este primeiro conto é um exemplo de criatividade incrível. Essas criaturas são difíceis de decifrar, até imaginar, isso pode assustar. (7/10)

"O mistério é uma prece que se impõe."

Conto 2: "Sangue coagulado" Uma moça na fazenda, uma criança, ela adora o sangue e vê beleza na violência. Ela tem alguns pensamentos mais do que peculiares. Foi deixada lá pela mãe, por ser estranha, diferente, desde então vive com a avó nesse cenário perfeito pra um filme de terror. Digo tranquilamente que esse é o melhor conto do livro, brutal, mas ao mesmo tempo tem a leveza da narrativa de nossa personagem principal. É chocante e mesmo com essa escrita tão incomum foi fácil de entender, o melhor. Isso é que é um bom terror literário. (10/10)

"Gosto do sangue porque é sincero."

Conto 3: "Cabeça voadora" um ótimo conto sobre bruxas.

"No jardim vizinho, as mulheres pressionavam o pescoço como se quisessem fazê-lo desaparecer. Ela começou a chamá-las de Umas, pois era assim que elas chamavam as cabeças que deixavam seus corpos quando o sol se punha." Nada a acrescentar. Foi um conto curto e simples. (7/10)

Conto 4: "Caninos" aqui mais uma vez fiquei confusa sobre algumas coisas serem metáforas ou literais. Mas isso foi bizarro de qualquer forma, um homem tratado como cão ou um cão tratado como homem? Um jeito estranho de lidar com o luto e também a maneira do alcoolismo mexer com as pessoas. (8/10)

"O pai com focinheira, de quatro.
A mãe com esporas.
Para não vê-lo morder o osso que a mãe jogava, que a mãe pisava." LOUCURA.

Conto 4: "Slasher" provavelmente o mais macabro e explícito com a brutalidade das palavras. Temos duas irmãs e uma delas é surda-muda. O conto já começa com uma das irmãs falando que quer cortar a língua da outra (só coisas leves) vemos o ponto de vista das duas... Elas são meio (muito) loucas mesmo, tem os pensamentos brutais e violentos e fazem apresentações musicais peculiares, com sons de objetos. Mas não é coisa normal não, foi citado que até mataram um gato no "show".

?Um grito é a explosão das palavras? (9/10)

Conto 5: "Soroche" quatro mulheres nas montanhas, quatro pontos de vista, e um caso específico. Uma delas teve um vídeo íntimo vazado na internet... Foi um ótimo conto onde vemos a hipocrisia das pessoas, egoísmo e pensamentos auto depreciativos aos montes de algumas junto de pensamentos gordofobicos de outras. (9/10)

"Abri as asas e fracassei"

Conto 6: "Terremoto" o mais curto e dispensável. Funciona mais no sentido poético do que como história. (3/10)

?Não existe morte perfeita, só a morte?

Conto 7: "O mundo de cima e o mundo de baixo" Esse é sobre um homem que perde a filha e a esposa, ele é um xamã e parece que estamos num pós apocalipse. Ele resolve tentar ressuscitar a filha. A narrativa é muito poética, mas eu não gostei desse, não é bom comparado com os outros, mas não é ruim, só não me interresou. (4/10)

"Por outro lado, nós, homens e mulheres de carne e osso, sabemos que não há força na perda, mas derrota."

No geral é uma leitura cheia de diferenciais. A autora é boa!
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Ed Carvalho 06/04/2024

Livro interessante, diferente, com uma escrita bastante subjetiva, misteriosa e às vezes sombria. É um livro sobre as mulheres e suas dores e amores neste mundo.
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Tamiris Durigan 27/03/2024

Asqueroso
Não entendi o propósito desse livro. Pela sinopse esperava outra coisa e no fim é um monte de conto de gente perturbada fazendo nojeiras. Só não abandonei porque li para um clube do livro.
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Luache 25/03/2024

Voadoras
Ontem, peguei o livro nas mãos. Trechos não reconhecidos, formatação diferente, e as mesmas cabeças voadoras. Não é um terror que dá medo, mas que impressiona. Me pego pensando como será a cabeça de onde saem essas voadoras.
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Kezices 12/03/2024

Foi meu primeiro contato com a escrita de Mónica Ojeda. Foi diferente do que eu esperava e por isso mesmo muito interessante.

Medo, violência de gênero, desejo são alguns dos elementos que permeiam os contos. Fiquei curiosa para ler mais obras dessa autora!
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Valéria Cristina 10/02/2024

De arrepiar
Voladoras é um livro difícil de digerir. Em oito contos, Ojeda conduz o leitor por um mundo que entrelaça o fantástico e o horror.

Sua escrita muitas vezes poética revela cenários recheados de implícitos que envolvem desejos inconfessáveis, atos espúrios, hábitos bizarros, violência, crimes hediondos.


Misticismo, antigos mitos e tradições andinas permeiam as histórias que se passam e cidades, vulcões, charnecas e vilas.

Entre um conto e outro, fiz uma pausa para respirar.

Mónica Ojeda Franco (Guayaquil, 1988) é uma escritora equatoriana. Em 2017 foi incluída na lista Bogotá39-2017 como uma dos 39 melhores escritores latino-americanos de ficção com menos de 40 anos.
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pitypooralfie 01/02/2024

Contos bem diversos do que andei lendo recentemente, e isso foi ótimo! Eu achei incrível o modo como a Mónica Ojeda entrelaçou o macabro com críticas sociais sutis e bem pontuadas.

O grande atrativo, para mim, talvez tenha sido essa atmosfera beirando o horror, o gore. Amei demais o conto voladoras, e senti que poderia passar páginas e páginas imersa nesse universo fantástico. Também gostei muito de sangue coagulado, soroche e, especialmente, slasher.

Estou cada vez mais encantada com a produção de escritoras latino-americanas.
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ogatoleu 19/01/2024

De cabelos em pé
Quando minha mãe era mais nova, minha avó contava a ela a história da luzerna. A luzerna é algo como uma bola de luz misteriosa que tem uma preferência por aparecer em locais sombrios, como cemitérios. Dizia minha avó que era o fantasma de casal de namorados que viviam brigando. Curiosamente, a luzerna existe de fato, como um fenômeno chamado raios globulares. Ainda mais curioso é que, por ser um fenômeno raro e imprevisível, existem poucos dados científicos que o expliquem.

"Voladoras", da equatoriana Mónica Ojeda, é como um resgate de histórias como as da minha avó. O horror latino não é gótico, não é vitoriano, não é Halloween – é algo que pode ser ainda mais assustador e peculiar. Os oito contos desse livro são a mistura duma esquisitice macabra bem particular de Ojeda com histórias contadas tradicionalmente por povos latinos (particularmente dos Andes, que atravessam o país onde foi criada a autora).

Para ler "Voladoras", você precisa desligar o lado direito do cérebro. O surreal desses contos não faz sentido se você pensar demais. Existe uma história por trás de cada conto, mas para que você consiga captá-las, junto com os elementos sensoriais que ela carrega, é preciso primeiro sentir.

Não espere delicadeza de Mónica Ojeda. São contos brutais, que não se reservam a falar de temas pesadíssimos (como aborto, abuso e mutilação). O uso de metáforas, aqui, não serve para atenuar esses tópicos, mas tem o efeito oposto.

Se eu fosse tecer uma crítica, achei o conto “Soroche” fraco em comparação com os demais. Também é o conto em que a autora se distancia mais da sua escrita habitual. Em compensação, “O mundo de cima e o mundo de baixo” merece algum adjetivo como “esplêndido”. Este é o último conto, e pra mim foi sem dúvidas o melhor.

site: instagram.com/ogatoleu
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tiadodudu 15/01/2024

Bizarrices andinas
Contos estranhos com personagens excêntricas em situações que causam incômodo e algumas vezes asco que serve como alegoria da luta pela liberdade feminina.
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Mandark 13/01/2024

Uma nova experiência literária...
O mundo é grande demais pra gente ficar preso em um mesmo ciclo literário de autores e títulos para sempre. Diversificar e buscar coisas novas e diferentes é um caminho gratificante. Nos últimos anos tenho tentando superar as barreiras continentais e mergulhar de cabeça em novas culturas e me abrir pra tudo que pode surgir dessa nova aventura. E foi a partir de um artigo que, por acaso, me deparei com o nome da Mónica. Equatoriana e muito jovem ainda, trazia em sua narrativa um mundo novo, uma nova cultura e uma nova forma de enxergar esse mundo a partir de vivências pessoais e de relatos particulares de sua nação.
Outro atrativo fundamental pra mim diz respeito a escolha dos contos como alternativa para a construção dessa obra. Uma paixão antiga que acendeu meus olhos pra esse livro também.
Finalmente adentrei no livro cheio de expectativas e ansioso por comprovar as diversas críticas positivas que encontrei. E não me arrependi.
Todo o livro de contos tem um percurso complicado pela frente. Manter a harmonia entre as diversas narrativas escolhidas para compor a obra é uma tarefa árdua e os altos e baixos em um livro assim são quase inevitáveis.
Porém, Mónica sabia exatamente para onde estava indo desde a primeira página de "As Voladoras". Indigestos, incômodos e tratando de temas pessoais e perturbadores, os contos desse livro nos apresentam uma mitologia própria dos ambientes andinos e de seus moradores. Rondando montanhas, vulcões, vales e florestas, temos mães, filhas, avós, netas, irmãs, pais... Pessoas dispostas a serem confrontadas com seus medos e anseios.
Para mim os maiores destaques ficam por conta "Sangue Coagulado", "Caninos", "Soroche" e "O Mundo De Cima E O Mundo De Baixo".
Já quero, em breve, ler "Mandíbula", o romance da Mónica que já fiz questão de adquirir. Recomendado!
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Maria 30/12/2023

Perturbador
Cada conto sobre violência brutais que causam tanta revolta que algumas vezes eu quis fazer alguma coisa ? Esse livro vai impreguinar nas entranhas, só espere isso. É muito bom, diferente do que costumo ler e que escolha certa. Só consegui ler rapido porque alugou um triplex na minha cabeça mesmo, mas é muito pesado.
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