Esther 16/07/2020
Temos muito o que aprender com cada uma das mulherzinhas
Digo com propriedade que é impossível não ter a sua irmã preferida. A minha com certeza é a Jo, cuja característica mais marcante é a falta de controle em relação ao que fala. Já Meg se apresenta muito mais delicada e tem um jeitinho maternal para com as irmãs, visto que é a mais velha. O jeitinho tímido e reservado de Beth dificulta o leitor a se apegar a ela, tanto que no começo eu nem ligava muito para a personagem, que acabou me encantando ao decorrer da narrativa. Amy, a caçula, me irritou inúmeras vezes com seu egoísmo escancarado e a vaidade exacerbada, principalmente depois de certa atitude da personagem, acabei pegando um ranço de leve, mas felizmente Amy cresceu e aprendeu com seus erros, o que a tornou muito mais doce e amável. Jo também evoluiu muito, e é interessante saber que é exatamente a personagem inspirada na própria autora, Louisa May Alcott. Laurie também é um amorzinho de garoto e me apaixonei por ele facilmente. Confesso que o livro não é do tipo que te prende e te faz devorar páginas e páginas, mas a leitura é muito gostosa. O que eu mais gostei foi a evolução de cada personagem, da abdicação e reconhecimento de seus defeitos e a maneira com a qual cada uma lidou com isso. Definitivamente temos muito o que aprender com cada personagem, amei, amei e amei.