Uma história feita por mãos negras

Uma história feita por mãos negras Beatriz Nascimento...




Resenhas - Uma história feita por mãos negras


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Dandara 17/03/2024

Uma história feita por mãos negras
O livro traz uma compilação de alguns textos acadêmicos da historiadora e poeta Beatriz Nascimento, organizados por Alex Ratts. Os textos falam, principalmente, das estruturas quilombolas, que foram amplamente estudados por Beatriz durante o seu mestrado
Jei_ 19/03/2024minha estante
Quero muito ler esse!




Jorlaíne 05/12/2023

É uma obra composta de vários artigos da autora.
Os primeiros falam sobre o lugar da mulher negra na sociedade e as desigualdades sociais que fazem parte de sua vida.
Os outros artigos falam sobre a criação dos quilombos e a posterior transformação em favelas.
Personalidades como o Zumbi dos Palmares e Antônio Conselheiro aparecem como representantes de movimentos a favor do povo.
No geral, são artigos curtos. Muitos deles escritos como trabalhos de disciplina da autora durante o curso de pós-graduação.
Uma leitura importante e fundamental para entender a luta do feminismo negro.
Ritaeseuslivros 08/12/2023minha estante
Amei esse livro. E vc?


Jorlaíne 09/12/2023minha estante
Gostei muito, Rita.




Beatriz.Silva 26/11/2023

Uma história feita por mãos negras - Beatriz Nascimento
Que livro incrível, a escrita de Beatriz é perfeita ? ela fala de temas essenciais, conceituando a história, a organização social e a geografia.
Beatriz da voz ao povo negro com esse livro, ressaltando a importância de ter suas histórias contadas por eles próprios.
Amei e já quero ler os outros livros dela.
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/06/2023

Historiadora, professora, poeta e ativista, Beatriz deixou um legado intelectual múltiplo e profundo. Pensadora insurgente, à frente de seu tempo, dedicou-se a resgatar a história do negro no Brasil, algo ainda a ser construído, ela defendia. Uma história negra, feita por pessoas negras, com o intuito de romper com quatro séculos de invisibilização numa sociedade de qual elas participaram em todos os níveis.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559790067
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Malu 28/04/2023

Os textos do livro entrelaçam de maneira geral os temas de relações raciais, quilombos e movimentos protagonizados por pessoas negras ao longo da história do Brasil. São pílulas de aprendizado de uma história que muitas vezes não é contada.
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Romeu Felix 24/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras: relações raciais, quilombos e movimentos. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

Resumo:

O livro "Uma história feita por mãos negras" de Beatriz Nascimento aborda a história do povo negro no Brasil, desde a época do tráfico de escravos até os dias atuais, enfatizando a luta contra o racismo, a criação de quilombos e o surgimento de movimentos negros. A obra é composta por sete capítulos que tratam de diversos temas como a diáspora africana, a escravidão, a resistência negra, o racismo, o abolicionismo, a história dos quilombos, a literatura e a arte negra, a luta por direitos civis e a construção da identidade negra. A autora procura destacar a importância da cultura e da resistência negra na construção da história do Brasil, mostrando a participação ativa dos negros em diversos momentos históricos e ressaltando a importância da preservação da memória e da história negra no país.

Comentário:

"Uma história feita por mãos negras" é uma obra fundamental para entender a história e a luta do povo negro no Brasil. A autora Beatriz Nascimento apresenta um panorama amplo e detalhado sobre a história dos negros no país, abordando temas que vão desde a escravidão até a luta pelos direitos civis. A obra é muito bem escrita e estruturada, o que facilita a leitura e compreensão dos temas tratados. Além disso, a autora faz uma análise crítica da história oficial do Brasil, que muitas vezes ignora a contribuição dos negros para a construção do país. Nesse sentido, o livro é uma importante ferramenta para combater o racismo e promover a igualdade racial no Brasil. Recomendo a leitura para todos aqueles que desejam compreender melhor a história do Brasil e a luta contra o racismo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Gabriela.Pereira 30/08/2022

Uma aula
Do início ao fim o livro vai desmembrando vários pontos da história do negro no Brasil, pontos que não são muito levantados geralmente, principalmente no que tange aos quilombos até os dias de hoje. É uma leitura bem densa, mas livro ensina muita coisa e é bom pra desenvolver mais consciência racial, gostei bastante.
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Rafael 13/02/2022

?Quilombo somos nós?
Organizada pelo antropólogo Alex Ratts, a coletânea de escritos em questão (1974-1994) prestigia o amplo pensamento de Beatriz Nascimento, uma das principais intelectuais negras do século XX.

Da leitura dos textos selecionados, facilmente se percebe as potencialidades da autora. Como historiadora e professora, evidenciam-se o rigor técnico quanto as fontes analisadas e o compromisso didático na transmissão do conhecimento. Enquanto ativista, uma importante voz a denunciar as mazelas que acometem a população negra brasileira, em especial as mulheres (p. 60, 235).

De partida, "Por uma história do homem negro" propõe uma mudança de perspectiva na forma como se estuda temas relacionados ao negro. Ao invés de um reexame sob o ponto de vista da ideologia dominante, há se considerar as próprias necessidades e aspirações do negro no levantamento histórico de sua vivência (p. 54).

Noutros textos, particularmente achei muito rica a abordagem feita por Beatriz sobre quilombos e o movimento de Antonio Conselheiro (passei a ler "Os sertões" em seguida, tamanho o entusiasmo!).

Partindo do modelo africano e da conjuntura escravista da época, a autora apresenta os quilombos como tentativas vitoriosas de reação ideológica, social e político-militar, em nada se relacionando com as perspectivas de mera fuga para o mato, de vida ociosa em contato com a natureza, de liberdade idealizada, de saudade da pátria antiga ou de qualquer outro apelo mistificante (fp. 130-131).

Os laços de solidariedade existentes nesses espaços também se verificariam no Arraial de Canudos, numa sociedade de constituição étnica majoritariamente mestiça, expressa nas populações migrantes do Nordeste prejudicadas pelo processo oficial de imigracionismo externo, pela concentração elitista de terras e pelos ideiais racistas difundidos à época (p. 208-209).

Baseada num sistema tradicional, Canudos fora um quilombo no passado e seu último foco de resistência foi uma colina que se chamava Favela, curiosamente o nome que veio a designar todas as áreas de assentamento social nos morros do Rio de Janeiro (p. 117), sugerindo uma linha de continuidade histórica entre esses sistemas sociais (p. 118).

"[...] o quilombo é o espaço que ocupamos. Quilombo somos nós. [...] Contra todas as forças conservadoras. Quilombo hoje é o momento de resgate histórico. Está presente em nós, entre nós, no mundo. Zambi-ê!" (p. 241)
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alex santos 14/12/2021

Não existe história do Brasil sem negros
Excelente historiadora morta em 1995, Beatriz instiga negros e negras a escreverem sua história, a história do Brasil com mãos negras. Os escravizados construíram este país em uma época em que o trabalho era ofensa, logo, apenas escravizados trabalhavam. Toda a riqueza nacional derva disso.
Apenas com a reescrita da história pelos próprios descendentes dos escravizados é que o racismo será enfrentado.
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