Conchego das Letras 25/07/2017
Resenha Completa
O seriado televisivo terminou em 2014, um episódio que frustrou boa parte dos telespectadores e irritou quase todos os leitores da série, quando os roteiristas ignoraram a ideia lógica da autora e cederam à pressão dos anunciantes.
A resenha de hoje é para corrigir uma falha do Conchego, a série de livros de Charlaine Harris, Sookie Stackhouse, tem milhares de fãs ao redor do mundo, menos no Brasil onde a autora não deu sorte com as editoras e nós do Conchego – eu sendo fã alucinada da série – nunca resenhamos nem os livros nem o seriado.
Vamos por pedaços (vou falar sobre o livro 1, calma).
Primeira coisa. A série tem os seguintes nomes:
The Sookie Stackhouse Novels
The Southern Vampire Mysteries
True Blood (TV show's title)
Sangue Fresco (já já eu explico).
Vou tratar aqui como The Sookie Stackhouse Novels porque todos os 13 livros giram em torno da garçonete telepata, Sookie.
Segunda coisa, o descaso brasileiro com a autora.
Os livros de Charlaine chegaram ao Brasil em 2007 pela Prestígio. Ninguém notou. No ano seguinte a série de tevê explodiu e os livros... Isso aí, a Prestígio sumiu, desapareceu e com isso a série de livros. Chegou a Arx e relançou a primeiro, traduziu e lançou o segundo. Aí mudou de novo e... Chega. Quer ler? Procure a série Sangue Fresco, nome português da série. Lá em Portugal foi lançado em ordem e com títulos respeitando o original inglês.
A produção no Brasil não levou em conta os títulos – dos 13, apenas 2 não têm Dead (Morto). Aqui virou uma zona, ganhou capas estilo Crepúsculo e diagramação digna de Young Adult.
Fim das reclamações.
The Sookie Stackhouse Novels contam a história de uma garçonete, Sookie, órfã de pai e mãe, criada por uma avó peculiar – para não chamar a velhinha de maluca – e com um irmão típico de livros adolescentes.
A jovem Sookie trabalha no Merlott’s, o point da pequena cidade do interior da Louisiana. Tudo acontece – começa ou termina – no bar de Sam, um homem bom, generoso e muito, muito misterioso. A garçonete é até bonita, o problema é que ela pode ler as mentes das pessoas ao redor. Consegue imaginar isso durante um encontro? Na hora do sexo? Saber exatamente o que seu parceiro está pensando pode não ser o paraíso que todos imaginam.
Isso muda quando o alto, carismático, enigmático e desconhecido Bill entra no bar. Ele é a primeira pessoa que Sookie não consegue ler a mente. O que causa espanto, confusão e uma atração imediata.
Voltando para as reclamações (pois é, não era o fim antes. Ops):
O seriado usa sim partes dos livros, mas beeeem distorcido. Coisas que são trabalhadas nos livros são deixadas de lado ou modificadas na série. Até aí tudo bem. Ou quase, o produtor tornou seu personagem uma “gracinha”, quando na verdade ele era... SPOILER.
Nesse primeiro volume os principais personagens são apresentados: Bill, Sookie, Jason, Eric, Tara, Sam, Pam. Ao longo dos livros suas histórias serão esmiuçadas e aí vem a surpresa, porque ninguém é o que parece ser.
Não há, nesse primeiro volume ou nos outros, uma explicação plausível para o surgimento dos vampiros, o que eles são ou como surgiram. Nem para os lobisomens ou metamorfos. Eles simplesmente existem.
site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/07/postagem-tematica-morto-ate-o-anoitecer.html