Eu sou um gato

Eu sou um gato Natsume Soseki




Resenhas - Eu Sou um Gato


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Marcelo 25/08/2022

Boa leitura
Achei divertido, é um tipo de literatura japonesa diferente do que já li. Bastante sarcasmo para criticar costumes da época e a classe acadêmica. Temos o dia a dia de um professor, sua família e seu amigos e vizinhos contada pelos olhos de um gato.
História criativa, inteligente e muito agradável de ler.
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DMorje 11/06/2012

Bom, mas cansativo
Literatura Chinesa – cotidiano, ironia cômica e inteligente – Nota 10!


Você gosta de gatos? Então provavelmente vá se identificar muito com este livro, eu amo gatos, felinos de todas as espécies =^__^=

Ou seja, amei este livro. Da penúltima vez que fui a biblioteca eu peguei este livro para ler, visto que eu queria algo diferente fui na estande de literatura chinesa e quando vi a capa deste livro com o gatinho fofo sentado a varanda, me apaixonei e quis levar >.

edit: com o tempo me cansei, pois ele é meio repetitivo.
Ligia 17/03/2013minha estante
Só uma correção: o livro é japonês. :)




Jonathan 29/06/2014

A narrativa, ambientada no Japão da Era Meiji, descreve um breve período da vida do Professor Kushami, tudo através dos comentários e observações de seu mascote felino.

A linguagem e o vocabulário utilizados são deveras cativantes e carregados de humor afiado e inteligente. O gato sem nome em muitos momentos ri e debocha com escárnio dos humanos ao seu redor e procura explicações para suas atitudes estúpidas. Em minha opinião, os trechos cômicos representam a qualidade que mais se destaca no livro.

Em muitas passagens a presença do gato é praticamente deixada de lado e a narrativa foca nas relações entre o professor, sua família e seus amigos. Porém, inesperadamente e sem cerimônia a "voz" do bichano volta e nos brinda com suas peripécias.
No final, uma calorosa discussão filosófica entre as personagens humanas fecha a obra.

Trecho que destaco: "Ninguém reflete muito para nascer, mas todos sofrem muito com a idéia da morte" Pag 462.
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Val Alves 07/12/2021

Um narrador de quatro patas
O narrador desse longo texto é um gato que não tem nome. Ele mora na casa de uma família que o aceitou, compulsoriamente, como hóspede e aos quais ele chama de "amos".
Osan é o dono da casa e 'amo' do Gato. Ele é um professor,  casado com uma mulher que da qual não demostra nenhuma admiração e que sempre recebe em casa a visita de alguns amigos que compartilham com ele longas conversas,  algumas acompanhadas por chás ou cervejas, mas sempre regadas de muita filosofia,  mesmo as conversas mais triviais. E aqui irei destacar a presença de um personagem que me causou um misto de sentimentos: Meitei. Por vezes o achei desagradável,  mas por fim acabei rindo em muitas ocasiões em que ele apareceu. E isso porque ele é um cara debochado, brincalhão e do tipo que solta algum comentário que não deveria no meio de uma conversa séria.

Imaginei, enquanto lia, que Soseki deveria ter algum gato de estimação,  pois ele o descreve com o tipo de personalidade que a maioria de nós,  donos de gatos, imaginamos ser-lhes peculiar: super crítico, observador, analítico e às vezes até um pouco arrogante. O gato não esconde a raiva que sente por não ter recebido um nome e o quanto acha seu amo - e demais humanos- um estúpido!

"(...) como eu dizia, os humanos são criaturas tolas e, quando com um ronronar felinamente afável me achego próximo a seus joelhos, na maior parte das vezes eles julgam de maneira errada que eu os adoro e não só me deixam agir como eu quero, como por vezes também me acariciam a cabeça."

Em um episódio, ainda nas primeiras páginas , o Gato conta de uma vez em que seu amo cisma em começar a fazer pinturas estimulado por um amigo que estava caçoando dele sem que ele percebesse. E aí surge uma informação importante: o Gato conta que o dono não usou as cores certas para pintá-lo, pois ele possuía uma "pelo com manchas cinza-claro, entremeadas de amarelo" e o dono não usou nenhuma dessas cores, nem "o amarelo nem o preto" ou "tampouco empregou o cinza ou o marrom." Por essa descrição,  pude intuir que o Gato na verdade era uma fêmea,  já que essa combinação não é comum em gatos machos.

A leitura foi, de uma forma geral, agradável.  Há alguns períodos longos onde o gato descreve suas andanças no quintal e na casa dos vizinhos,  além de algumas artes que ele apronta dentro de casa. Das conversas entre os homens dessa estória- as personagens femininas não tem uma participação relevante- alguns momentos reflexivos foram difíceis de compreender. Talvez precise ler mais obras japonesas para conseguir decifrar mais precisamente sua forma de pensar.
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

Vista por felino, burguesia oriental é igual à ocidental
Ao aparecer num terreno baldio, "sombrio, úmido e pegajoso", o gato, narrador deste romance, depois de passar por algumas poucas adversidades, acaba parando numa casa onde é acolhido por Chinno Kushami, o professor mal-humorado e estagnado em sua completa falta de perspectiva. Ridiculariza de maneira demolidora a vida da intelectualidade do Japão da Era Meiji, mostrando a fragilidade do professor e daqueles que o cercam. Sugerindo-se sempre como um ser de raça superior, o gato, com sua pesada munição e ares de dândi, não poupa nada nem ninguém. Sua linguagem é carregada de sarcasmo quando o assunto é o ser humano.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788574481388
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beleza 17/04/2020

Gatos
Não gosto muito, ou melhor, não conheço gatos, prefiro cachorros
Mas o livro é narrado por um gato e a história se passa no Japão
Como sou descendente de japoneses, quis experimentar essa leitura
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Leonardo Bezerra 15/09/2022

O livro começou muito bem e causou uma euforia muito grande pra prosseguir com a leitura. Entretanto, essa euforia foi se diluindo a cada capítulo lido, até culminar em uma ausência de ânimo em seu último capítulo. Gostei muito que o livro é narrado por um gato, mas senti que seu excesso de inteligência - ainda que tendo sido essa a intenção do livro - e as interações humanas muitas vezes entediantes diminuíram meu interesse no livro. O final me causou irritação porque não consegui compreender a necessidade do acontecimento. É um bom livro, mas não para se afogar em expectativas antes de começar.
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iara 19/07/2023

Vim com altas expectativas e no final achei... chato? há passagens com reflexões extremamente interessantes ou necessárias, mas sinto que na maioria das vezes só deixava o livro cansativo e enfadonho. sei da relevância do soseki e espero muito gostar mais dos outros livros como botchan e kokoro, mas esse daqui foi difícil de engolir.
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Heiwas 23/07/2023

O gato mais filosófico que já li
Faz mais de cinco anos que li esse livro e até hoje me lembro bem dele ?ou da sensação que tive ao lê-lo. Foi a primeira leitura que tive em que o protagonista era um gato, um animal normal e não fantasioso. Me impactou tantoa que não pude deixar de resenhar esse livro, mesmo tendo lido há muito tempo.Os pensamentos do felino sobre as pessoas e a sociedade daquela época foram certamente únicos e muito interessante de ler.

Eu gostei muito da leitura e com certeza vou reler ele no futuro.
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Miluiel 28/02/2009

Parei no sexto capítulo. Livro maçante demais, e olha que eu geralmente agüento um livro até o final. Pode ser também que não entendi a proposta do autor. Ou ainda que não seja meu momento para lê-lo.
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erickkiira 05/12/2023

A sociedade japonesa na visão do gato
Soseki sempre faz sátiras a sociedade de sua época,sendo esta obra uma grande sátira a sociedade japonesa na era Meji .
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