spoiler visualizarJu 12/12/2023
SOBREVIVER, SOBRE VIVER.
Há mais ou menos 2 anos eu estabeleço o método de objetivo de páginas lidas por dia em todas as minhas leituras (isso levando em consideração minha rotina e variando a escolha quantitativa dessas páginas de acordo com o livro), assim consigo ter uma organização melhor. Estou comentando isso pq "As costureiras de Auschwitz" desestruturou isso pela primeira vez, eu simplesmente não consegui manter a meta, que no caso seria 30 páginas por dia. A leitura é de vocabulário simples e de fácil compreensão mas o conteúdo é denso (principalmente para nós leitores ativos que o poder de imaginação é mais aguçado), e quando eu percebi deixei livre para manter a quantidade de páginas lidas em aberto.
Os detalhes a cada capítulo me entregou agonia, desespero e todos os sinônimos possíveis disso, mostrou a ousadia e coragem de pessoas que despertaram a vontade de viver mesmo da forma mais sub-humano possível pelo simples fato de tentar sobreviver.
No livro cita por muitas vezes Hedwing Hoss, esposa de um dos comandantes da época que tinha uma superioridade sem igual e usufruía o máximo disso, o que ela não conseguiu prever foi que a ganância de querer viver no luxo em meio ao conflito daria para as meninas (costureiras) meios de tentar escapar de situações e "ganhar tempo" para ajudar o maximo possível de pessoas.
O período nazista parece loucura, né?! Mas foi real! ? Durante toda a leitura lembrei da querida Anne Frank que li anos atrás, que infelizmente não teve final feliz. É histórico, real, pesado, mas além de sentimentos ruins você também irá enxergar a força da amizade e lealdade durante toda a trajetória delas.